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Fiscais contratados pela Asplan já acompanham a moagem de cana-de-açúcar nas usinas da PB

fiscal cana usinaO fornecimento de cana não sofre interrupção nas usinas

Sete das oito usinas sucroalcooleiras existentes no estado da Paraíba já deram início ao processo de moagem de cana-de-açúcar correspondente à safra 2013/2014, restando apenas a usina Pemel, que devem começar a moer nas próximas semanas. Para acompanhar esse processo, a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) capacitou e contratou 19 profissionais, que atuarão como agentes tecnológicos nas oito unidades até fevereiro de 2014, quando, provavelmente, a moagem será concluída. O trabalho dos fiscais começou no dia 17 de setembro, com o início da moagem na usina Monte Alegre. No último dia 19, eles começaram a fiscalizar a moagem nas usinas Agroval. As demais unidades receberão os fiscais no início de outubro, à medida que as indústrias forem moendo a cana dos associados da Asplan.

O treinamento do grupo de fiscais aconteceu entre os dias 19 e 23 de agosto, na sede da Asplan. Ao longo da capacitação, os agentes tecnológicos aprenderam a função de monitorar o cumprimento das normas técnicas estabelecidas entre empresas processadoras de cana e fornecedores. Na ocasião, eles receberam informações importantes referentes ao plano geral de fiscalização da safra 2013/2014 e tiraram todas as suas dúvidas a respeito do processo, desde a pesagem da cana-de-açúcar nas balanças de carga e o pagamento da cana de açúcar pela ATR (Açúcar Total Recuperável), até a trituração e a leitura do Brix (teor de sacarose) e da Pol (pureza do caldo extraído) da matéria-prima. Todos esses procedimentos estão relacionados à qualidade da cana do fornecedor da matéria-prima e, consequentemente, à remuneração que ele recebe das unidades industriais.

A fiscalização é realizada 24 horas por dia, em regime de escala, visto que o fornecimento de cana para as unidades industriais não sofre interrupção. A gerente administrativa da Asplan, Kiony Vieira, explica que para garantir a remuneração correta da cana dos fornecedores associados, a Asplan, além de oferecer o monitoramento de moagem nas usinas 24 horas por dia, mantém um laboratório devidamente equipado em sua sede para análise comparativa. “O objetivo da ação é aprimorar ainda mais a fiscalização, comparando amostras e exaurindo qualquer dúvida”, salienta a gerente, lembrando que os agentes também elaboram relatórios semanais e os enviam para a equipe responsável pela fiscalização na Asplan. Outros relatórios diários, quinzenais e de resumo de safra também são enviados ao Departamento Técnico da Asplan (Detec).

Todos os fiscais estão recebendo a supervisão de Edvam Silva, e do consultor e pesquisador da Universidade Federal Rural do Pernambuco (UFRPE), Francisco Dutra Melo, que também é o químico responsável pelo trabalho desenvolvido durante a safra. O presidente da Asplan, Murilo Paraíso, frisou que o trabalho de monitoramento desenvolvido em prol dos cerca de 1.800 produtores associados à entidade tem como objetivo garantir uma avaliação precisa da qualidade da matéria-prima fornecida às usinas. “Quem tiver ATR (açúcar) de sua cana abaixo da média, procure de imediato a Asplan, mais especificamente o Detec, que vamos estudar a causa para o baixo rendimento. O que não pode é o produtor achar que está sendo prejudicado ou achando que deveria ser melhor remunerado”, recomenda o dirigente da Asplan.

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Asplan convoca fornecedores de cana que ainda não entregaram sua documentação para comparecer à sede da entidade

atendimento subA Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está se organizando para dar início ao processo de pagamento da subvenção 2012/2013 aos produtores de cana-de-açúcar do Nordeste. Na Paraíba, segundo informações da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), 215 produtores ainda não assinaram a declaração que comprova a quantidade de cana fornecida às usinas no período. De acordo com a gerente administrativa da entidade, Kiony Vieira, é preciso que essas pessoas se apressem para dar entrada no benefício relativo a R$ 12,00 por tonelada de cana entregue às usinas limitado a 10 mil toneladas por produtor ao longo da safra em questão.

