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Canavieiros conhecem as novas perspectivas para o setor e fazem homenagem a parlamentar no primeiro dia da NORCANA

norcana2A diretoria da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) prestigiou a abertura da terceira edição da NORCANA, uma grande feira promovida pela Associação de dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFPC), em Recife, visando o aproveitamento das oportunidades de negócios e divulgação de novos panoramas econômicos para o setor. O evento teve início nesta terça-feira (16), com a palestra “Previsão Meteorológica”, com a Dra. Francis Lacerda, pesquisadora do IPA – Instituto Agronômico de Pernambuco, seguida de coquetel. A programação incluiu ainda a palestra do engenheiro agrônomo, Dr. Marcos Fava Neves, professor da Universidade de São Paulo (USP), que apresentou um cenário difícil para o setor no próximo ano, e uma homenagem dos canavieiros ao deputado federal Pedro Eugênio (PT-PE).

 A abertura da NORCANA contou com a presença do presidente e vice-presidente da Asplan, Murilo Paraíso, e Pedro Jorge Coutinho, bem como do diretor da entidade, José Inácio de Morais. Na ocasião do coquetel, o público – formado por diversos produtores de cana, parceiros do setor, industriais, representantes de órgãos de classe e diversas autoridades do setor privado e público relacionadas ao setor – ficou preocupado com os dados trazidos pelo engenheiro agrônomo, Dr. Marcos Fava Neves, da USP. Segundo o vice-presidente da Asplan, Pedro Jorge Coutinho, o palestrante apresentou um cenário difícil para o setor em 2015.

“A perspectiva não é nada boa e deixou o público em alerta. Ele mostrou, por exemplo, que 60 usinas já estão fechadas e com a corrupção na Petrobrás a situação deve piorar ainda mais e impactar no setor sucroenergético nacional”, disse o dirigente, frisando a importância de se prestar a atenção nas posições dos presidenciáveis em relação à defesa da produção do etanol nacional como forma de enfrentamento à crise do setor sucroenergético. “Temos um combustível limpo e nosso. O governo tem que investir nisso, tem que transformar essas políticas públicas existentes sobre o etanol à base de cana”, completou Pedro Jorge.

Homenagem

Antes da palestra de Fava, os produtores de cana realizaram uma homenagem ao deputado federal Pedro Eugênio (PT-PE), que recebeu a Comenda de Honra ao Mérito Canavieiro da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) e do Sindicato dos Cultivadores de Cana do Estado (Sindicape). O presidente da Unida, Alexandre Andrade Lima homenageou o parlamentar na condição de líder da classe regionalmente, enquanto que o presidente do Sindicape, Gerson Carneiro Leão, representando também a AFCP, homenageou Pedro Eugênio em nome dos plantadores de cana do estado.

A premiação é concedida pela entidade de classe a parlamentares que se empenharam em defender a manutenção da cultura agrícola na região. O parlamentar se destacou na Câmara dos Deputados ao conseguir garantir a aprovação de nova subvenção econômica para os canavieiros referente à safra 2012/13.

Essa mesma homenagem foi feita na Paraíba, pela Asplan, ao deputado federal, Efraim Filho, e ao deputado estadual, Assis Quintans. Outros estados do Nordeste também estão fazendo o tributo aos parlamentares de suas localidades que defendem as causas do setor sucroenergético. No Rio Grande do Norte o homenageado foi o deputado federal, Henrique Alves. Em Alagoas, os deputados federais, Givaldo Carimbão e Renan Calheiros foram os homenageados.

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Biomassa oriunda da cana-de-açúcar é alternativa para geração de energia

garrasA crise de abastecimento de água no país vem se agravando. Com isso, o risco iminente de racionamento, inclusive de energia, vem assustando os brasileiros. Levantamento da Agência Nacional de Águas (ANA) revela que seis das principais bacias hidrográficas do país sofrem com escassez de chuva, afetando cerca de 40 milhões de brasileiros (20% da população do país). Diante desse cenário e da crise no setor sucroalcooleiro – com a queda no consumo do álcool combustível – surge como oportunidade a produção de energia elétrica oriunda do bagaço da Cana-de-açúcar, utilizado como biomassa. 

O Brasil está em momento de necessidade de diversificar a matriz energética, hoje concentrada nas hidrelétricas, que respondem por 76% da geração de energia no país. Dados comparativos mostram que, de 2012 para 2013, houve crescimento de 35% da energia gerada pelas usinas à biomassa, que utilizam bagaço de cana e outros produtos. A Cana-de-açúcar é biomassa que pode ser transformada quase que totalmente em energia elétrica aproveitável através de processos industriais.

