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Banco do Brasil implanta primeira carteira Estilo Agro na Paraíba

Dados do IBGE atestam que em  2022 o agronegócio alcançou uma participação de 24,8% do PIB nacional, o equivalente a uma movimentação de R$ 2,5 trilhões. E um setor tão importante como esse merece atenção diferenciada. E foi partindo desta realidade, que o Banco do Brasil decidiu disponibilizar para os produtores paraibanos uma agência especializada, a primeira com a carteira Estilo Agro da Paraíba. A agência fica na Rua Fernando Luiz Henrique dos Santos, no Jardim Oceania, em João Pessoa e funciona, das 10h às 16h e, desde o dia 1º de Julho, disponibiliza mais essa carteira. O Gerente de Relacionamento Agro, Jucelino Coutinho, responde pelo serviço.

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, elogiou a iniciativa do banco. “O Banco do Brasil dá um passo a frente ao disponibilizar uma agência especializada em atender o agro na Paraíba. Isso ajudará muito na prospecção e formalização de novos contratos. Tenho certeza de que faremos bons negócios”, disse ele.

Jucelino lembra que o Banco do Brasil é o principal parceiro do agronegócio no país, inclusive, por ser executor do Plano Safra, respondendo pela maior parte de todo o recurso que é destinado ao produtor rural no Crédito Rural. “Com essa agência estamos nos aproximando do setor com o compromisso de atender com excelência os produtores, atendo-os em sua plenitude, trazendo as melhores soluções e customizando as vantagens para o produtor, oferecendo um atendimento personalizado. O banco volta a ser protagonista neste processo de atendimento ao produtor rural na Paraíba com a disponibilidade desta agência”, finaliza Jucelino, que é especialista em Agronegócio pela ESALQ-SP.

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Projetos de custeio e investimento para safra 2023/2024 de cana-de-açúcar na Paraíba ultrapassam os R$ 17 milhões

A Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), por meio do Departamento Técnico (DETEC), elaborou 57 projetos agrícolas de custeio e investimentos para a safra 2023/2024, que juntos pleiteiam recursos às instituições financeiras na ordem de R$ 17.009.289,46 milhões. A elaboração de projetos técnico/financeiro para a aquisição de recursos direcionados ao custeio ou investimento para plantio de cana-de-açúcar na Paraíba é realizado anualmente para associados da entidade.

As propostas elaboradas, este ano, pelo DETEC totalizam 57 projetos, sendo 35 de custeio e 22 de investimento. Os recursos pleiteados foram direcionados para o Banco do Brasil (BB), Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Bradesco, Caixa Econômica Federal (CEF) e Sicredi.

O Banco que mais recebeu propostas foi o BB, com 18 projetos de custeio de safra e 17 de investimento, totalizando 35 projetos. Ao Bradesco foram enviados 10 projetos de custeio. Para a CEF foram remetidos três projetos de custeio de safra, enquanto que para o BNB foi enviado dois projetos de investimento. Já para o Sicredi foram direcionados quatro projetos de custeio e três de investimento.

O serviço de elaboração dos projetos é feito pelo geotecnólogo da Asplan e responsável pelos projetos na entidade, Thybério Luna. “Com esse serviço nósoferecemos um suporte técnico-administrativo ao produtor para que ele possa, cada vez mais, investir e custear sua cultura melhorando sua produtividade”, afirma o Diretor Técnico do DETEC, Neto Siqueira.

O DETEC da Asplan funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h00 às 17h00, e fica localizado no prédio sede da entidade, na Rua Rodrigues de Aquino, 267, no Centro de João Pessoa.

Georreferenciamento

O Departamento Técnico da Asplan também realiza trabalhos de georreferenciamento nas propriedades dos associados da entidade e, este ano, já mediu uma área total de 7.913,85 há, totalizando 74 propriedades atendidas pelo serviço prestado de forma gratuita aos associados da entidade.

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Presidente da Asplan afirma que juros do Plano Safra continuam altos para setor canavieiro e recursos para equalização são insuficientes

Mesmo com valores recordes, algo em torno de R$ 364,2 bilhões, o novo Plano Safra só disponibilizou 1/5 dos R$ 25 bilhões requeridos pelo agronegócio para a equalização dos juros. O setor produtivo canavieiro, por exemplo, reforça que os juros ainda estão altos e estima que os recursos equalizados deverão acabar em tempo recorde. “Ano passado, esses recursos com taxas de juros menores acabaram em menos de dois meses e esse ano isso deve se repetir ou até ser ainda mais reduzido”, acredita o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais. O dirigente canavieiro acompanhou o lançamento do Plano, em Brasília, e também reclamou dos juros altos.

José Inácio explica que o giro da cana-de-açúcar é anual, acontecendo apenas uma vez por ano e que diante desta realidade juros de 1,5% ao mês ainda ficam muito altos para o segmento. “O ideal é que a taxa oscilasse entre 5% e 8% ao ano, ao invés dos 12% propostos pelo Plano. Para a gente que só colhe uma vez ao ano, que só tem um resultado financeiro anual, esse patamar de juros é muito alto”, destaca José Inácio.

O dirigente canavieiro sugere, inclusive, que haja um olhar diferenciado para o setor e também defende a regionalização de ações. “Na elaboração destes Planos de apoio ao setor produtivo é preciso levar em consideração particularidades do segmento, tais como, as incertezas climáticas, política de preço, o prejuízo com pragas, com práticas de mercado que muitas vezes desestabilizam o negócio. Agricultura não é comércio e serviço que tem giro todo dia, por isso precisa de um olhar diferenciado do Governo”, defende ele, que acha que também deveriam ter Planos Safras por regiões. “Cada região tem sua particularidade e isso não é levado em consideração”, reforça ele, lembrando que é preciso que o governo aumente o volume de recursos equalizados, sob pena deles serem consumidos rapidamente e não serem suficientes para empréstimos a juros controlados.

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