“Os produtores devem assinar logo a declaração porque só ela comprova que eles forneceram cana na safra 2012/2013. Além disso, a ordem de liberação do benefício é a mesma ordem de envio da solicitação. Assim, ao recebermos as documentações necessárias e os produtores assinarem as declarações, aguardaremos a publicação da Portaria Ministerial para o encaminhamento dos dados para a regional da Conab na Paraíba”, explicou a gerente, lembrando que o atendimento na Asplan será feito das 8h às 12h e das 13h às 17h, de segunda a quinta-feira. Na sexta-feira, das 8h às 14h.

Kiony explicou que, na oportunidade, o atendimento é realizado por funcionários da entidade em uma sala específica com a indicação de ‘Subvenção’, onde os produtores deverão apresentar suas documentações individuais, que consistem em dados pessoais como RG e CPF e também o número da conta corrente do beneficiário para o recebimento da subvenção. O objetivo do atendimento é facilitar o trabalho da Conab e do Governo Federal na conferência e cruzamento de dados fornecidos pelo produtor e pela unidade industrial processadora de cana para que então o produtor possa receber o auxílio.

Aprovada pela Câmara Federal e, em seguida, pelo Senado, a subvenção liberada pela Conab é um benefício que ajuda o produtor a sanar parte de suas perdas sofridas devido à seca e à falta de recursos para aquisição de insumos durante toda a safra 2012/2013. “Essa subvenção é fundamental para a classe produtiva canavieira, até por uma questão de justiça com o pequeno produtor, que independente de seca, não tem tido recursos para investir como deveria em sua terra”, salientou o dirigente da Asplan, Murilo Paraíso, lembrando que cerca de 1.800 produtores paraibanos devem receber o benefício.

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Recursos da subvenção ainda não foram liberados

MuriloParaiso okProdutores do Nordeste estão esperando a autorização para

pagamentos do subsídio que ameniza perdas com a seca

A pior estiagem dos últimos 50 anos atingiu com força todo o Nordeste, especialmente os estados de Pernambuco, Alagoas e Paraíba. Por causa da redução na produção da cultura de cana-de-açúcar, estimada em 30%, a presidente Dilma Rousseff anunciou, no último mês de maio, em caráter de urgência, um subsídio no valor de R$ 12 por tonelada de cana aos produtores da região. Quase cinco meses depois da promessa, o dinheiro ainda não saiu e a situação do setor piora a cada dia.

 Para saber quando o dinheiro deve ser liberado, haverá uma reunião, em Brasília, nesta segunda-feira (23), entre os ministérios da Fazenda e da Agricultura, Conab e o próprio Tesouro Nacional para discutir a questão. Segundo o presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), Alexandre Lima, o deputado Pedro Eugênio (PT-PE) e os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Humberto Costa (PT-PE) já sinalizaram estarem a favor da categoria e irão reivindicar a solução do problema.

De acordo com Alexandre, o recurso deveria ter sido liberado nesta semana, mas o Tesouro Nacional não liberou o valor, impedindo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de efetuar o pagamento. “Na subvenção anterior, a Conab tinha plena autonomia para fazer o pagamento, agora, precisa primeiro empenhar por parte as remessas da subvenção, junto ao Ministério da Agricultura que, por sua vez, precisa ter autorização do Tesouro Nacional”, explicou o dirigente da Unida.

Caso tivesse sido liberado, a primeira parte da ajuda estaria disponível desde a semana passada. A medida emergencial vai beneficiar 21 produtores nordestinos, totalizando R$ 145 milhões. O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, lembra que é  grande a expectativa da categoria para receber a ajuda do governo federal. “Estamos esperando essa subvenção desde que ela foi anunciada e já estamos em setembro e não recebemos ainda”, desabafa o dirigente da Asplan.

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