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Dirigente da Asplan participará de Seminário promovido pela Feplana em Brasília

murilo paraisoO presidente da Asplan, Murilo Paraíso, representará a entidade canavieira paraibana

É com o objetivo de discutir temas relacionados ao setor da cana-de-açúcar e promover a troca de experiências entre os associados de entidades ligadas à cultura da cana de todo o Brasil, que a Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), realizará, no próximo dia 18,  das 14h às 18h30, o seminário “Cana Legal”.  O evento acontece um dia antes de uma Assembleia Geral Ordinária convocada pelo presidente da entidade, Paulo Leal, no dia 19 de março. O objetivo da assembleia, que ocorre às 9h, é o de apresentar e aprovar da prestação de contas da Federação. Ambos os eventos ocorrerão na sede da FEPLANA, Brasília-DF, Setor Comercial Sul, Quadra 01, Bloco G, Salas 204/206.

Segundo o convite da Feplana, o Seminário terá início com a palestra “Produção de Energia: A Biomassa da Cana”, ministrada pela Técnica da Embrapa Patrícia de Abrão de Oliveira. Em seguida, acontece uma palestra sobre Direito Ambiental:  o novo código florestal e suas implicações atividade rural. O palestrante será Nelson Ananias e João Carlos; Técnicos da área ambiental da CNA. Outra apresentação importante acontece às 16h30 sobre Direito Agrário: externalidades de riscos para o produtor rural. Quem fará a exposição será Rudy Ferraz, técnico da Frente Parlamentar Agricultura – FPA. Para finalizar, às 17h15 o público assistirá à palestra “Políticas públicas: atuação da frente parlamentar pela valorização do setor sucroenergético”, comandada pelo Deputado Arnaldo Jardim, Coordenador da Frente Parlamentar pela Valorização do Setor Sucroenergético.

Já no dia seguinte, 19, data marcada para a Assembleia Geral da Feplana, representantes do setor de todo o país começarão o dia assistindo à apresentação do Dr. Thiago Vinha sobre “Modernização do artigo 64 da lei 4.870/65”. Para o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, as palestras da Federação são importantes para que os dirigentes de associações estejam sempre atualizados e muito bem informados sobre a situação da cultura da cana no país. “Durante esses eventos da Feplana sempre assistimos a palestras que nos despertam para outro lado de um problema ou realidade, nos dando a amplitude delas. Além disso, nesses encontros, sempre temos contato com pessoas do Governo ou do Congresso, que também nos atualizam sobre questões que aguardamos respostas”, disse o dirigente.

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Pesquisa feita com bases reais e com diversos modelos de carros mostra que etanol é muito mais competitivo do que se diz

cana alcoolA população se habituou e hoje mal questiona a informação de que a relação entre o rendimento do álcool combustível e o da gasolina gira em torno dos 70%. Mas esse paradigma está prestes a ser quebrado. Após anos guardando dados de consumo de etanol e gasolina de seus clientes, uma empresa gaúcha especializada em gerenciamento de frotas resolveu avaliar esses dados e chegou à conclusão de que o etanol, na verdade, apresenta um rendimento médio de 79,52% do desempenho da gasolina. Ao todo, foram pesquisados 410 mil veículos flex fuel que rodaram em 31 meses (agosto de 2009 a março de 2012). A pesquisa foi divulgada no site Valor Econômico – Agronegócio.

Segundo a investigação, feita pela empresa Ecofrotas e pela consultoria KPMG, os veículos que apresentaram o melhor rendimento com etanol foram os da categoria “operacional médio”, na qual estão incluídos modelos como o Ágile e Fox. Com o etanol, essa categoria rodou uma média de 7,94 km com 1 litro. Já com a gasolina esses carros rodaram 9,64 km, o que significou uma relação de 82%. Em segundo lugar ficaram os “executivos” como Astra, Siena, Polo Sedan, Voyage e Vectra, e as “pick ups”, como Saveiro e Fiat Strada. Conforme a pesquisa, esses modelos tiveram um desempenho equivalente a 79% do da gasolina. Já o menor rendimento, de 77%, foi encontrado entre os veículos da categoria “leve” como o Celta, Classic, Clio, Corsa, Uno e Fiesta (motores 1.0 e 1.6).