 Entre abril e novembro- exatamente o período sem chuvas – é quando as usinas moem a cana para produzir açúcar e Etanol e, consequentemente, podem gerar energia elétrica graças à queima do bagaço. Esse recurso poderia ser mais bem aproveitado, poupando água das represas no período crítico de Estiagem, evitando o risco de racionamento de energia. 

O Brasil tem condições de produzir volume considerável de eletricidade por meio da biomassa. Se todas as quase 350 usinas utilizassem o bagaço da cana para gerar energia, juntas poderiam gerar 15.300 megawatts (MW), o equivalente a mais do que gera a Usina de Itaipu. Porém, a realidade é que hoje esse tipo de energia equivale a apenas 5% do total consumido no país. 

De acordo com a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), só em São Paulo a representatividade da bioeletricidade ofertada à rede elétrica pelas usinas paulistas poderia chegar a quase 50% se houvesse política de incentivo para investimentos nessa fonte. Se isso ocorresse, a oferta para a rede seria quatro vezes superior à realizada na safra passada e, o que seria melhor, com biomassa existente nos canaviais, apenas promovendo o retrofit das usinas e o aproveitamento parcial da palha na geração. 

Ponto importante também a ser considerado é o papel da bioeletricidade na produção de Etanol, que está em situação temerária. A dívida do setor sucroalcooleiro ultrapassou R$ 60 bilhões e houve demissão em massa de 60 mil empregados devido ao fechamento de pelo menos 60 usinas. O congelamento do preço da gasolina não torna atraente para o consumidor a compra do álcool combustível.  

“Com essa política de  não  dar incentivos à indústria sucroenergética nacional, o governo deixa de aproveitar o que temos disponível, ou seja, um combustível limpo, que é o álcool, e a biomassa, que se constitui numa vasta possibilidade de geração de energia. O Brasil carece de uma política setorial bem estruturada para que possamos explorar o pleno potencial dessa fonte renovável e sustentável”, argumenta o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso. Ele lembra que na Paraíba já há indústrias utilizando a energia da biomassa, mas, ainda de forma muito insipiente para o potencial instalado.

E há soluções viáveis para isso. A criação de diferenciação tributária entre os combustíveis renovável e fóssil – seja através do restabelecimento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), seja por meio da instituição de outro tributo federal de natureza ambiental para a gasolina; o estímulo à busca de maior eficiência dos motores de veículos flex no uso do Etanol hidratado como combustível (aumentando assim a competitividade do biocombustível em relação à gasolina); e a adequação dos leilões de energia elétrica, viabilizando a bioeletricidade oriunda da biomassa da Cana-de-açúcar mediante a valorização dos atributos ambientais, elétricos e econômicos são algumas destas soluções.

Desde a descoberta do pré-sal, tem prevalecido desprezo institucional pelo setor sucroalcooleiro, uma incoerência populista, enquanto os biocombustíveis são cada vez mais levados a sério em mercados mais livres e desenvolvidos. O setor é muito promissor. A união dos produtores é o melhor caminho para cobrar do poder público maior incentivo ou para fazer uma revolução na gestão agroindustrial.

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Facilidades para produtores rurais adquirir um Land Rover

 

landroverModelo Freelander 2 tem condições especiais de aquisição e descontos que chegam a 12%

Os produtores rurais que declaram o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) podem adquirir, a partir deste mês, o modelo Freelander 2 por intermédio do programa de vendas corporativas com benefícios especiais disponibilizados pela Land Rover. 

As vantagens de compra e pós-venda oferecidas pela marca envolvem faturamento direto da Jaguar Land Rover — com descontos que podem chegar até 12%, atendimento na rede de concessionários com executivo de vendas especializado, serviços e preços diferenciados, além de empréstimos especiais nos concessionários participantes. 

A linha Freelander 2 é equipada com motor 2.2 SD4 turbodiesel de 190 cv de potência que oferece desempenho impecável, consumo eficiente e renomada autonomia. O propulsor está em acordo com as atuais normas brasileiras de emissões e pronto para receber o combustível S50 ou S10. Além dos produtores rurais, podem participar também deste programa as empresas de pequeno, médio e grande porte e locadoras.

 “O  Freelander 2, com motores diesel ou gasolina, é ideal para pessoas que precisam de conforto, economia e resistência no dia a dia, especialmente em deslocamentos rurais. Portanto, esse oportunidade cai bem para quem exerce uma atividade agrícola e precisa andar em terrenos difíceis”, lembra o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso. A Concessionária Land Rover na Paraíba fica na BR 230. KM 12,9, Estrada de Cabedelo.

 

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