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Projetos de custeio de safra e investimento elaborados pela Asplan ultrapassam os R$ 22 milhões

thyberio lunaA Associação, através de seu departamento técnico, elaborou e remeteu aos bancos,  137 projetos para a safra 2013/2014

A Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), por meio do Departamento Técnico (Detec), está disponível o ano inteiro para a elaboração de projetos técnico/financeiro para a aquisição de recursos direcionados ao custeio ou investimento para plantio de cana-de-açúcar na Paraíba. As propostas elaboradas, para a safra 2013/2014, pelo Detec já somam 137 projetos, sendo 101 de custeio e 36 de investimento. Juntos, eles atingem o  montante de R$ 22,3 milhões. As instituições financeiras que receberam projetos de investimento ou de custeio de safra foram Banco do Brasil (BB), Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Bradesco e Caixa Econômica Federal (CEF).

O Banco que mais recebeu propostas foi o BNB, com 60 projetos, sendo 45 para custeio de safra e 15 de financiamento. Ao BB foram enviados 53 projetos, sendo 38 de custeio e 15 de investimento. O banco é o segundo em número e valor total das propostas. Já o Bradesco está em terceiro lugar, com 18 projetos, sendo 13  de custeio e cinco de investimento. Para a  CEF foram remetidos seis projetos, sendo cinco de custeio de safra e um para investimento.

Todos os anos, a Asplan auxilia muitos produtores com esses projetos. É válido lembrar que o serviço de elaboração dos projetos é realizado gratuitamente para os associados. O presidente da entidade, Murilo Paraíso, destaca que para desenvolver um projeto similar a esses elaborados pelo Detec, as empresas particulares que atuam no mercado local cobram uma percentagem em cima do valor financiado. “A nossa proposta não é obter lucro, mas sim, oferecer um suporte técnico-administrativo ao produtor para que ele possa, cada vez mais, investir e melhorar sua produtividade”, observou Murilo.

O geotecnólogo da Asplan e responsável pelos projetos na entidade, Thybério Luna, explica que a associação não sabe mensurar quanto de recursos é obtido pelos produtores. “Nós não temos essa informação porque os produtores não são obrigados a informar a associação se obtiveram sucesso ou não com os seus projetos”, argumenta Thybério, lembrando que se o produtor tiver com seu cadastro em dia e adimplente com suas obrigações, dificilmente, recebe uma negativa da instituição bancária.

O Detec da Asplan funciona de segunda-feira a sexta- feira, das 8h00 às 12h e das 13h às 17h, e fica localizado no 1º andar, do prédio sede da entidade, na Rua Rodrigues de Aquino, 267, no Centro de João Pessoa. Maiores informações pelo telefone (83) 3241-6424.

Georreferenciamento

Pensando na grande importância que tem o georreferenciamento na hora de o produtor tomar decisões que envolvem a compra de insumos, cálculo de previsões de safra e a demarcação de áreas de Reserva Legal, a Asplan, através de seus Departamento Técnico, também realiza, gratuitamente, o georreferenciamento dos imóveis rurais de seus associados, desde 2005. Na safra 2013/2014, a entidade mapeou 7.116,13 hectares, beneficiando 68 produtores. “Com o georreferenciamento, o produtor pode planejar o uso de seu solo e ter uma expectativa melhor de sua safra”, explica o geotecnólogo.

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Comissão aprova prorrogação de subvenção a produtores de cana-de-açúcar

de- carimbaoA continuidade do pagamento pelo governo de subvenção aos produtores de cana-de-açúcar e de etanol do Nordeste, afetados pela seca na região, foi incorporada ao relatório final da Medida Provisória 635/2013. As emendas constam do relatório apresentado pelo deputado Givaldo Carimbão (PROS-AL), nesta quarta-feira (07), durante sessão da comissão mista.

 “A votação da MP 635 é importante para o setor porque ela inclui uma emenda que assegura o pagamento de uma nova subvenção econômica para os canavieiros nordestinos”, argumenta o presidente da Asplan, Murilo Paraíso. Ele lembra que nos últimos quatro anos, o governo federal tem repassado R$ 12,00 por tonelada de cana-de- açúcar colhida, com um limite de 10 mil toneladas por produtor, a fim de compensar os prejuízos provocados pela estiagem, principalmente no semiárido nordestino e ainda para equalizar os custos de produção com a região Sudeste do país.

O deputado Carimbão atendeu ao pedido dos produtores do Nordeste e, em acordo com o Executivo, incorporou a medida ao texto da MP 635. O relator também incluiu no relatório a ampliação da subvenção aos produtores independentes de cana-de-açúcar do Rio de Janeiro.

Ajuda contra a seca

A MP 635/2013 aumenta o valor do benefício Garantia-Safra para o período 2012-2013. O Garantia-Safra é um seguro que garante renda aos agricultores familiares de municípios que perderam parte da produção devido à seca ou ao excesso de chuva. O texto assegura um acréscimo no seguro de R$ 155 mensais, por família, até agosto de 2014, a contar da última parcela prevista para ser paga originalmente. Com a medida, serão beneficiados 686 mil agricultores familiares de 664 municípios que perderam a safra 2012/13. A estimativa do governo é de um custo adicional de R$ 312,5 milhões. A MP também aumenta o auxílio emergencial financeiro, em parcelas de R$ 80 mensais por família, pelo mesmo período, para atender excepcionalmente desastres ocorridos em 2012 cujas consequências se estendam até 2014.

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Produtores já podem iniciar a inscrição no Cadastro Ambiental Rural

carOs produtores rurais já podem inscrever os seus imóveis no Cadastro Ambiental Rural (CAR), dando inicio, inclusive, à regularização dos passivos ambientais das suas áreas

Os produtores rurais de todos os estados do país já podem inscrever os seus imóveis no Cadastro Ambiental Rural (CAR), dando inicio, inclusive, à regularização dos passivos ambientais das suas áreas. O Decreto 8.235, publicado na última segunda-feira (05), em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), é que regulamenta a matéria.

A norma regulamenta as regras complementares ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), que permitirá a regularização dos eventuais passivos dos imóveis rurais, a partir da adesão ao PRA. O próximo passo é aguardar a Instrução Normativa do Ministério do Meio Ambiente que deve ser publicada ainda essa semana, com os detalhes sobre o processo de inscrição dos imóveis rurais no Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Este é o primeiro passo para a adesão ao PRA, no caso dos produtores com áreas pendentes de regularização ambiental. A inscrição no CAR e a adesão ao PRA estão previstas no novo Código Florestal (Lei 12.651/12). Desta forma, os produtores firmam um termo de compromisso de regularização destes passivos por recuperação, recomposição, regeneração ou compensação das áreas nativas. 

“O cadastro é o primeiro passo para o produtor regularizar sua situação e apesar do prazo, quanto antes ele o fizer melhor”, explica o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso. Após a publicação da Instrução Normativa, os produtores terão dois anos – um ano prorrogável por igual período – para cadastrar suas propriedades, informando as áreas passíveis de regularização. Independentemente de ter passivo ambiental ou não, todos devem fazer o cadastro, por meio do Sistema Nacional Cadastro Ambiental Rural (SICAR). Para fins de regularização, a partir de determinados critérios, poderão ser somadas as Áreas de Preservação Permanente (APPs) e as áreas de reserva legal. A não regularização, além acarretar multas e punições, impede o acesso a financiamentos bancários, entre outras sanções. A regularização do passivo vale para as APPs, dentre elas: as margens de rios nascentes e topos de morro, bem como as áreas de reserva legal e as áreas de uso restrito.

Com informações da Assessoria de Comunicação da CNA

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