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Decisão do governo federal de normatizar entrada do etanol dos EUA tranquiliza setor no Nordeste afirma presidente da Unida

A regulação do abastecimento de etanol, sem taxação, vindo dos Estados Unidos no mercado nacional, finalmente, trouxe mais tranquilidade ao mercado, especialmente, para quem atua no Nordeste do Brasil. Essa avaliação é do presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) e da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais. Segundo ele, ao publicar uma resolução que prevê alterações na cota de importação de etanol livre de tarifas, determinando que o produto entre na região de forma reduzida durante a safra de cana-de-açúcar, o governo atenua os prejuízos causados pela manutenção da cota sem taxa e da ampliação do volume importado que passou, em agosto último de 650 milhões para 750 milhões de litros.

As importações da cota isenta de taxa, segundo José Inácio, serão concedidas apenas aos produtores e de forma não concentrada, uma vez que haverá limite de até 2,5 milhões de litros por produtor. Já as distribuidoras e outras empresas importadoras continuarão a pagar 20% elo etanol que comprarem no exterior. “A nova resolução estabelece uma redistribuição temporal da cota de importação sem tarifa, o seja, o Nordeste receberá um volume menor durante a safra”, explica o dirigente canavieiro.

A resolução determina que 200 milhões de litros do combustível serão destinados à região Nordeste até 29 de fevereiro de 2020. Depois, de 1º de março de 2020 a 31 de maio de 2020, o volume máximo será de 275 milhões. Os outros 275 milhões de litros serão distribuídos de 1º de junho a 30 de agosto de 2020. Esses últimos 550 milhões de litros serão distribuídos na época da entressafra da cana no Nordeste. “Essa medida reduzirá os efeitos negativos para o setor sucroenergético, já que mais de 80% desse etanol americano é destinado à nossa região”, destaca José Inácio.

A mudança foi aprovada pelo Comitê Executivo de Gestão da Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Gecex/Camex), nesta semana, e diz respeito à portaria divulgada no dia 31 de agosto, que aumentou a cota de importação do etanol, sem taxa, em 150 milhões de litros. “O governo foi sensato. Percebeu a tempo que era necessário resguardar o setor sucroenergético nacional, particularmente, o do Nordeste, que seria afetado diretamente com essa entrada do etanol sem cobrança de taxas”, reitera José Inácio. Ele lembra que a importação é necessária, em determinados momentos, para o pleno abastecimento do mercado, mas nunca em épocas de safra como agora. Na Paraíba, a safra 2019/2020 começou no final de julho e deve se estender até fevereiro.

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Profissionais da Asplan participam de palestra sobre prevenção de câncer de mama em alusão ao Outubro Rosa

O câncer de mama é o que mais acomete as mulheres em todo o mundo, sendo 1,38 milhão de novos casos e 458 mil mortes pela doença por ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). E os dados alarmantes não param por aí. No Brasil, o Ministério da Saúde estima mais de 52 mil casos novos em um ano. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Mastologia, cerca de uma a cada 12 mulheres terão um tumor nas mamas até os 90 anos de idade. Com todos esses dados, não dá para descuidar do autoexame e da realização de exames preventivos que podem diagnosticar o câncer de mama em sua fase inicial, quando as chances de cura são maiores. E foi justamente para alertar as mulheres que integram os quadros da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), que a enfermeira da Unimed, Rilena Pires esteve nesta quinta-feira (17), na sede da entidade, em João Pessoa, dando uma palestra sobre o assunto.

A atividade, que foi alusiva às comemorações da campanha Outubro Rosa, foi realizada no mini auditório da Asplan e contou ainda com a participação da psicóloga, Roberta Mota, também da Unimed. “A proposta deste momento foi envolver as colaboradoras da Asplan em torno do debate deste tema, com foco na prevenção, principalmente, neste caso de câncer de mama, que a gente sabe que faz muita diferença, porque quanto mais cedo é descoberta a doença, mais chances de cura existem”, afirma a gerente administrativa da Associação, Kiony Vieira.

E foi justamente esse o foco da palestra da enfermeira, Rilena. Ela abordou os fatores de risco, os sintomas e sinais da doença, a importância dos exames de rotina, do autoexame, detalhes do tratamento, enfim, passou informações importantes sobre o câncer de mama. Na oportunidade, também foi colocado para as funcionárias da Asplan que a Unimed criou um grupo para dar apoio psicológico aos clientes, principalmente, com foco em questões de estresse, de situações de depressão, inclusive, como apoio no enfrentamento de doenças após o diagnóstico.

No final do encontro, ficou definido que a Asplan, em parceria com o programa ‘Viver Melhor’, da Unimed, promoverá palestras mensais sempre com foco na melhoria da qualidade de vida e de saúde dos funcionários e associados. Depois do Outubro Rosa, que focou o câncer de mama, em novembro, será a vez de abordar o câncer de próstata, dentro da programação do Novembro Azul. Diabetes, obesidade, nutrição serão temas das palestras futuras.

