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Consumo de etanol no Brasil em julho foi o maior dos últimos 15 anos

 

etanol alcoolPreço competitivo com a gasolina foi o principal incentivar do uso do produto

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou, recentemente, que o consumo de etanol hidratado, aquele que abastece diretamente os tanques dos veículos, teve o maior consumo já registrado nos últimos 15 anos somente no mês de julho. De acordo com o órgão, os brasileiros utilizaram 1,55 bilhão de litros de etanol, o maior volume já registrado desde o ano 2000, quando a ANP e as distribuidoras começaram a divulgar estes dados.

A tendência de crescimento nas vendas de etanol hidratado aconteceu em todas as regiões do Brasil, mas ao comparar o consumo dos meses de junho e julho, a ANP apontou que Minas Gerais teve um aumento expressivo no consumo de etanol hidratado nos veículos flex de quase 20%, por causa da redução de impostos autorizados pelo governo estadual.

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, explica que esse aumento do consumo do etanol reflete o preço competitivo do produto frente ao seu concorrente fóssil, a gasolina. “Se o consumidor tiver o estímulo do preço, ele vai optar pelo combustível limpo”, afirma Murilo. Ele afirma, no entanto, que esse aumento do consumo ainda não chegou a beneficiar a cadeia produtiva. “As indústrias estão passando por uma crise muito grande, vendendo o produto a preços baixos e o governo federal não estabeleceu ainda uma política efetiva e regular para o setor que valorize e priorize o combustível limpo”, afirma o presidente da Asplan.

 

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Governo Federal promete reavaliar pagamento da subvenção da cana

dilma pePresidenta Dilma Rousseff disse, em Recife (PE), que em três semanas definirá a questão do pagamento ou não da subvenção referente a safra 2012/2013

Durante encontro reservado com dirigentes canavieiros, na última sexta-feira (21), na sede da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco, a presidenta Dilma Rousseff reconheceu a importância do pagamento da subvenção da cana para o equilíbrio da atividade no Nordeste e disse que nas próximas três semanas o Governo Federal irá se posicionar sobre o assunto. A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que estava presente no encontro, foi designada pela presidenta a ser a interlocutora do governo junto aos produtores. O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso participou da reunião junto com o dirigente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), Alexandre Lima e da Associação do Norte Fluminense dos Plantadores de Cana, Eduardo Crespo.

“A presidenta fez um aceno que reacendeu a esperança do pagamento”, afirma Murilo Paraíso, lembrando que a grande maioria dos beneficiados com a subvenção, que equivale a R$ 12,00 por tonelada de cana fornecida na safra 2012/2013, será pequenos agricultores. “A nossa associação, por exemplo, é formada em sua imensa maioria por micro e pequenos produtores, cujo faturamento médio gira em torno de R$ 800,00, daí a importância socioeconômica deste pagamento que serve para amenizar as perdas com a seca e equiparar os custos de produção do Nordeste em relação ao Sul/Sudeste”, destaca Murilo. Cerca de 30 mil produtores têm direito a subvenção que está respaldada na lei 12.999, de julho de 2014.

Durante a reunião, o presidente da Unida lembrou a importância do governo dar uma resposta rápida sobre o pagamento. “A lei expira no final do ano, e o governo precisa ser ágil, pois há todo um processo burocrático e logístico para se pagar o benefício”, argumentou Alexandre Lima. Foi depois dessa fala de Alexandre que a presidenta Dilma estabeleceu o prezo de reposta em até três semanas. Os governadores de Pernambuco (Paulo Câmara) e de Alagoas (Renan Filho) também acompanharam a reunião e apoiaram o pleito dos canavieiros, assim como o presidente do Sindicato dos Cultivadores de Cana do Estado de Pernambuco, Gerson Carneiro Leão.

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Protesto contra Dilma é cancelado porque Governo Federal abre espaço na agenda da presidenta para conversar sobre subvenção

dilma inalguracaoDilma estendeu sua agenda na Fiepe, e deve se reunir com representantes do setor canavieiro para tratar da subvenção. Presidente da Asplan estará presente

Após o anúncio do setor canavieiro de que realizaria um protesto na visita da presidente Dilma Rousseff a empresários na Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), nesta sexta-feira (21), o Ministério do Comércio e Indústria sinalizou ao presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) e coordenador da manifestação, Alexandre Lima, o aceno da presidenta de se reunir com representantes do setor para rever a questão do pagamento da subvenção do setor canavieiro do NE e do RJ. O articulador da reunião com o setor, que acontece nesta sexta-feira (21), às 14h, na sede da Fiepe, foi o ministro Armando Monteiro.

Diante do aceno do Governo Federal de retomar o diálogo sobre a subvenção, explica o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, o setor canavieiro suspendeu a manifestação agendada. “Como a presidenta acenou com o diálogo, não havia mais sentido fazer a manifestação. Vamos aguardar o desdobramento desta reunião, com a esperança de que ela nos reserve boas notícias”, destaca Murilo, lembrando que o pagamento da subvenção  está pendente a mais de um ano e corre o risco de caducar, caso não seja resolvido rapidamente.

Os presidentes das Associações de Plantadores de Cana de todo o NE e do Rio do Janeiro devem participar da reunião em Recife. Eles representam cerca de 30 mil produtores que serão beneficiados com o pagamento da subvenção que equivale a R$ 12,00 por tonelada de cana entregue à indústria, na safra 2012/2013, com o limite máximo de 10 mil toneladas para cada um.

“Esperamos que a presidente garanta o pagamento da subvenção, para reafirmar o seu compromisso com o setor quando sancionou a lei da subvenção há quatro meses das eleições presidenciais”, afirma Alexandre Lima. Ele explica que o Governo tem pouco tempo para realizar os trâmites burocráticos para fazer o pagamento dos 30 mil beneficiados. “Nas edições anteriores do subsídio, foram necessários quatro meses. Se a presidenta não autorizar o começo do pagamento já a partir de setembro, a reunião desta sexta-feira será pouco produtiva já que ficaremos excluídos de receber o benefício contido da lei 12.999”, afirma Alexandre.

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