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Dirigentes da Asplan participam de cerimônia de posse de Alexandre Lima como presidente da AFCP

 

alexandre asplanAlexandre foi reconduzido ao cargo nesta segunda-feira (29). Ele garantiu que vai intensificar as ações de combate aos males da seca, através de políticas públicas nos âmbitos estaduais e federais.

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, e seu vice, Pedro Jorge Coutinho, participaram, nesta segunda-feira (29), da cerimônia de posse do presidente da Associação dos Produtores de Cana de Pernambuco (AFCP), Alexandre Andrade Lima, que foi reconduzido ao cargo para mais uma gestão (2013-2015) à frente da entidade representativa da categoria canavieira. O evento aconteceu na sede da associação, no bairro de Imbiribeira, em Recife (PE).

Para o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, embora o setor passe por um momento difícil, a continuação do trabalho de Alexandre Lima à frente da AFCP traz boas perspectivas. “Passamos por um ano difícil por causa da seca que reduziu consideralmente da safra em todo o Nordeste.  Alexandre tem lutado fortemente para que o setor se fortaleça com políticas  públicas de incentivo à produção, de modo que tivemos sim alguns êxitos junto ao Governo Federal e ele deve dar continuidade a esse trabalho”, disse Murilo, animado com a expectativa de recuperação do setor através do trabalho das entidades nordestinas.  “As associações estão sempre muito presentes nas discussões em Brasília e lutam juntas pela aprovação de diversos benefícios para o produtor. Um exemplo disso foi a subvenção”, completou o dirigente.

Para o novo mandato, Alexandre Lima destacou que deve intensificar as ações de combate aos males causados pela seca, através de políticas públicas nos âmbitos estaduais e federais, como açudes, irrigação e pequenas barragens. “Também trabalhamos em prol da Medida Provisória 610, que trata da renegociação de dívidas dos agricultores do Nordeste”, enumerou Alexandre Lima, que trabalha agora na AFCP ao lado de Paulo Giovanni Tapety Reis (1º vice-presidente), Frederico Pessoa de Queiroz (2º vice-presidente), Felipe Neri Malta Lima (1º secretário), Benedito Tadeu Siqueira de Miranda (2º secretário), Damião Gomes Pereira Filho (tesoureiro) e Cristiano Correa de Oliveira Soares (vice-tesoureiro).

 

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Produtores de cana da Paraíba participam de encontro em Alagoas e conhecem projetos de irrigação eficazes contra a seca

encontro produtores cana nordesteRepresentantes da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) participaram, essa semana, do 1º Encontro dos Produtores de Cana do Nordeste, promovido pela Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas (Asplana). Durante o evento, temas como sistemas de irrigação mais eficientes para a produção de cana e o uso racional da água foram debatidos por produtores de diversos estados do Nordeste. Para o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, que esteve presente no evento acompanhado do vice-presidente da entidade, Pedro Jorge Coutinho; do diretor tesoureiro, Oscar Gouvêa, e do engenheiro agrônomo, Luís Augusto de Lima, e com outros produtores paraibanos, as palestras foram muito bem executadas, ficando o destaque para a visita, ocorrida na quarta-feira (24), à Usina Coruripe, em Alagoas (AL).

Segundo Murilo Paraíso, os produtores de cana se impressionaram com a estrutura do projeto de drenagem e irrigação desenvolvido da unidade industrial Coruripe. Murilo afirmou que o projeto exibiu uma solução para o problema da seca que sempre atinge a região nordestina. “Eles investiram R$ 22 milhões de recursos próprios nesse projeto e deu certo. Eles não sofreram tanto com a estiagem que hoje abala toda a região porque tiveram água quando precisaram”, disse o dirigente da Asplan, ressaltando que este também deve ser o caminho dos que não querem sofrer com as instabilidades climáticas. “Eles conseguiram mostrar que o problema tem solução. Irrigação é fundamental para os agricultores nordestinos e para a manutenção do setor canavieiro”, continuou Murilo.