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Dia de Campo sobre soluções Ubyfol para cana-de-açúcar reúne produtores de vários estados do Nordeste em Alagoas

Foi uma manhã de muito aprendizado, onde se evidenciou os diferenciais e resultados de uma cultura quando além dos tratos tradicionais, ela ainda recebe tratamento nutricional de adubação foliar. Essa foi a tônica de um evento promovido pela multinacional Ubyfol, nesta quarta-feira (16), que reuniu produtores canavieiros de vários estados do Nordeste. O Dia de Campo foi realizado em uma das propriedades do Grupo Luiz Jatobá, localizada no município de São Miguel dos Campos (AL). Da Paraíba, foi uma comitiva de nove pessoas, entre diretores e fornecedores ligados a Associação de Plantadores de Cana (Asplan), capitaneados pelo presidente da entidade, José Inácio de Morais.

O evento, promovido pela Ubyfol, em parceria com o Grupo Luiz Jatobá e a empresa de implementos agrícolas Terra, foi aberto com a exibição de um vídeo institucional do Grupo e, em seguida, com fala do empresário Luiz Jatobá, presidente do Grupo, que externalizou sua paixão pela cultura canavieira e a crença de que cana-de-açúcar dá resultado. Mas, segundo o agropecuarista e industrial, é preciso que a remuneração chegue aos três dígitos para dar resultados ainda mais satisfatórios. “A cana-de-açúcar sobrevive a séculos, a secas, a falta de incentivos, não há dúvidas que é uma cultura forte, mas a casa dos dois dígitos não remunera o produtor. É preciso alcançar os três dígitos e isso é possível e passa necessariamente por investimento em prol do aumento da produtividade”, disse ele.

O empresário e produtor lembrou que encontrou na irrigação e no investimento em adubação as fórmulas que lhe asseguraram melhores índices de produtividade, tanto que a expectativa do Grupo é produzir 430 mil toneladas na safra 2019/2020, nos 5.100 hectares plantados. Segundo ele, a inspiração que veio de seu pai e que ele passa agora para o neto, o fez sair de um patamar de 48 toneladas por hectare para os atuais 90. “Isso foi fruto de investimento em tecnologia, seja ele de irrigação, seja de adubação, o fato é que investindo em tecnologia, o aumento de produtividade é consequência líquida e certa, mesmo numa área onde acontece várias intercorrências como agricultura”, destacou Luiz Jatobá.

Corroborando com as afirmativas do agropecuarista, o produtor Daine Frangiosi, da fazenda Santo Inácio, de Campo Florido (MG) falou em seguida e mostrou, através de várias tabelas e gráficos, o quanto sua produtividade aumentou após começar a utilizar a adubação foliar com produtos da Ubyfol. Plantando em uma das regiões mais problemáticas de incidência da cigarrinha e mesmo com uma incidência de geada no final da safra, o que comprometeu um pouco sua produtividade, o produtor que cultiva numa área de 4.400 há e está no 4º corte, confirmou que a nutrição foliar aumentou de 5 a 20 kg de ATR em sua lavoura e também o TCH.

A palestra do professor e Doutor, Carlos Crusciol, reforçou o que já tinham dito anteriormente o empresário Luiz Jatobá e o produtor Daine. Segundo o estudioso, a nutrição foliar traz resultados concretos porque ela aumenta a fotossíntese da planta, já que é uma nutrição que passa da camada superficial da planta, atingindo o mesofilo, nutrindo, assim, a cultura em seu nível celular.

Depois das falas e da palestra do professor, os participantes do Dia de Campo, divididos em dois grupos, tiveram explicações de técnicos da Ubyfl de quais são e como agem os produtos da empresa. Em seguida, voltaram a uma enorme tenda armada em meio ao canavial e assistiriam outro vídeo institucional, desta vez, da empresa Terra, parceira do evento. Em seguida foram encaminhados para um almoço de encerramento, realizado em um dos recantos mais bonitos da propriedade, de ode se via uma imensa reserva de água doce, circundada por extensa área de vegetação de Mata Atlântica.

O presidente da Asplan, José Inácio, elogiou a organização do Dia de Campo e reiterou que não se consegue aumento de produtividade sem o investimento em tecnologias, seja ela de irrigação ou de aquisição de insumos. “Isso está mais que provado. Para se ter aumento de produtividade é necessário uma boa irrigação e isso requer investimentos em tecnologia e bons tratos culturais também, seja de adubação tradicional ou foliar”, reforçou José Inácio, lembrando que o retorno do investimento em adubação foliar é garantido. “O produtor investe o equivalente a 3,5 toneladas por hectare e tem um aumento de 8 toneladas, ou seja, um ganho de produtividade que fica em torno de 5 toneladas por hectare. A questão é dar ao produtor, principalmente, o pequeno e médio, acesso a recursos que possam financiar a compra destes produtos e a investimentos em irrigação”, destaca José Inácio, que estava acompanhado dos diretores da Asplan, Oscar Gouvêa, Fred Madruga, Pedro Neto e Neto Siqueira e ainda dos associados Hermando Araújo, Rafael Cunha Barreto e Celso Morais e pelo engenheiro agrônomo da Asplan, Luiz Augusto.

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