10 de agosto de 2016

Feplana propõe aumentar CIDE da gasolina para estimular produção e consumo de combustível limpo e renovável no país

equipeDiretores da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana) tiveram uma audiência nesta terça-feira (09), em Brasília, com o Ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. O objetivo do encontro foi o de tratar da necessidade da elevação da CIDE na gasolina. O presidente da Feplana, Alexandre Lima, ressaltou a importância do aumento da CIDE, como forma de garantir a competitividade do etanol, já que o governo ficou anos com o preço estabilizado da gasolina o que provocou um desastre econômico para toda a cadeia canavieira. Nos últimos anos, pelo menos 80 unidades industriais fecharam no Brasil e mais de 80 estão em recuperação judicial.

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) e tesoureiro da Feplana, Murilo Paraíso, participou da audiência e saiu do Ministério entusiasmado. “O ministro disse que vai marcar uma reunião com toda a equipe econômica do governo e com o presidente da Petrobras para levar esse nosso pleito e ver da sua viabilidade”, afirmou Murilo.

Segundo Alexandre Lima, o aumento do tributo é uma forma de garantir a justa competitividade do etanol, já que o governo congelou por anos o preço da gasolina. Ainda de acordo com Alexandre, o  aumento do consumo do etanol no país, pode viabilizar o investimento de mais de US$ 40 bilhões pelo setor, além da geração de muitos empregos e ainda a garantia do cumprimento do acordo estabelecido pelo Brasil na COP 21.

O presidente do Sindicato dos Produtores de Cana de Pernambuco, Gerson Carneiro Leão, também participou da audiência e reforçou os argumentos que é mais que necessário que o governo federal reveja sua postura e adote medidas que fortaleçam o setor sucroenergético nacional. Paulo Leal, vice-presidente da Feplana, defendeu a proposta de transformar a CIDE em um Gren Tax (Taxa Verde) já existente em alguns países, que consiste em beneficiar combustíveis renováveis e taxar mais os poluentes.

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Vice-presidente da Asplan prestigia evento que marca o início da segunda moagem da Coaf/Cruangi

nonatoA segunda moagem da Usina Cruangi, depois de sua reativação no ano passado, deve começar no próximo dia 25. A previsão da unidade, que é administrada pela Cooperativa da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (Coaf/AFCP), é de esmagar 430 mil toneladas na atual safra. E para marcar o reinício das atividades e estimular mais produtores a destinarem a matéria-prima para a unidade, a Coaf promoveu, na última quinta-feira (04) um almoço com palestras para seus fornecedores cooperativados. O vice-presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Raimundo Nonato, que também forneceu para a Cruangi na safra passada, participou do evento. A Cruangi fica em Timbaúba, na Zona da Mata Norte de Pernambuco.

O evento contou com a participação do presidente da Coaf e da AFCP, Alexandre Lima, além da presença de toda a diretoria dessas entidades, do presidente do Sindicato dos Cultivadores de Cana, Gerson Carneiro Leão; o prefeito de Timbaúba, Junior Rodrigues, e também representantes do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), entre outras autoridades. Durante o evento foi abordado a importância dos cooperativados continuarem a fornecer cana para a moagem da usina Coaf/Cruangi nesta safra.

Para Nonato, que foi citado por Alexandre como exemplo de apoio à consolidação do projeto Cruangi, já que forneceu cana para a unidade, mesmo sua propriedade ficando 82 km de distância, esse tipo de apoio é fundamental.  “A Cruangi se consolidando, será mais uma opção para o produtor canavieiro destinar sua cana”, destaca ele, que estuda a possibilidade de fornecer novamente cana para a Cruangi. “É importante essa contribuição do produtor porque a reativação desta unidade industrial já começou a mudar a realidade no entorno da mesma, através da geração de empregos, realização de novos negócios, enfim, com novas e boas perspectivas para o setor”, disse Nonato, que no ano passado destinou 1300 toneladas de cana para moagem. “Foi uma forma singela de dar minha contribuição para que tudo desse certo”, finalizou Nonato, lembrando que a unidade é importante tanto para produtores da zona da Mata Norte de Pernambuco, como da Zona Sul da Paraíba.

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Uma visão lúcida e oportuna sobre o universo, importância e a história da cana-de-açúcar

murilo mac“Há ainda muito equívoco em torno do universo da cana-de-açúcar e eu diria até um certo preconceito que, hoje em dia, em nada se justifica, pois somos um setor gerador de empregos, renda e que contribui de maneira significativa para o desenvolvimento dos locais onde há produção canavieira e o brilhante artigo de Dr. Roberto Cavalcanti, publicado no Jornal Correio da última quinta-feira (04), resgata a importância dessa cultura que foi, no passado, e é, no presente, um setor vital para a economia nacional, especialmente, do Nordeste”, afirma o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Cavalcanti.

Para Murilo, além de resgatar a história da evolução canavieira, sob o ponto de vista de sua importância nos diversos períodos da história brasileira, o artigo intitulado ‘Cana-de-açúcar’ resgata o papel aglutinador da cultura ao longo dos séculos, que juntou ricos e pobres e deu sua contribuição para o soerguimento da economia regional. “De forma equivocada e preconceituosa, é comum as pessoas associarem o setor ao período escravocrata sem se dar o trabalho de fazer uma análise mais aprofundada sobre as formas de trabalho na época e erroneamente ainda associar o setor à ações que há muito foram abolidas nas lavouras canavieiras e nas relações de trabalho entre produtores e trabalhadores e o artigo de Dr. Roberto, apesar de não se aprofundar nesse aspecto, fala um pouco sobre esse outro lado da história”, destaca Murilo.

Outro aspecto que segundo o presidente da Asplan precisa ser destacado no artigo é a questão do atual momento de soerguimento da atividade que passa por um período de retomada com boa remuneração da matéria-prima, além de clima favorável e mercado em ascensão. “Foi com grata surpresa e grande satisfação  que todos nós que atuamos nesse setor ao abrir o jornal Correio, do último dia 04, nos deparamos com um artigo tão bem escrito,  que conseguiu em poucas linhas sintetizar toda a nossa história, até os dias atuais. Só temos a gradecer ao Dr. Roberto que com sua visão lúcida, nos permitiu, reestabelecer questões importantes, dando a devida consideração a um setor vital não só para o Brasil, mas, especialmente, para o Nordeste”, finaliza o dirigente da Asplan. O artigo foi reproduzido no site da entidade www.asplanpb.com.br e repassado para todas as entidades ligadas ao setor em todo o país.

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