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Produtores apoiam criação do cadastro nacional de imóveis rurais

incraA nova base de dados do cadastro nacional de imóveis rurais deve facilitar a vida dos produtores rurais, que deixarão de declarar mais de uma vez as mesmas informações. Além disso, o novo sistema identificará a estrutura das propriedades rurais em todo o país e proporcionará maior segurança jurídica à compra e à venda de terrenos.

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Aslpan), Murilo Paraíso, apoia a iniciativa que também trará outras facilidades ao produtor rural, a exemplo de reduzir a necessidade de atendimento presencial nas unidades da Receita, permitindo que uma série de problemas seja resolvida pela internet. “Tudo o que vier para organizar melhor o setor e facilitar o dia a dia dos produtores terá nosso apoio”, argumenta o dirigente da Asplan.

O acordo que vai assegurar a implantação do cadastro foi firmado entre a Secretaria da Receita Federal do Brasil e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)  e assinado pelo secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, e a presidenta do Incra, Maria Lúcia de Oliveira Falcón. A iniciativa vai ajudar o planejamento e a execução de políticas fundiárias, fiscais e ambientais em nível nacional. A nova base de dados será permanentemente atualizada e compartilhada com instituições públicas federais e estaduais.

Desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados, Serpro, o Portal Cadastro Rural será lançado nos próximos dias e possibilitará aos produtores rurais e aos agricultores familiares o acesso a informações e a serviços de diferentes órgãos. Os dados declarados pelos produtores no portal servirão de base para a implementação do cadastro nacional, com a adoção de identificação única para as propriedades.

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Encontro sobre cana-de-açúcar mostra que a produtividade do canavial está diretamente ligada ao tipo de variedade utilizada

consultor benonEvento promovido pela Asplan aconteceu na manhã de hoje (01) e reuniu estudiosos, pesquisadores, associados, produtores e industriais da Paraíba

“A variedade de cana usada no plantio influencia, diretamente, na produtividade do canavial. Se o produtor usar, por exemplo, a RB 92579 que é a quarta variedade mais plantada no Brasil, ele terá um ganho de produtividade de cerca de 30% em relação às demais variedades”, afirmou na manhã desta quarta-feira (01), o pesquisador da Ridesa/Ufal, Antônio José Rosário de Sousa. Ele foi um dos palestrantes do ‘Encontro sobre variedades de cana’ promovido pela Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan).

O evento, que aconteceu no auditório da associação, foi aberto pelo presidente da Asplan, Murilo Paraíso, que deu as boas-vindas aos participantes e falou da importância de se promover esses debates para os associados. “Todos os meses, o nosso departamento técnico trabalha um tema que seja do interesse do produtor canavieiro e esse de hoje  diz respeito diretamente a nossa atividade”, disse Murilo. Na ocasião, ele também fez um breve relato sobre como andam as negociações para o pagamento da subvenção e disse que até o final do ano, os produtores poderão ter novidades em relação a ação 4870 que tramita na |Justiça há mais de dez anos. O coordenador do departamento técnico, Vamberto Rocha, falou em seguida, apresentando os palestrantes do evento.

Além da escolha da variedade influenciar na produtividade, o pesquisador da Ridesa/UFRPE, Luiz José Oliveira Tavares de Melo, lembrou que o manejo, o ambiente, a época do plantio, a adubação, a disponibilidade hídrica e também o apoio técnico são fatores que também influenciam no aumento de produtividade. Segundo ele,  além da RB 92579, a opção pela RB 867515 e outras que já saíram da fase de experimento e estão sendo validadas, como a RB 992506 e RB 002754, também influenciam no aumento da produtividade da lavoura. No entanto, gráficos apresentados por ele, atestaram a supremacia da RB 92579 na Paraíba e no Rio Grande do Norte. Na safra 2014/2015, no plantio de verão neste dois estado, o uso da RB 92579 atingiu 82%, enquanto que no plantio de inverno a variedade respondeu por 67% das plantações.

