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Projeto Dia + Verde vai ter nova edição neste domingo com apoio da Asplan

Estimular a mudança comportamental na promoção de atitudes e práticas sustentáveis. Esse é o objetivo do projeto Dia + Verde, que anualmente, realiza uma ação de plantio de mudas de árvores nativas em áreas degradadas da malha urbana. Este ano, os idealizadores e voluntários do projeto se reúnem neste domingo (03), no Altiplano, nas proximidades da boate da Caixa Econômica Federal, para fazer o plantio de cerca de 800 mudas nativas doada pelo viveiro municipal de João Pessoa, que doou 500 mudas, e o viveiro do Governo do Estado, que doou 300 mudas, além das 50 do projeto. A ação, que nesta edição tem o apoio da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), acontece das 9h ao meio dia.

Criado em 2008, por André Luiz e Hilário Mendonça, numa iniciativa do Ministério Jovem da Igreja Adventista do 7º Dia, com a participação da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA NORDESTE), o projeto já foi responsável pelo plantio de quase 7 mil mudas. A expectativa de voluntários este ano, segundo os organizadores da ação, é a participação em torno de 600 pessoas.

O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, destaca que a participação da entidade na ação reforça o compromisso da entidade com o meio ambiente. “A natureza em equilíbrio nos devolve um ar purificado, um clima mais ameno um solo mais produtivo, enfim, melhor qualidade de vida, por isso, ações como essa de replantio devem total apoio da sociedade e, principalmente, de entidades ligadas ao campo como é o nosso caso”, destaca o dirigente canavieiro.

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Cadastro Ambiental Rural é prorrogado até o fim do ano

O governo federal decidiu prorrogar o prazo do CAR (Cadastro Ambiental Rural) para o final desse ano. O prazo para adesão venceria nesta quinta-feira (31), mas segundo decreto assinado pelo presidente Michel Temer e publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (30), os produtores rurais de todo o Brasil terão até 31 de dezembro deste ano para fazer a inscrição. Quem não aderir ao CAR fica impedido de acessar o Programa de Recuperação Ambiental (PRA) pelo qual fará a recomposição de áreas desmatadas e, sem recuperar o passivo ambiental, não pode recorrer a novas linhas de crédito rural.

O CAR é um registro eletrônico obrigatório para os proprietários de imóveis rurais, e se constitui em um importante mecanismo para implementar o Código Florestal. É através dele que são identificadas as áreas de reserva legal e de preservação permanente nas propriedades rurais do país. Com o cadastro, os órgãos ambientais podem saber quem tem passivo ambiental e quem está seguindo o que determina a lei.

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, diz que a prorrogação do prazo foi uma grata surpresa para os produtores. “O governo já tinha prorrogado o prazo e tinha anunciado que não o faria mais, mas, teve a sensibilidade de entender que muitos produtores ainda não tinham conseguido aderir ao CAR e prorrogou o prazo novamente. Esperamos que até o final do ano todos consigam se regularizar”, destacou José Inácio. O dirigente canavieiro lembra que a Associação mantém um plantão permanente, no Departamento Técnico da entidade, em sua sede, em João Pessoa, para tirar dúvidas e orientar os associados como proceder para ficar em dia com o CAR.

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Indústrias produtoras de etanol hidratado pedem à ANP que libere venda direta do álcool para postos

Na última segunda-feira (28), um documento assinado por diversos sindicatos do setor industrial nordestino ligados a produção de etanol hidratado e pela Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana) foi encaminhado a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) solicitando a urgente revogação do inciso VI e dos artigos 2º e 6º da Resolução nº 43/09. Na prática, o que o setor pede é a liberação da venda direta do etanol hidratado das usinas /destilarias para os postos de combustíveis. Tal medida, além de agilizar a entrega, reduziria o preço do produto ao consumidor, ao acabar com a intermediação das distribuidoras.

Na esteira desta mesma perspectiva, o deputado Mendonça Filho (DEM/PE) apresentou neste mesmo dia, na Câmara dos Deputados, um Projeto de Lei que libera a venda direta do etanol hidratado para os postos. A medida, segundo estimativa do parlamentar, representa uma redução de até 10% do preço do produto ao consumidor final. “Não faz sentido a legislação brasileira obrigar intermediação das distribuidoras, que hoje detém o monopólio da compra e venda do álcool. Essa intermediação gera um custo adicional com a margem da distribuidora, de transporte e da carga tributária, impactando diretamente o consumidor com o encarecimento do preço final”, justificou Mendonça Filho.

Na justificativa do PL, o deputado explica que sua proposta não exclui as distribuidoras do processo. “Elas continuarão a cumprir um papel essencial na negociação de etanol no atacado. O PL visa dar mais eficiência e reduzir o preço final ao consumidor, uma vez que, muitas vezes, as usinas produtoras estão mais próximas dos grandes centros consumidores do que as centrais de distribuição. Nesses casos, a obrigatoriedade da intermediação pelas distribuidoras resulta em desvios e rotas mais extensas e caras do que o necessário”, explica Mendonça Filho.

O presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) e da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, apoia a iniciativa das indústrias e o PL de Mendonça Filho e destaca que com essa venda direta e o produto chegando aos postos com preços mais acessíveis, se estimularia um maior consumo de álcool e, consequentemente, uma maior produção. “Um aumento de produção também significaria mais empregos e, principalmente, um estímulo a uma matriz energética renovável e não poluente, ou seja, essa medida melhoraria toda a cadeia produtiva do setor e ainda beneficiaria diretamente o consumidor que teria um produto de qualidade, não poluente e com preço mais baixo”, finaliza José Inácio.

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