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Asplan assina convênio para avaliação de fertilidade do solo

solo fertilA Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) deu um passo importante para facilitar a vida do produtor de cana. É que a entidade, a partir de seu Departamento Técnico (Detec), assinou um Convênio de Cooperação Técnica entre com a Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE tendo como objetivo a avaliação da fertilidade do solo nos tabuleiros costeiros da Paraíba. A ideia é prestar mais essa assistência ao produtor de cana paraibano que agora poderá monitorar o pH dos seus solos e, com isso, caso necessite, fazer uma correção mais adequada.

Segundo o coordenador do Detec da Asplan, o engenheiro agrônomo, Vamberto de Freitas, a iniciativa possibilitará a melhoria da manutenção da produtividade no campo ao longo de anos de cultivo. “Com o convênio, o produtor paraibano não precisa se preocupar com cálculos para calagem. O produtor deve sim procurar o Departamento Técnico e obter os esclarecimentos sobre coleta de solo. Com essa amostra vamos encaminhar para a Universidade de Pernambuco e receber o resultado e suas recomendações, aplicando o recomendado, caso haja necessidade”, explicou o engenheiro.

O convênio tem como coordenador pela UFRPE, o professor Dr. Emídio Cantidio, e pela Asplan o coordenador do Detec, engenheiro agrônomo Vamberto Rocha. Além disso, o trabalho também tem o acompanhamento do engenheiro agrônomo, Luiz Augusto, também da Asplan. “Esperamos ajudar o fornecedor com esse convênio, afinal, seu principal objetivo é a recuperação da fertilidade do solo, recomendação de corretivos, fertilizantes e promotores de crescimento, para as áreas de produção de cana de açúcar do nosso estado”, comentou Vamberto.

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Asplan realizará palestras sobre irrigação e previsão climática para 2015

irrigacao canaCom o final da safra 2014/2015, o período de plantio está chegando novamente e, com ele, também chega o momento de tomada de decisões do fornecedor de cana. Que variedade plantar? Quanto investir em renovação? Como se comportará o clima nos próximos meses? Essas e outras questões poderão ser melhor refletidas após o evento que e Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) está promovendo nesta quinta-feira (26). Serão duas palestras realizadas pelo Departamento Técnico (Detec) da entidade, que ocorrerão no auditório da Asplan, durante a manhã.

A primeira, que acontecerá às 9h, será sobre Irrigação, com o Engenheiro Agrônomo, Dr. em irrigação e coordenador de uma importante pesquisa sobre o tema na Usina Miriri, Carlos Henrique de Azevedo. Em um segundo momento, o público assistirá uma palestra do meteorologista Alexandre Magno, da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba – AESA, que trará as previsões climáticas para o ano de 2015.

Segundo o engenheiro Agrônomo da Asplan, Luís Augusto Lima, o evento faz parte do calendário de palestras técnicas que o Detec estará promovendo durante todo o ano de 2015. Para este momento, Luís afirma que o público pode esperar muitas informações sobre novas técnicas e indicações da irrigação em cana-de-açúcar. “Carlos Henrique é doutor em irrigação e ele vai mostrar os resultados que ele tem obtido na usina Miriri”, destaca.

Já a palestra sobre previsão climática, de acordo com Luís Augusto, será de extrema importância para o produtor que deseja se programar. “Esse é um momento de tomada de decisão para o plantio. Na oportunidade, o fornecedor vai perceber o que será melhor para ele de acordo com o que vem por aí”, comenta o engenheiro agrônomo.

As palestras técnicas acontecem periodicamente na Asplan e tem o objetivo de levar ao produtor associado informações que contribuam para a melhoria da produção e da cultura canavieira. “Essa é uma forma que encontramos de capacitar e orientar nossos associados sobre assuntos de interesse de seu cotidiano”, argumenta o presidente da Asplan, Murilo Paraíso.

