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Setor sucroenergético participará do último encontro do GIFC na Usina Miriri

miririO Grupo de Irrigação e Fertirrigação de Cana-de-Açúcar (GIFC) promoverá seu último encontro do ano no próximo dia 27, às 8h30, na usina Miriri, em Santa Rita. Na oportunidade, o público assistirá a palestras pela manhã e à tarde participará de uma visita ao campo da Usina Miriri, na Fazenda Capim. O evento também contará com visitas extras a áreas produtoras de cana com irrigação. Um dia antes do encontro, por exemplo, no dia 26 de novembro, o GIFC levará os participantes do evento à Fazenda São Salvador para um Dia de Campo de Irrigação Nutricional promovido pela Raesa. No dia 28, acontecerá a visita aos projetos de irrigação da Usina Japungu. Todas as visitas partirão da sede da Usina Miriri. As vagas para participar do encontro e atividades são limitadas.

O dia 27 de novembro, produtores, fornecedores, profissionais liberais, consultores, representantes de instituições de pesquisa e prestadores de serviços ligados ao setor de cana-de-açúcar participarão de um dia dedicado às tradicionais palestras promovidas pelas reuniões do GIFC e visita às instalações e projetos da Miriri. Na programação, estão agendadas as apresentações do meteorologista Alexandre Magno, com o tema “Tempo e clima no Brasil e seus impactos sobre a chuva no Nordeste”, e do Supervisor de Pesquisa & Desenvolvimento da Miriri Alimentos e Bioenergia S/A, Carlos Henrique de Azevedo Farias. Ele tratará das experiências da Miriri com o tema “Manejo de irrigação para os tabuleiros costeiros do nordeste: Qual a melhor lâmina?” e também do “Projeto Ferticana: A revolução em nutrição de cana-de-açúcar para os solos arenosos dos tabuleiros costeiros paraibanos”.

O programa segue com palestras do Dr. Emídio Cantídio Almeida de Oliveira, do Departamento de Agronomia (DEPA) da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, sobre “Nutrição de cana-de-açúcar e sua importância para as áreas irrigadas”, e do gerente de Irrigação da Japungu Agroindustrial, Alexandre Guerra, sobre os trabalhos com manejo de água para cana na unidade. As empresas NaanDanJain e Raesa também farão apresentações durante o encontro. Os participantes vão conhecer várias estações de trabalho da unidade, entre elas a Estação Climatológica, Viveiro de Sementes e Variedades, o Projeto Ferticana e diferentes pivôs de irrigação.

Para o engenheiro agrônomo da Asplan, Vamberto de Freitas, o encontro será bastante conveniente para o produtor. “Ele vai conhecer o que se tem feito nas fazendas em relação à irrigação. Além disso, o produtor também terá acesso a diversas informações técnicas com as palestras dos pesquisadores. È um momento para conhecer os projetos e tirar dúvidas com quem entende“, comentou o engenheiro agrônomo, frisando que o GIFC está sediado em Ribeirão Preto (SP) e é o primeiro grupo do gênero organizado no Brasil. O GIFC promove a troca de informações e experiências por meio da realização de reuniões, palestras, seminários e outras iniciativas.

Os interessados em participar do encontro podem enviar e-mail para contato@gifc.agr.br” target=”_blank”>contato@gifc.agr.br solicitando a inscrição. Para se associar ao grupo, basta efetuar o cadastro por meio do site www.gifc.agr.br.


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Inauguração da Refinaria de Abreu e Lima pode ter protesto

protestoIsto porque produtores canavieiros já se mobilizam para protestar pelo não pagamento da subvenção

A presidente Dilma Rousseff pode enfrentar manifestação de canavieiros nordestinos quando for inaugurar a Refinaria Abreu e Lima (RNEST). Os 21 mil produtores de cana estão insatisfeitos com a gestora porque ainda não foi liberado o pagamento da subvenção econômica para o segmento, mesmo com a Lei 12.999 sancionada desde julho. A legislação autoriza o benefício aos agricultores vítimas da última seca na região. Mas, o governo federal ainda não regulamentou a lei e nem definiu a fonte de recurso. Sem estes instrumentos legais, a subvenção em 2014 não pode ser paga. O fato fez com que a cúpula dos dirigentes dos órgãos de classe canavieira, reunida na última quarta-feira (19), em Brasília – onde trata do assunto com políticos e membros do governo – levantassem a hipótese de organizar uma manifestação na inauguração da refinaria, caso os trâmites para a liberação do subsídio não sejam adotados. 

Em paralelo à ideia do protesto, diretores da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), entidade que lidera os órgãos de classe canavieira nos estados nordestinos produtores de cana, trabalham em duas frentes em Brasília: uma para destravar a publicação da regulamentação da lei 12.999, e outra voltada à publicação da fonte de recurso do pagamento da subvenção em 2014. A Associação Fluminense dos Plantadores de Cana também participa dessas articulações, visto que os canavieiros cariocas são beneficiários da referida lei, que concede R$ 12,00 ao produtor por tonelada de cana fornecida na safra 2012-2013. O benefício é limitado a 10 mil toneladas por produtor.

