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Conab divulga nova lista de pagamento da subvenção da safra 2011/2012 para PB

conab materiaA Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) publicou nova lista com nomes de produtores canavieiros que forneceram cana-de-açúcar para as usinas paraibanas, na safra 2011/2012, e que ainda podem receber recursos do Tesouro Nacional, a título de pagamento da subvenção federal. Totalizando as listas anteriores, divulgadas nos dias 14 de março 23 e 29 de abril, quando foram feitas 76 liberações, com as mais recentes, publicadas nos dias 30 de abril, 01 e 02 de maio, já somam R$ 831.332,77 o valor dos recursos já liberados para a Paraíba.

As listas com a relação dos nomes dos beneficiários estão disponíveis no site da Asplan www.asplanpb.com.br. O dinheiro foi remetido ao Banco do Brasil, através de Ordem de Pagamento ou depósito em Conta Corrente, e pode ser resgatado em qualquer agência da instituição. As listas contemplaram produtores dos municípios de Marcação, Rio Tinto, Cruz do Espírito Santo, Mamanguape, Araçagi, Rio Tinto, Itapororoca, Pedras de Fogo, Lucena, Conde, Baia da Traição, Santa Rita, Pitimbu, João Pessoa, Alhandra,  Curral de Cima, Mataraca, Caaporã, Marcação, Jacaraú e até Guanguaretama, no Rio Grande do Norte.

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, comemora a finalização do pagamento da subvenção referente à safra 2011/2012 e mantém a esperança de que o Governo Federal assegure o pagamento da subvenção das safras subsequentes. “A subvenção é muito importante para o equilíbrio da classe produtora de cana-de-açúcar do Nordeste, pois ela é uma forma de compensação das perdas dos fornecedores que, atualmente, têm seus custos de produção mais elevados do que o valor recebido pela matéria-prima”, afirma Murilo.

Essa semana, representantes do Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas (PECEGE) estiveram na Asplan, para colher dados e informações sobre custos de produção da cana-de-açúcar no estado e constataram que a diferença do custo de produção da tonelada de cana frente ao que se recebe pela matéria-prima na Paraíba, entre 2012 e 2014, atingiu a marca de R$ 30,00 de defasagem. “O custo para se produzir uma tonelada de cana-de-açúcar na Paraíba, atualmente, é de R$ 93,00, enquanto que a média recebida pelo fornecimento da mesma quantidade da matéria-prima foi de apenas R$ 62,00”, afirma o coordenador do Departamento Técnico da Asplan, Vamberto Rocha. Ele explica que para tentar equilibrar receita e despesa, o produtor canavieiro, nos últimos anos, tem diversificado a cultura, está cada vez mais endividado, diminuindo o uso de tecnologias e se valendo do adiantamento das indústrias e do pagamento da subvenção para sobreviver.

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Asplan promove debate sobre Norma da ABNT que uniformiza processo de avaliação do preço de pagamento de cana-de-açúcar

debate 1A Norma foi publicada no dia 26 de março e suas regras valem para a safra 2014/2015

A Norma 16.271, homologada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas- ABNT, desde o dia 26 de março, que aperfeiçoa e uniformiza o processo de avaliação da cana-de-açúcar, foi apresentada e debatida na manhã desta terça-feira (06), entre integrantes da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) e representantes das oito unidades industrias que produzem açúcar e álcool no Estado. Válida em todo o território nacional, a Norma já poderá ser aplicada na safra 2014/2015.

O consultor técnico da Asplan, Francisco Dutra, explica que a Norma não apenas uniformizou, mas aperfeiçoou o processo de avaliação da qualidade da matéria-prima. “Toda a cadeia produtiva saiu ganhando com essa Norma, já que ela uniformizou os procedimentos técnicos e operacionais, beneficiando todo o setor, desde produtores até industriais, com regras mais claras e objetivas e avaliação da qualidade da cana”, atesta Dutra. Um destes avanços, segundo ele, foi a introdução do sistema de homogeneização das amostras para determinar sua qualidade e, consequentemente, seu valor.