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Crise do setor sucroenergético e demandas para sair da atual conjuntura são debatidas com deputados federais e senadores

crise setorDados foram apresentados aos parlamentares pela Unida, Feplana e Orplana durante evento realizado nesta quinta-feira (19)

O encerramento de atividades de mais de 40 indústrias em todo o país, a estagnação de mais de 30 unidades e o precário funcionamento de outras indústrias em regime judicial são reflexos de uma política nacional que não enxerga o setor sucroenergético como prioritário. Esse panorama, demonstrado a partir de diversas palestras e participações de representantes do setor e autoridades no assunto, foi foco na manhã desta quinta-feira (19), em Brasília, durante um evento promovido pela Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), Organização dos Plantadores de Cana do Centro-Sul (Orplana), da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) e do Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC).

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso e o diretor da entidade, Pedro Jorge Coutinho, participaram do evento e junto com os deputados federais paraibanos que se fizeram presentes na ocasião, Efraim Filho e Wilson Filho, decidiram unir forças para contribuir para reverter essa crise que atinge toda a cadeia produtiva de cana-de-açúcar. “O momento é muito crítico. O Governo Federal precisa definir uma política pública que valorize mais um setor tão fundamental para a economia nacional, especialmente, no Nordeste”, afirma Murilo. Ele lembra que a recente decisão de aumentar o percentual de álcool na gasolina de 25% para 27% e a retomada da CIDE vão ajudar, mas não resolvem o problema que vem de muitos anos de descaso.

Dados apresentados durante o evento mostram que das 439 unidades do território nacional, apenas 343 continuam funcionando normalmente e que o setor sucroenergético ficou 20% menor depois de 2009, período em que  a presidente Dilma Rousseff assumiu o primeiro mandato. “A nossa crise iniciou com a instabilidade financeira mundial em 2008. Dezenas de usinas fecharam e houve uma perda de 350 mil postos de trabalho”, disse o presidente da Feplana, Paulo Leal. Segundo ele, além disso, na época, foi gerado outro problema por conta da mecanização dos canaviais, que provocou o aumento dos custos de produção, ao invés de baixar, como se esperava. A partir do mesmo ano, o governo federal iniciou a desoneração do Cide da gasolina, barateando o preço final do combustível fóssil, criando uma concorrência desleal com o etanol. O tributo foi zerado em 2012, agravando o problema, só voltando a ser tributado agora em 2015.

Como saída para a crise do setor, as entidades representativas redigiram um Carta Proposta que será encaminhada as autoridades competentes, onde se destaca a inclusão da cana no Programa de Garantia de Preço Mínimo, bem como a renegociação de dívidas e o PRER para as indústrias em dificuldades. Outra ação sugerida é a redução do ICMS estadual sobre o etanol, além da mudança da política de preços intervencionista e irreal para os combustíveis, a exemplo do valor do preço da gasolina importada e vendida no mercado interno com preço menor do que foi adquirida. Isso ajuda, segundo especialistas, a baixar os preços do etanol, agravando ainda mais a crise diante do custo elevado de produção. A implementação de um programa de incentivo referente à bioeletricidade através da queima do bagaço, o desenvolvimento do motor Flex e um programa específico voltado para saneamento dos passivos do agronegócio, em longo prazo também são sugestões para a reversão da crise.

Nordeste

Com 77 usinas ainda em funcionamento, sendo que muitas já estão em recuperação judicial diante da atual crise, o setor é responsável 8% da produção de cana do Brasil. Todavia, apesar do número parecer pequeno, ele responde por 13% do PIB nordestino. Envolve 25 mil produtores independentes de cana e cerca de 640 mil empregos diretos e indiretos na região. Isso representa 21% de toda a mão de obra do país voltada ao segmento sucroenergético. Porém, devido a topografia declivosa, terra menos fértil e a seca recorrente, a produção de cana no Nordeste tem um custo maior do que no Centro-sul do Brasil.

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