No dia 23, os produtores de cana participaram de uma programação voltada para as palestras. A abertura do evento foi feita pelo presidente da Asplana, Lourenço Lins Ferreira Lopes. A primeira delas foi a Utilização do sistema de irrigação ala móvel na Usina Paisa, tendo com expositor o agrônomo Rômulo Patriota Cota (gerente da Paisa); o  Sistema de irrigação ala móvel na pequena produção na Usina Pindorama – Fazenda Konrad, foi apresentado em seguida por José Bartolomeu Higino de Carvalho, agrônomo e consultor da Asplana, e, por fim, aconteceu a exposição sobre o Custo de implantação e manutenção do sistema de irrigação ala móvel, com o agrônomo Jackson Gama Oliveira, da empresa Raesa.

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Canavieiros conhecem particularidades do Canal das Vertentes e cobram medidas mais urgentes para salvar os campos da seca

projeto segurança hidricaPara os produtores, o projeto, que só conferirá segurança hídrica ao estado daqui a dez anos, deve abarcar pequenas obras que consigam garantir a água em um curto espaço de tempo

A diretoria da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) conheceu, na última quinta-feira (18), o que será a maior obra hídrica da Paraíba já concebida nos últimos 30 anos: o Canal das Vertentes Litorâneas – Araçagi-Acauã. A apresentação, feita pelo diretor executivo da Arco Projetos (empresa responsável pelo projeto), o engenheiro George Cunha, aconteceu na sala de reuniões da Asplan. Também chamada de “Complementar”, a obra é uma exigência do governo federal para que os municípios possam receber a água que vem do rio São Francisco. Para os produtores de cana da Paraíba, bem como para o Secretário Executivo de Agricultura  da Paraíba, Rômulo Montenegro, e o deputado estadual, Francisco Quintans, também presentes na ocasião, o anuncio da obra não diminui a angústia dos produtores em relação aos problemas de irrigação em suas propriedades. “Esta é uma obra enorme, com longo prazo de tempo. O que precisamos é de pequenas intervenções para irrigar as terras agora”, disse o presidente da Asplan, Murilo Paraíso.

Segundo engenheiro George Cunha, quando o Canal das Vertentes Litorâneas estiver pronto, daqui a cerca dez anos, a água sairá da barragem de Acauã, percorrerá 112 km em canais e abastecerá 38 municípios paraibanos com água para consumo doméstico e para irrigação. “A vazão no canal será de 10m³ por segundo até o Rio Gurinhém e 2,5m³ perto de Camaratuba, já quase no estado do Rio Grande do Norte. Isso é muita água e é um volume que servirá tanto para o consumo doméstico como para irrigar cerca de 15.500 hectares ao longo do Canal”, explicou George Cunha, destacando que o canal vai integrar e perenizar as bacias do Rio Gurinhém, do Rio Miriri, do Rio São Salvador, do Rio Mamanguape, do Rio Araçagi e do Rio Camaratuba.

Embora depositem confiança na obra, que tem o objetivo de fornecer sustentabilidade hídrica a várias bacias que cortam o Vale do Paraíba e o Brejo, os produtores de cana-de-açúcar, porém, esperam que o governo também atue de forma mais localizada para salvar as plantações e o gado em um curto espaço de tempo. “O que preocupa o produtor é a seca que já se instalou. Essa é uma obra de grande importância, com certeza, mas vai fornecer segurança hídrica somente daqui a cerca de dez anos. Nesse momento seria mais conveniente construir pequenas barragens ao longo do Rio Paraíba, por exemplo, para garantir a produção e o abastecimento de água”, afirmou o diretor tesoureiro da Asplan, Oscar Gouvêa, defendendo que o produtor precisa de obras estruturantes de curto prazo. “São obras mais simples e que dariam alguma segurança até outras obras maiores ficarem prontas”, concluiu o diretor.

Ao final da reunião, ficou definido que a Asplan entrará em contato com a Secretaria Estadual de Recursos Hídricos para marcar uma audiência com o secretário João Azevêdo Lins. O intuito é conhecer outros detalhes do projeto e averiguar a possibilidade de o Governo do Estado, com a anuência do Ministério da Integração, realizar as pequenas obras propostas durante a apresentação do projeto na entidade. “É salutar esta discussão, mas é preciso que saibamos mais sobre a política de uso dessas águas e a demanda de irrigação dos produtores que possuem plantações ao longo do canal para, depois, propormos melhorias que venham a beneficiar todos”, concluiu o presidente da Asplan, Murilo Paraíso.

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