As tratativas sobre a assinatura presidencial do Decreto regulamentador da lei foram discutidas pelos líderes das Associações dos Canavieiros de Alagoas (Lourenço Lopes) e do Rio de Janeiro (Eduardo Crespo) com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O parlamentar garantiu que esta semana conversa diretamente com a presidente Dilma sobre a questão. “Mantenho meu compromisso com o agricultor nordestino. E acredito que a assinatura do Decreto não é problema”, disse o senador aos representantes das entidades canavieiras. Já Alexandre Andrade Lima, presidente da Unida, acompanhado do deputado federal Pedro Eugênio (PT-PE), trataram do assunto na Casa Civil, com o chefe da Assessoria Especial da Secretária-geral da Presidência da República, Delcimar Martins. O pleito ficou de ser levado à presidente Dilma.

Contudo, o tema mais tenso é sobre a fonte orçamentária da subvenção, haja vista que o governo está com problemas para fechar as contas deste ano e tenta aprovar no Congresso um projeto de mudanças na LDO. Já o montante para o pagamento do benefício dos canavieiros está calculado em R$ 170 milhões. Neste sentido, os dirigentes da Unida se reuniram com o senador Armando Monteiro Neto (PTB-PE), o qual se comprometeu em requerer da Presidente Dilma o começo da liberação de parte do pagamento da subvenção para este ano. Todavia, caso não haja avanço em 2014, a Unida já trabalha para garantir o recurso em 2015. A entidade solicitou ao senador Romero Jucá (PMDB-RR), que é o relator do orçamento da União de 2015, a inclusão da fonte de recurso da subvenção no referido exercício. A assessoria do político confirmou nesta quarta-feira (19) aos dirigentes da Unida a inclusão de uma emenda ao LDO referente à fonte de recurso da subvenção.

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, lamenta a lentidão do governo em resolver a questão. “A subvenção é primordial para manter o equilíbrio da produção canavieira do Nordeste que, por sua vez, é responsável por muitos empregos no campo. Com o plantador fragilizado, toda a cadeia produtiva se ressente e a subvenção é justamente para equiparar custos e equilibrar a atividade, por isso ela é fundamental e imprescindível e o governo parece que ainda não assimilou isso”, finaliza Murilo.

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Homenagens a estudiosos da área, palestras e lançamento de Manual marcam comemoração dos 30 anos do DETEC da Asplan

hdetec1Uma tarde de homenagens e muita informação. Assim foi o evento de comemoração dos 30 anos do Departamento Técnico (Detec) da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) realizado nesta terça-feira (18), no auditório da entidade. Fundado em novembro de 1984, o Detec nasceu com a finalidade de apoiar e prestar assistência técnica aos produtores de cana-de-açúcar da Paraíba. O evento foi prestigiado por plantadores de cana, autoridades ligadas ao setor sucroenergético, pesquisadores e industriais do açúcar. O público assistiu às palestras técnicas, bem como também acompanhou a apresentação do Manual Técnico – Técnicas agrícolas sustentáveis para o cultivo de cana-de-açúcar, lançado pela Asplan.

O evento começou no início da tarde com uma homenagem a três estudiosos da área de cana-de-açúcar com a entrega de uma placa de agradecimento ao pesquisador Hermes Ferreira Barbosa, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA/ SFA – PB); o pesquisador Dr. Francisco de Assis Dutra Melo, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE); e o consultor técnico, Bennon José Barros Barreto, que possui larga experiência em cana-de-açúcar, tendo participado, inclusive, do início da fundação de várias usinas paraibanas. As placas foram entregues pelo Diretor Adjunto da Asplan, José Inácio de Morais; pelo Diretor Tesoureiro, Oscar de Gouvea; e pelo presidente da Asplan, Murilo Paraíso, respectivamente.

Ao entregar a placa a Francisco Dutra, o Diretor Tesoureiro da Asplan, Oscar de Gouvêa falou da alegria em homenagear as pessoas que contribuem com o trabalho da entidade e frisou que os resultados são indescritíveis. “Ninguém sabe a riqueza que o Detec gerou para o produtor de cana ao longo desses anos. O auxílio do departamento é extremamente importante para o desenvolvimento da atividade. Foi, portanto, uma grande iniciativa a criação desse departamento há 30 anos”, comentou o dirigente. Já um dos homenageados, Bennon Barreto, frisou a forma silenciosa com que a Asplan e o Detec trabalham.

“O Detec e a Asplan atuam doando variedades, fazendo orientações ao produtor, só que fazem isso de forma silenciosa, sem aparecer muito”, comentou Bennon, frisando que, por esse motivo, a Asplan também é chamada carinhosamente pela classe de “casa do produtor de cana”. “Aqui estamos à vontade”, disse ele, que já completou mais de 50 anos de experiência profissional e se sente seguro para opinar sobre o setor e a Asplan.

