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Presidente da Asplan é vacinado e diz que brasileiro precisa deixar de politizar tragédia e torcer para que mais vacinas cheguem logo

Vacinado no último domingo, em função de estar incluído na faixa etária do cronograma de vacinação contra a Covid-19, o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, disse que é preciso que o  brasileiro deixe de politizar a tragédia da pandemia e torça para que mais vacinas cheguem o quanto antes. “Vivemos uma tragédia mundial, com milhares de mortos, e não devemos neste momento de tanta tragédia politizar a pandemia. Devemos nos unir e torcer para que tudo dê certo, que chegue mais vacinas e num curto espaço de tempo, pois o vírus não vê posição ideológica, status social, nem poder econômico”, disse o dirigente canavieiro que foi vacinado no posto localizado na Escola Municipal Seráphico da Nóbrega, no bairro de Tambaú, em João Pessoa.

O presidente da Asplan, que apóia o governo Bolsonaro, reconhece que o Governo Federal não agiu com a agilidade que a pandemia pedia, mas, argumenta que o momento não cabe ‘chorar pelo leite derramado’, mas correr atrás do prejuízo. “De fato o governo federal não conduziu bem o processo no início, quando deveria ter se precavido e comprado antecipadamente as vacinas, mas, agora precisamos nos unir, torcer para que se resolva o mais rápido possível e jamais fazer política em cima de tanta tragédia”, reforçou José Inácio que está com três primos hospitalizados, em estado crítico por causa do Covid, em hospitais de João Pessoa e de Recife.

O presidente da Asplan tomou a primeira dose da vacina AstraZeneca, da Universidade de Oxford contra COVID-19. A segunda dose, segundo ele, será tomada daqui a 90 dias. “Não senti nenhuma reação até agora, apenas uma dorzinha no local da injeção, normal como qualquer vacina que se toma”, afirmou ele.

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Presidente da Asplan comemora anúncio da UFPR/RIDESA sobre quatro novas variedades de cana-de-açúcar

O anúncio que o Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar, vinculado ao Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade da Universidade Federal do Paraná (UFPR), está prestes a liberar mais quatro variedades de cana-de-açúcar deixou o setor canavieiro paraibano em expectativa. Para o presidente da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, a notícia foi recebida com muito entusiasmo. “A cada nova variedade, surgem novas possibilidades, de melhor adaptação ao solo, de  maior produtividade e também de ampliação do teor de sacarose, de forma que noticias desta natureza sempre deixam o setor em euforia e gera grandes expectativas”, destacou o dirigente canavieiro.

Segundo divulgação da Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento Sucroenergético (Ridesa), que é, atualmente, o principal núcleo de pesquisa canavieira na área do governo federal, desenvolvendo as cultivares denominadas República do Brasil (RB), desde 1992, o Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar já desenvolveu 10 variedades. Entre as vantagens das novas variedades anunciadas agora estão o elevado teor de sacarose, os diferentes ciclos de colheita e as adaptações a vários tipos de solos e ambientes.

O coordenador do programa na UFPR, professor Ricardo Augusto de Oliveira, explica as características de cada uma delas. “Destaco o elevado teor de sacarose da RB056380 e da RB056351, sendo recomendas para cultivo em ambientes de alta a média fertilidade. Ambas possuem ciclo precoce, isto é, podem ser colhidas no início de safra. A RB006970 também tem alto teor de sacarose e apresenta um período de colheita maior, podendo ser colhida do início ao meio de safra. Ela é recomenda para cultivo em ambientes de alta a média fertilidade, com melhores resultados quando cultivada em solos com boa retenção de umidade. Já a variedade RB036152 tem resultados melhores em solos de média à baixa fertilidade. Ao longo dos cortes, ela apresenta elevados rendimentos agrícolas e possui teor de sacarose de médio a alto”, disse Ricardo.