Mesmo com esses dados, sabe-se que ainda é comum haver resistência dentro das empresas, que não acreditam que o etanol seja vantajoso. Mas, os dados utilizados pela KPMG – retirados de uma base de informações considerada “real”, pois utilizou o consumo de carros que circulam nas ruas e estradas brasileiras diariamente – devem levar a discussão mais adiante, até porque todos de veículos observados também são relativamente novos, visto que foram fabricados entre 2004 e 2011. Além disso, algumas companhias já estão optando pela economia e, com isso, também estão atingindo suas metas de redução de poluentes e estão conseguindo validar créditos ambientais.

A notícia anima o setor sucroalcooleiro que não vê a hora de se confirmar também outras pesquisas que apontam para a elevação para 13% ao ano o crescimento do consumo do etanol no mundo em função do forte aumento do número de carros flex. “A produção e uso dos biocombustíveis sempre foram uma genuína opção de crescimento sustentável deste país. Uma pesquisa como essa com certeza nos anima porque coloca em evidência um combustível limpo e, porque não, competitivo também”, disse o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba – Asplan, Murilo Paraíso, frisando, no entanto, a falta de incentivo para a produção da cana, que passa por diversos problemas, inclusive, pela falta de um marco regulatório para a produção do álcool.

Vantagens para a Paraíba

Com uma produção estimada em cerca de 6 milhões de toneladas de cana a cada safra, produzida numa área de cerca de 130 mil hectares, o setor canavieiro paraibano é de fundamental importância para a economia do Estado, a ponto inclusive de estar entre os três maiores produtores de cana do Nordeste, ficando atrás apenas dos estados de Alagoas e Pernambuco, que são tradicionalmente os maiores produtores da região. Além disso, a Paraíba é majoritariamente alcooleira enquanto os demais estados do Nordeste produzem mais açúcar que álcool. O incentivo para a produção e uso do etanol, portanto, tende a estimular a economia paraibana em diversos aspectos e elevar a qualidade de vida de milhares de pessoas que dependem da produção canavieira direta ou indiretamente.

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Moagem da safra 2013/2014 dos fornecedores de cana da PB está quase no final

moagem canaO processo de moagem da cana-de-açúcar referente à safra 2013/2014 dos fornecedores ligados à Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) já está quase no fim com mais de 90% da expectativa da safra já processada nas usinas. A previsão é de que a moagem siga até o início de março. A Usina Miriri foi a primeira a concluir sua moagem semana passada. Até o momento já foram moídas mais de 1,5 milhão toneladas de cana produzida pelos 1.700 fornecedores ligados à Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan). A atual safra começou em agosto de 2013 em algumas unidades industriais e noutras em setembro. Os dados são do Departamento Técnico da Asplan (Detec).

O trabalho de moagem nas usinas continua sob a fiscalização dos 18 agentes tecnológicos contratados pela Asplan. A trituração da cana na Paraíba, assim como a respectiva fiscalização, acontece durante 24 horas nas usinas Japungu, Monte Alegre, Giasa, Agroval, Tabu, São João e Pemel, que estão concluindo os trabalhos gradativamente. De acordo com o geotecnólogo da Asplan, Thybério Luna, a primeira usina a encerrar as atividades da safra 2013/2014 foi a Miriri e ela deve ser seguida pela usina Monte Alegre, que encerrará seus trabalhos até o final deste mês. As demais unidades, principalmente a Japungu e a Agroval deverão moer até o início de março devido à demanda de produção de cana própria.

A safra 2013/2014 começou com atraso em relação à anterior por conta do péssimo desempenho do inverno em 2013, o que retardou a época ideal de corte da cana. Assim, segundo informações do próprio Detec, dificilmente será atingida a mesma safra 12/13 que, comparando com a 2011/12, já teve uma redução de 25%, repercutindo de uma forma bastante negativa na atividade dos produtores de cana-de-açúcar. “Estamos praticamente à mercê da boa vontade dos governos para recuperar uma das culturas que mais gera emprego e renda na Paraíba. Precisamos de incentivos para continuar a plantar, gerar renda e emprego”, argumenta o presidente da Asplan, Murilo Paraíso.

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