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Posse de Kátia Abreu como Ministra da Agricultura anima setor sucroenergético

katiaA ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB-TO), que é senadora e presidente licenciada da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), trouxe ânimo para a classe produtora de cana paraibana. E isto não é apenas porque a ministra já elencou, dentre outras prioridades de sua pasta, encontrar uma solução para o setor sucroalcooleiro, mas também porque o setor tem ciência do conhecimento da ministra acerca das dificuldades do segmento e vê sua indicação como um aceno do governo federal para um maior apoio ao setor.

Durante a solenidade de posse Kátia já enumerou várias medidas que pretende tomar em sua gestão, como por exemplo, debater com a indústria de etanol medidas em conjunto com os ministérios da Agricultura, Fazenda e Planejamento para solucionar a crise do setor. Para ela, encontrar uma saída para a crise das usinas “é prioridade total” e “não tem uma receita única”.  “Esperamos que diante do conhecimento que ela tem como presidente da CNA, ela consiga ajudar o setor a se recuperar da crise”, comentou o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba – Asplan, Murilo Paraíso, mostrando-se esperançoso quanto à nova ministra.

Além disso, ela pretende elaborar junto com outros ministérios, um plano para dobrar a área irrigada nos próximos anos e ressaltou ainda como principais gargalos a serem enfrentados por sua Pasta a morosidade de registro de agrotóxicos e o desafio de adequar a política de crédito rural a especificidades regionais e ainda disse, sem dar detalhes, que pretende trabalhar para resolvê-los, e que é preciso construir mais hidrovias e ferrovias para escoar a produção.

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Posse do novo Secretário da Agricultura anima setor produtivo

posse secretarioDiretoria da Asplan foi prestigiar a posse de Rômulo Montenegro, na sede da SEDAP, na tarde desta terça-feira (06)

O setor produtivo paraibano, especialmente o setor canavieiro, recebeu com entusiasmo a notícia da indicação do nome do advogado, produtor de cana, ex-diretor adjunto da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) e ex-secretário executivo de Agricultura do Estado, Rômulo Araújo Montenegro, para o cargo de Secretário de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca, no segundo governo Ricardo Coutinho. A posse de Rômulo foi realizada na tarde desta terça-feira (06), na sala de reunião da SEDAP, no Centro Administrativo, e contou com a presença do presidente da Asplan, Murilo Paraíso, dos diretores da entidade, José Inácio de Morais e Pedro Jorge Coutinho, além de representantes da Secretaria, de convidados e familiares do novo secretário.

“Este governo teve a sensibilidade de indicar para ocupar o cargo de secretário de Agricultura uma pessoa que conhece bem não só o setor primário, como também a cana-de-açúcar, que é a mais importante cultura de nosso estado, pois é a que mais emprega e gera impostos e desenvolvimento”, destacou o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, lembrando que a decisão do governador Ricardo Coutinho não poderia ser mais acertada. “Rômulo já fazia parte do governo, é produtor rural, sabe o que é agricultura e saberá apontar as principais demandas do setor e auxiliar o governo para melhor encaminhá-las”, destacou Murilo.

“Fiquei muito honrado com o reconhecimento do governador por um trabalho que venho desenvolvendo na SEDAP há quatro anos. Sei dos desafios que teremos pela frente e quero reiterar que tenho ciência da importância tanto do setor empresarial, quanto da agricultura familiar e que cada um é merecedor de atenção e ações específicas”, disse Rômulo, enaltecendo que a política agrícola do Estado continuará a ter o objetivo de fortalecer um setor que é vital para a economia local. Neste aspecto, o secretário reconheceu que é preciso ter especial atenção com a pecuária leiteira, que desenvolve-se no semiárido, uma região que compreende 80% do território paraibano, e com o setor sucroenergético, que é o que mais emprega, recolhe impostos e gera recursos para o Estado.

Rômulo destacou ainda que programas como o de distribuição de cana-semente, não apenas serão mantidos, como serão ampliados. “A distribuição de cana-semente aos produtores já está entre uma das medidas que serão aperfeiçoadas”, assegurou ele. O secretário que deixou o cargo, Agamenon Vieira, e o titular da Secretaria de Agricultura Familiar, Lenildo Morais, também se pronunciaram durante a posse de Rômulo Montenegro.

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Etanol de segunda geração tem apoio do BNDES

bndesO Plano de Apoio Conjunto à Inovação Tecnológica Agrícola no Setor Sucroenergético (Paiss Agrícola), lançado em fevereiro de 2014 pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), chegou ao final deste ano com 35 projetos contemplados, totalizando R$ 2 bilhões. O ano termina com quatro plantas de etanol de segunda geração aprovadas pelo BNDES e Finep, dentro do programa.

Para o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, essa é uma ótima notícia, visto que o Brasil não tinha iniciativas desse nível para o etanol de segunda geração. “Embora sejamos o principal detentor de produtividade na área de combustíveis renováveis no mundo, não tínhamos iniciativa em se falando de tecnologia para o desenvolvimento dessa área. Isso será fundamental para o mercado de etanol nos próximos anos, com certeza”, comentou o dirigente.

Segundo dados que vem sendo publicados pela Agência Brasil, o valor de R$ 2 bilhões supera, inclusive, a dotação prevista inicialmente pelo programa, que era de     R$ 1,48 bilhão. Ao final deste ano duas plantas de segunda geração já estarão operando e nesta terça-feira (16) outra planta de escala comercial também foi aprovada. Esses projetos foram apoiados na fase do desenvolvimento tecnológico, porque esse é um  momento de extrema importância, visto que se tem a implantação para depois acontecer a difusão tecnológica.

Sobre o Paiss Agrícola

Os projetos do Paiss Agrícola têm cinco linhas, que vão da adaptação de máquinas até a transgenia, que é o desenvolvimento de novas variedades de cana, passando por sistemas integrados de manejo, planejamento e controle da produção – técnicas mais ágeis e eficientes de propagação de mudas e adaptação de sistemas industriais para culturas energéticas compatíveis ou complementares com o sistema agroindustrial do etanol produzido a partir da cana-de-açúcar.

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