A RB 92579, segundo Antônio José Rosário de Sousa da Ridesa/Ufal, foi desenvolvida na usina Coruripe (AL) e há treze safras apresenta resultados animadores. “Enquanto com outras variedades a colheita por hectare gira em torno de 60 a 65 toneladas, com a RB 92579 esse valor sobre para 84 toneladas. A quantidade obtida de açúcar por hectare também é bem diferente. Com a RB 92579, contabilizamos 11 mil kg, enquanto que com as demais variedades esse patamar fica em torno de 8 mil kg”, atesta o pesquisador.

Após as palestras, houve um debate que foi conduzido pelo consultor, Benon José Barros Barreto, o gerente da usina Monte Alegre, José Pereira Valões e pelo engenheiro agrônomo e produtor rural, José Inácio de Morais Andrade. A plateia também se manifestou com perguntas e outras informações. “Foi um evento muito produtivo, eu diria até muito esclarecedor. Tenho certeza de que muitas dúvidas foram tiradas e que saímos hoje daqui como muito mais conhecimento de causa sobre esse assunto”, finalizou o coordenador do departamento técnico da Asplan, engenheiro Vamberto Rocha.

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Paraíba debate implantação do Plano ABC – Agricultura de Baixa Emissão de Carbono

 

abcPlano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono já é desenvolvido por dez  estados da Federação e outros seis, entre os quais a PB,  devem começar a executá-lo em breve

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento precisa implementar o Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) em todos os estados brasileiros, até 2020. Para tanto, o Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (Depros/SDC/Mapa), está trabalhando em parceria com os Grupos Gestores Estaduais (GGE) formados por representantes do setor agropecuário local, pelas Superintendências Federais de Agricultura (SFA) e coordenado pelas Secretarias Estaduais de Agricultura para que as unidades federativas elaborem seus Planos ABC Estaduais. A Paraíba dá o primeiro passo neste sentido nesta quinta-feira (02), com a realização de um seminário que acontecerá no auditório da CINEP, localizado em Jaguaribe.

A abertura do evento será realizada pelo secretário da SEDAP, Rômulo Montenegro, as 8h30. Em seguida, às 9h, haverá uma palestra sobre o Plano ABC, com Elvison Nunes Ramos, coordenador de implantação do Plano ABC Nacional. O professor e pesquisador da FGV, Felipe Serigat fala, em seguida, sobre ‘Melhores Práticas de Governança mo Plano ABC’. As 10h30, a programação prevê a realização de uma palestra sobre ‘Pesquisas para adaptação de práticas de agricultura de baixo carbono para o semiárido’, proferida pelo pesquisador da Embrapa Algodão, João Henrique Zonta. O seminário será encerrado com uma palestra sobre ‘Linhas de crédito para agricultura ABC’ que será feita por um representante do Banco do Brasil. O secretário de Recursos Hídricos da PB, João Azevedo fará o encerramento do evento.

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, que participará do seminário, lembra que o compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa foi assumido pelo governo brasileiro durante a Conferência das Partes da Convenção – Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP-15), em 2009, em Copenhagen (Dinamarca). “Além da redução do desmatamento, o governo se comprometeu a ampliar a eficiência energética pelo uso de biocombustíveis, a oferta de hidrelétricas e fontes alternativas de biomassa, eólicas e pequenas centrais hidrelétricas, além de expandir a adoção de práticas sustentáveis na agricultura por meio de tecnologias específicas”, destaca Murilo.

Os planos ABC, segundo determinação do MAPA, devem conter o cenário agropecuário das localidades, objetivos, metas, estratégias, áreas prioritárias, quantidade de capacitações a serem realizadas e necessidades e oportunidades de cada região. Além da Paraíba, o Rio Grande do Norte e o Acre também realizarão seminários de sensibilização sobre a implantação do Plano ABC.

De acordo com Rômulo Montenegro, o seminário tem o objetivo  de mostrar aos produtores rurais, associações, entidades representativas do setor agropecuário, órgãos e instituições ligadas ao agronegócio o que é e como funciona o Plano ABC. Os estados do Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Bahia, Maranhão e Amazonas já estão colocando e prática seus Planos ABC. Os estados do Pará, Rondônia, Ceará, Piauí, Sergipe e Paraná já estão com os planos prontos, aguardando a publicação oficial para que sejam implementados.

 

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