As variedades mais cultivadas no Brasil são a RB867515, desenvolvida na Universidade Federal de Viçosa, seguida pela RB966928, desenvolvida na UFPR. Essa última, liberada em 2010, está presente em 14% da área nacional cultivada com cana-de-açúcar.Ainda de acordo com divulgação da Ridesa, além das quatro variedades criadas na UFPR, a Rede pretende liberar para cultivo, ainda este ano, outras 17 variedades. No total, serão 114 qualidades de cana-de-açúcar RB desenvolvidas em 50 anos de pesquisa pelo setor público.

 

O que muda com o melhoramento genético de plantas

“O melhoramento genético proporciona aumento de produtividade, pois viabiliza o cultivo de plantas mais resistentes a pragas e a doenças e adaptadas para as diferentes regiões produtoras”, lembra José Inácio. Esse processo, segundo o dirigente canavieiro, tem grande relevância para o setor agrícola e, principalmente para a sociedade, brasileira e mundial. São necessários cerca de 15 anos de estudos e pesquisas para obter uma nova variedade de cana-de-açúcar que passa por várias etapas, incluindo envios de sementes para os campos de experimentação, onde são realizadas a germinação das plântulas, a seleção de clones, os ensaios de competição de clones, a avaliação da época de maturação dos clones, a reação às pragas e doenças e depois desses estágios, que levam alguns anos, os clones são multiplicados em ensaios de validação comercial, cuja fase, dura cerca de dois anos, até que sejam comprovadas as qualidades das novas variedades em situações de manejo.

 

Fonte: UFPR/RIDESA

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Ação de logística reversa em Itapororoca consegue arrecadar 582 kg de embalagens de defensivos agrícolas

A última sexta-feira (12) foi um dia de intenso movimento no campo de futebol, localizado na saída da cidade de Itapororoca, sentido Araçagi, na PB 057. Mas, o que ‘rolou’ no campo não foi a bola, mas, a movimentação de produtores rurais que atenderam um chamamento da  Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Prefeitura de Itapororoca para entregar embalagens vazias de defensivos agrícolas. A ação denominada ‘Recolhimento Itinerante’ aconteceu das 8h às 16h e conseguiu arrecadar 582 kg de embalagens. A iniciativa contou com o apoio da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), da Associação dos Revendedores de Produtos Agropecuários do Nordeste (ARPAN), da Associação dos Engenheiros Agrônomos (AEA-PB), Federação Nacional das Associações de Centrais e Afins (FENACE), do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba (CREA) e da Secretaria do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (SEDAP).

O objetivo da ação, que acontece regularmente através de vários postos de coleta itinerante, lembra o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, é facilitar o recolhimento dos recipientes, em atendimento ao que determina à Lei federal nº 9.974 de junho de 2000, que dispõe sobre a logística reversa de embalagens de agrotóxicos que destina corretamente os recipientes que já foram utilizados.  “O descarte correto das embalagens é obrigatório e a disposição de um posto de coleta facilita esse descarte e  iniciativas como essa facilitam a vida do produtor de forma que são bem-vindas e sempre terão nosso apoio”, afirma José Inácio.

O coordenador do Departamento Técnico da Asplan, o engenheiro agrônomo Luís Augusto, lembra que a Associação bem como os fornecedores de cana estão comprometidos não só em cumprir a Lei, mas em preservar o meio ambiente. “A tríplice lavagem do recipiente e entrega a um posto ou local de coleta é uma exigência, já que a legislação vigente proíbe queimar, enterrar ou mesmo jogar em lixo comum, porque além de ser contra a lei, o descarte incorreto de embalagens pode contaminar o meio ambiente e prejudicar a saúde das pessoas”, reforça Luis. Ele lembra que ao entregar as embalagens com segurança a uma unidade de recebimento o produtor além de se adequar à legislação, tem a segurança de que será dado uma destinação adequada do recipiente. Ele lembra que a lei só permite que o produtor guarde recipientes vazios de agrotóxicos até um ano. “Depois deste período, é preciso que o produtor faça a logística reversa”, adverte Luis.

 

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