Sobre o Detec

Encerradas as homenagens, o engenheiro agrônomo e coordenador técnico do Detec, Vamberto de Freitas, falou sobre as conquistas do Departamento e fez alguns agradecimentos. “Ao longo desse tempo uma das ações mais relevantes do Detec foi a implantação do Sistema de Pagamento de Cana-de-açúcar pelo teor de sacarose. Para enfrentar esse desafio, o Detec teve que se estruturar e estabelecer parcerias com órgãos ligados ao setor, como o PLANALSUCAR, Universidades, Governo do Estado, Ministério da Agricultura, dentre outros”, disse o engenheiro, lembrando também que com essa mudança no pagamento da cana, o departamento teve que esclarecer e orientar os seus associados  para que a sua produção obtivesse melhores resultados.

Hoje o Detec desenvolve inúmeras atividades, tais como, monitoramento da qualidade da matéria prima nos laboratórios de sacarose das unidades industriais, elaboração de projetos de custeio e investimento agrícolas, produção de controladores biológicos, distribuição de cana semente aos associados, geoprocessamento de imóveis rurais, operacionalização da subvenção e Cadastro Ambiental Rural – CAR. “Quero aqui agradecer a todos os ex-presidentes pela coragem de enfrentar os momentos difíceis e diretores aqui presentes pela extrema dedicação e capacidade. Todos souberam superar os momentos de dificuldade que enfrentamos”, afirmou Vamberto.

Ele também parabenizou o presidente da Asplan, Murilo Paraíso. “Quero lhe agradecer penhoradamente por você ter atendido as nossas solicitações sobre mudanças necessárias para a melhoria do nosso departamento e por proporcionar melhores condições de trabalho para atender aos nossos associados”, elogiou o engenheiro.

Palestras

A primeira foi a do Engenheiro Químico da UFRPE, Francisco de Assis Dutra Melo, que falou sobre o Relatório Técnico Safra 2013/2014. Em sua apresentação, Dutra destacou a necessidade de se fortalecer a matriz energética na Paraíba. “Não temos perfil nenhum de produção de etanol. Há safras em que a produção alcança altos patamares e em outras ela despenca. Devemos lutar pelo equilíbrio da oferta, bem como por políticas públicas de incentivo à produção de cana”, disse o pesquisador, mostrando um gráfico desse desempenho.

O professor Edmilson Jacinto Marques, também da UFRPE, falou em seguida. Ele provou a eficácia da Cotesia flavipes no controle biológico das brocas da cana-de-açúcar Diatraea saccharalis e D.flavipennella. No final da tarde, o público assistiu à apresentação do professor Dr. Emídio Cantidio Almeida de Oliveira – UFRPE, sobre “Avaliação da Fertilidade do Solo: Uso de Corretivos e Adubação da Cana-de-açúcar”. Ele discorreu sobre a necessidade de correção do sol para em seguida utilizar macro e micronutrientes para alcançar níveis de produção satisfatórios. Assim, ele mostrou diversas fórmulas de correção do solo utilizadas de forma correta e outras nem tanto, por falta de orientação técnica e de avaliação do solo. “Sempre devemos fazer a análise do solo antes de realizar qualquer alteração nele”, discorreu Emídio, demonstrando firmeza, domínio e conhecimento da matéria.

Manual Técnico e encerramento

hdetec2Por fim, o Dr. Djalma Euzébio Simões Neto – EECAC/UFRPE, discorreu sobre o Manual Técnico – Técnicas Agrícolas Sustentáveis para o Cultivo de Cana-de-Açúcar, lançado pela Asplan. A edição traz a equipe técnica do Detec, formada pelos engenheiros agrônomos, Vamberto de Freitas e Luís Augusto de lima, e pelo tecnólogo em geoprocessamento, Thybério Luna, bem como o Engenheiro Químico da UFRPE, Francisco de Assis Dutra Melo, e o engenheiro Agrônomo e consultor técnico Bennon Barreto, como responsáveis pela publicação.

O presidente da Asplan, Murilo Paraíso, destacou a felicidade de lançar duas publicações em um único ano. “Duas coisas aconteceram nesses últimos meses e que me deixaram muito feliz: a publicação ‘Asplan – História e Desafios’ e agora esse manual técnico que vai ajudar muitos produtores de cana. O fornecedor precisa dessas informações para melhor desenvolver sua cultura”, frisou o dirigente, sugerindo, inclusive, que na segunda edição da publicação, o professor Emídio Cantidio escreva um artigo sobre correção de solo. Encerradas as palestras, Murilo convidou a todos para o coquetel no hall do auditório, onde os convidados tiveram acesso ao manual de orientações gratuitamente.

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