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Votação da subvenção para agricultores nordestinos é remarcada para próxima semana

representantesasplanA votação da subvenção econômica destinada para os produtores de cana-de-açúcar do Nordeste, que foram atingidos pela seca e tiveram a produção de sua safra comprometida, foi adiada para a próxima terça-feira (19). O atraso no envio do relatório final da medida provisória 587 à Câmara dos Deputados foi o motivo do adiamento. O documento, no qual consta a liberação do subsídio financeiro no valor de R$ 10,00 por tonelada de cana fornecida às indústrias na safra 2011/2012, com limite de até 10 mil toneladas por produtor, foi aprovado na última semana pela Comissão Mista Parlamentar.

 “Não foi ainda dessa vez”, informou o presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), Alexandre Lima. Ele diz que por duas vezes, na terça-feira (12) e hoje (13), a subvenção deixou de ir para votação pelos deputados, mesmo agendada na Casa, por falta de tempo hábil para análise do relatório final, que demorou a chegar na Câmara. O dirigente conta que o documento já chegou, mas, não houve tempo para as lideranças partidárias aprovar a votação nesta semana, sem a necessidade de seção extra.

A subvenção entrou na MP 587, após uma emenda parlamentar do deputado pernambucano Pedro Eugênio (PT), solicitada pela Unida. Segundo a proposta, cada pequeno e médio produtor nordestino será beneficiado com R$ 10,00 por cada tonelada de cana fornecida às unidades industriais.

“Estaremos acompanhando atentamente a votação no Congresso, a exemplo do que fizemos essa semana, também estaremos em Brasília na próxima semana, pois essa subvenção é de suma importância para os canavieiros nordestinos, dela depende o equilíbrio de nossa atividade, atualmente”, afirma o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso.

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Vice-presidente da Asplan participa de reunião do Conselho Estadual de Recursos Hídricos sobre uso consciente das águas

pedro jorgeA Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa) realizou, na tarde desta terça-feira (12), a 30ª reunião do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH). O objetivo do encontro, que também contou com a participação do vice-presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Pedro Jorge Coutinho, foi discutir ações que possibilitem o uso racional das águas no estado da Paraíba. Para Pedro Jorge, a reunião foi de grande importância, principalmente, em função das estiagens que abalam o Nordeste e que prejudicam muitos produtores de cana da região. O evento aconteceu no auditório da Aesa, na Avenida Epitácio Pessoa.

“É importante debatermos o tema porque temos que pensar na melhor forma possível para minimizar os efeitos da seca, pelo menos enquanto não tivermos as obras da transposição do São Francisco concluída”, disse o vice-presidente, Pedro Jorge Coutinho, lembrando que esta pode ser uma das ‘frentes’ que buscam soluções para a seca. “Estamos buscando o apoio financeiro do Governo Federal para ajudar o setor a investir nas próximas safras e esta também é uma discussão que pode nos levar a outras soluções”, destacou o dirigente durante a reunião do Conselho.

A Asplan é uma das entidades que possuem assento no Conselho Estadual de Recursos Hídricos. O Conselho é um órgão de fiscalização, deliberação coletiva e de caráter normativo, com os objetivos de coordenar a execução da Política Estadual de Recursos Hídricos; Explicitar e negociar políticas de utilização, oferta e preservação de recursos hídricos; Promover a integração entre os organismos estaduais, federais e municipais e a sociedade civil e deliberar sobre assuntos relativos aos recursos hídricos.

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Banco do Nordeste renegocia dívidas de produtores rurais do Nordeste e estende para julho prazo para pagamento de parcelas vencidas

O prazo para quitação de débitos é de até cinco anos, em caso de perdas

superiores a 30% da renda, em decorrência da estiagem na região

O Conselho Monetário Nacional (CNM), por meio das resoluções 4.188 e 4.189, definidas em sessão realizada no dia 28 de fevereiro, autorizou o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) a fazer acordos e renegociar dívidas de produtores rurais do Nordeste atingidos pela estiagem que acometeu a região nos últimos meses. A medida permite que os produtores prorroguem suas parcelas com o vencimento entre 1° de janeiro de 2012 e 30 de junho de 2013 para 1° de julho deste ano. O prazo para quitação desses débitos é de até cinco anos em caso de perdas superiores a 30% da renda.

Segundo informações constantes na página on line do Banco do Nordeste do Brasil, a decisão beneficiará produtores rurais de qualquer porte, desde que suas operações de custeio e/ou investimento estejam adimplentes até 31 de dezembro de 2011, e seus empreendimentos estejam localizados em municípios da área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), com situação de emergência ou estado de calamidade pública decretado após 1° de dezembro de 2011.

Para o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, a decisão deve auxiliar muitos produtores a pagar suas contas sem a preocupação com execuções judiciais e processos referentes às dívidas. “A iniciativa é ótima, pois sabemos das dificuldades e das dívidas que muitos produtores possuem junto aos bancos e isso vai ajudar aqueles que tinham prazos mais próximos a quitar seu débito com mais planejamento. Agora eles podem se organizar para renegociar o saldo devedor ou começar a pagar somente em julho”, disse o dirigente da Asplan.

Vale salientar que as parcelas vencidas no período estabelecido nas Resoluções do CMN serão dispensadas de juros e multas, mantendo-se os encargos financeiros para a situação de normalidade. A renegociação para produtores com perda superior a 30% da renda e que comprovem incapacidade de pagamento não só prevê a prorrogação das parcelas referente a custeio da safra 2011/2012 e 2012/2013 para 1º de julho de 2013, como também dá a possibilidade de pagamento em até cinco parcelas anuais, com vencimento da primeira prestação em até um ano após formalização da renegociação.

Outra novidade para o produtor que comprovar perda superior a 30% da renda é que o custeio de safras anteriores e investimento (exceto BNDES/FINAME) poderão ser pagos em até um ano após o vencimento da última parcela constante no atual cronograma de reembolso da operação. Para conhecer em profundidade as opções disponíveis e adotar as providências necessárias, o produtor deverá procurar sua agência de relacionamento do BNB. 

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