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Prédio da Asplan encanta o público pelo requinte e beleza de sua decoração de Natal

predio natal2014Com a proximidade do Natal, alguns pontos da cidade ganharam adereços natalinos e iluminação especial. É o caso do prédio de nove andares da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), localizado na bifurcação das ruas Rodrigues de Aquino e Alice de Azevedo, no Centro da capital paraibana. O espaço abriga a sede da Asplan, vários escritórios, conta ainda com e um belo jardim que possui árvores, palmeiras, pinheiros, carro de boi, moenda, caldeira, pés de cana-de-açúcar e outros detalhes que foram extremamente valorizados com a decoração de Natal. Todos os anos, o prédio, chama atenção de quem passa pelo centro da cidade, porque encanta pela beleza da iluminação. Esse ano todo o edifício recebeu uma decoração em cascata luminosa que parte desde a sua cobertura até o térreo.

Segundo a gerente administrativa da Asplan, Kiony Vieira, responsável pelo projeto junto a outros dois funcionários (José Altemar e José Carlos), esse ano a decoração levou 230 unidades de enfeites e 25 mil lâmpadas. No jardim, a opção foi decorar dois belíssimos pinheiros com estrelas luminosas,  transformando-os em árvores de Natal. Na cana-de-açúcar localizada no jardim de entrada, a equipe também transformou a planta em uma árvore de Natal de seis metros, com piscas de led branco e, no topo, uma estrela luminosa na cor verde. Na área do jardim próximo ao auditório, foram iluminadas as palmeiras e, no local do nome ASPLAN, foi colocado um contorno na cor verde para dar maior destaque.

Na área interna do térreo, Kiony explica que foram utilizados festões, laços, piscas e bolas em todas as luminárias do teto e uma árvore de natal foi colocada no hall de entrada do condomínio. Já na parte interna do condomínio, a área foi decorada com  arranjos natalinos nas mesas de canto do hall de entrada dos andares. Na decoração do prédio foi escolhido o formato em cascata com estrelas partindo da cobertura ao térreo. Toda a decoração foi finalizada no dia 28 de novembro e teve a colaboração dos funcionários José Altemar, José Carlos, João Batista, José Luiz e Nícolas Alexandre.

O projeto foi desenvolvido e produzido pelos funcionários do condomínio da Asplan, a decoração já ganhou, em anos anteriores, vários prêmios da entidade ‘Amigos da Cidade Verde do Brasil’ (ACVB-PB) que, com o apoio da Prefeitura de João Pessoa, avalia mais de 100 decorações na cidade. “Decorar o prédio sede da entidade nesta época de Natal já se tornou uma tradição da Asplan. Então, nos sentimos muito orgulhosos de todo esse trabalho, principalmente quando ele é reconhecido pela beleza e pelo esforço de todos os funcionários”, finaliza Kiony, lembrando que a diretoria da entidade dá total apoio a iniciativa.

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IBGE destaca a cana-de-açúcar como produto agrícola que mais movimentou recursos na Paraíba em 2013

cana ibgeO custo de produção da cana foi de R$ 386 milhões em 2013 e ficou à frente do abacaxi, que teve um custo de R$ 325, 6 milhões, e da banana, com um custo de R$ 112,9 milhões

O Brasil bateu recorde em produção de cana-de-açúcar em 2013, chegando a produzir 768.090.444 toneladas do produto, segundo Pesquisa da Produção Agrícola Municipal (PAM) 2013, divulgada na última terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na Paraíba, a safra de cana em 2013 alcançou 6.094.359 toneladas, um aumento de 3,9% se comparada à produção de 2012 que foi de 5.865.365 toneladas. Também por esse motivo, a cana-de-açúcar foi o produto que mais movimentou a economia agrícola no estado. O produto teve um custo de produção (investimento) de R$ 386 milhões e ficou à frente do abacaxi, que teve um custo de R$ 325, 6 milhões, e da banana, com um custo de R$ 112,9 milhões.

Embora tenha se destacado frente a outros produtos como o abacaxi e a banana e continue a ser a cultura mais forte na Paraíba, os dados mostram que os produtores de cana investiram menos em 2013. De acordo com o estudo, o valor da produção de cana-de-açúcar na Paraíba em 2013 foi de R$ 386 milhões, ou seja, 5% a menos que em 2012, quando o setor investiu R$ 407 milhões na produção.

Por outro lado, o rendimento médio da cana no ano de 2013 foi de 49.927 kg por hectare, pouco mais que em 2012 quando o rendimento médio ficou em 46.556 kg/ha. Além disso, a área destina à colheita do produto foi de 122.070 hectares. Em 2012 essa área era de 125.985 hectares, segundo o estudo do IBGE.