Para o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, a homologação de uma Norma Técnica, que busca aperfeiçoar o processo de avaliação da cana-de-açúcar é um fator positivo para todo o setor. “Como as novas regras valem para produtores e industriais de todo o país, e respeita os procedimentos específicos, como por exemplo, de equação de fibra e outros, a uniformização dos processos de avaliação da qualidade da cana atinge toda a cadeia produtiva o que acaba beneficiando todo o segmento”. argumenta Murilo.

O coordenador do Departamento Técnico da Asplan, Vamberto Rocha, lembra que o uso da Norma é voluntário, mas poderá ser obrigatório quando assim for exigida por instituições públicas e privadas. Participaram da reunião na Asplan, os representantes das indústrias São João, De Pádua (antiga Pemel), Miriri, Monte Alegre, Agroval, Giasa, Tabu e Japungu. Na ocasião, foi sugerido que mais reuniões desta natureza devam ser agendadas, criando-se um ‘Fórum de Contatos’ permanente, entre produtores e industriais. A proposta foi aceita pela direção da Asplan, que ficou de definir um calendário de encontros a começar já em agosto, época da pré-safra na Paraíba.

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Custo de produção da cana-de-açúcar supera valor recebido pela matéria-prima na Paraíba

tecnicos reuniaoDefasagem entre custo de produção e recebimento por tonelada do produto atinge a marca de R$ 30,00

Representantes do Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas (PECEGE) estiveram nesta segunda-feira (05), na sede da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), para colher dados e informações sobre custos de produção da cana-de-açúcar no estado. O levantamento, feito junto com representantes do Departamento Técnico da Asplan, constatou que a diferença do custo de produção da tonelada de cana frente ao que se recebe pela matéria-prima, entre 2012 e 2014, atingiu a marca de R$ 30,00 de defasagem.

Segundo o coordenador do Departamento Técnico da Asplan, Vamberto Rocha, o custo para se produzir uma tonelada de cana-de-açúcar na Paraíba, atualmente, é de R$ 93,00, enquanto que a média recebida pelo fornecimento da mesma quantidade da matéria-prima foi de apenas R$ 62,00. “Trabalhamos com uma diferença negativa de cerca de R$ 30,00”, lamenta Vamberto. Ele explica que para tentar equilibrar receita e despesa, o produtor canavieiro, nos últimos anos, tem diversificado a cultura, está cada vez mais endividado, diminuindo o uso de tecnologias e se valendo do adiantamento das indústrias e do pagamento da subvenção para sobreviver. O custo de produção engloba o valor da mão de obra, dos insumos utilizados e os custos com a colheita da cultura.

O presidente da Asplan, Murilo Paraíso, reforça que o setor involuiu e que é preciso que haja políticas públicas permanentes para estimular a produção canavieira, principalmente, no Nordeste. “A situação piorou nas duas últimas safras, tivemos seca, chuva fora de época, nos deparamos com uma política federal que não privilegia o álcool que é um combustível limpo, lidamos com aumentos nos insumos, na mão de obra, ou seja, nos custos da produção, e o valor recebido pela matéria-prima está abaixo dos investimentos”, desabafa Murilo. Ele lembra que nesta quarta-feira (07), em Brasília, será votada a MP 635 que é muito importante para o setor canavieiro. “Essa MP inclui uma emenda que assegura o pagamento de uma nova subvenção econômica para os canavieiros do Nordeste”,

Sobre o PECEGE

O Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas – PECEGE, vinculado à Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – ESALQ da Universidade de São Paulo – USP, com o apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA tem o objetivo de pesquisar e apresentar, de forma detalhada, os custos agroindustriais do setor canavieiro para os sistemas de produção de fornecedores de cana e usinas produtoras de cana, açúcar e etanol. Os dados são coletados nacionalmente e agregados em três regiões: Centro-Sul Tradicional (SP e PR), Centro-Sul Expansão (MG, GO, MS e MT) e Nordeste (AL, PE, PB). Os resultados dos levantamentos contendo o detalhamento tecnológico, indicadores de produção, níveis de preços e evolução desses fatores podem ser acessados pelos participantes da pesquisa através do Portal de Informações Sucroenergéticas do PECEGE, disponível em www.pecege.esalq.usp.br/porta. Os levantamentos de custos são feitos em usinas, associações de fornecedores de cana-de-açúcar, sindicatos, federações, fabricantes de equipamentos, centros de pesquisa, fornecedores de insumos e financiadores desses estudos.

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