Ainda de acordo com o IBGE, o município paraibano que mais produziu cana em 2013 foi Santa Rita, com 930 mil toneladas do produto. No município, o valor da produção foi de R$ 58,5 milhões. A lista segue com Pedras de Fogo (900 mil toneladas), Sapé (855 mil toneladas), Rio Tinto (600 mil toneladas) e Mamanguape (495 mil toneladas).

Na conjuntura nacional, a área destinada ao cultivo da cana em 2013 foi de 10.195.166 hectares e o rendimento médio do produto foi de 75.339 kg/ha. O crescimento da produção em relação ao ano de 2012 foi de 6,5%. O Estado que mais produziu cana foi o de São Paulo, com 434.079.735 toneladas de cana. A participação do estado na produção nacional é de 56%. No Nordeste o destaque vai para o estado de Alagoas, que produziu 28.170.950 toneladas de cana, em uma área colhida de 443.033 hectares e um rendimento médio de 63.3 kg/ha.

Em 2014

Segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab de outubro de 2014, a produção nacional de cana-de-açúcar em 2014 foi menor 5,9% em relação a 2013 (quando o setor bateu o recorde com uma produção de 768.090.444 toneladas) alcançando 695,9 milhões de toneladas. A área destinada à colheita no ano apresenta um acréscimo de 0,9%. O rendimento médio passou de 75.166 kg/ha, obtidos em 2013, para 70.157 kg/ha em 2014, o que representa uma queda de 6,7%.

De acordo com o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), os dados do IBGE ilustram o que o setor já vem mostrando a muito tempo. “A cana-de-açúcar é a cultura mais importante do Estado, é a que mais emprega e gera recursos, por isso mesmo precisa ter um olhar diferenciado das instâncias públicas pelo papel social e econômico que representa”, afirma Murilo.


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Setor sucroenergético discute crise durante audiência pública na Câmara dos Deputados

equipe asplanO presidente da Unida, Alexandre Lima, representou o NE e levou as demandas da região também apresentadas aos governadores eleitos, reunidos  em João Pessoa, na última terça-feira.

O setor canavieiro nordestino esteve representado, na última quarta-feira (10), em uma audiência pública da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. O tema foi “A crise do setor canavieiro brasileiro”, requisitada pelo deputado Paulo Feijó, presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Congresso Nacional. Na oportunidade, o presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), Alexandre Andrade Lima, lembrou que um dos itens constantes na carta dos governadores eleitos do Nordeste, que será encaminhada à presidente Dilma, trata justamente da crise do setor na região. Na ocasião, ele leu o artigo e também destacou a necessidade da liberação dos recursos da subvenção econômica do setor.

Feijó decidiu por promover a audiência pública porque avaliou que a cana-de-açúcar não possui amparo das políticas pública, diferente do que ocorre para outros produtos comerciais como soja, arroz, café, laranja, uva e etc. Durante a audiência, o parlamentar defendeu a revisão da política da formação de preços para a cana, o açúcar e para o etanol, uma vez que tais valores sofrem impactos diretos devido ao atrelamento ao preço da gasolina. “O setor opera até o momento ao sabor das adversidades climáticas e sazonalidade de preço, resultando na insegurança para os investimentos dos pequenos e médios produtores”, comentou Feijó.

Segundo Alexandre Lima, presidente da Unida, o Nordeste precisa de ações estruturantes do governo federal na Zona da Mata nordestina, prejudicada sempre com as recorrentes estiagens na Região. Um de suas propostas apresentadas foi a construção de pequenas barragens para concentrar e qualificar o múltiplo uso da água, inclusive voltada para a agricultura. Além disso, ele também pediu permissão para ler, na íntegra, o item 13 da carta dos governadores eleitos do Nordeste, na qual elenca as prioridades da região para o próximo exercício.

No artigo, os governadores de todo o Nordeste pleiteiam “políticas a serem implementadas junto ao setor sucroenergético no programa REINTEGRA; desoneração do custo previdenciário da folha de salários; restabelecimento da CIDE sobre os combustíveis fósseis; assegurar condições de competitividade para a energia da biomassa da cana nos leilões de aquisição; e o cumprimento das leis 12.999/2014 e 13.000/2014”. Ambas as leis tratam de subvenções econômicas na forma de equalização de perdas tanto para os produtores de cana quanto para as unidades produtoras de etanol. Alexandre Lima ainda tratou do incentivo às cooperativas. “Acho que é uma forma de incentivar o setor, gerar emprego e impostos também”, disse ele, citando exemplos como as cooperativas Pindorama e Pumati.

Para o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, a audiência foi importante, mas ele espera que o encontro não fique apenas no discurso. “A crise esteve no debate dos governadores eleitos no Nordeste e agora também esteve na Câmara. Portanto, está mais que evidente a nossa situação tanto para o executivo quanto para o legislativo. Assim, espero que agora seja feito algo para que a crise seja amenizada. Está na hora de agir e o primeiro passo deve ser a liberação dos recursos da subvenção”, comentou o dirigente.

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