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Mudanças em seis ministérios não deve provocar solução de descontinuidade nas ações do Governo Federal

murilo mapaO Brasil já tem seis novos ministros. As mudanças ocorrem nos ministérios do Desenvolvimento Agrário, das Cidades, da Pesca e Aquicultura, da Ciência, Tecnologia e Inovação, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Turismo. Os novos ministros tomaram posse nesta segunda-feira (17). Esta é a segunda etapa da reforma ministerial, iniciada pela presidenta há pouco mais de um mês.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário, atualmente ocupado por Pepe Vargas, será assumido pelo ex-presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, que já ocupou a pasta no governo Lula. Em Cidades, o vice-presidente da Caixa, Gilberto Occhi, substituirá Aguinaldo Ribeiro.

Clelio Campolina Diniz, reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), será o novo titular da Ciência e Tecnologia no lugar de Marco Antonio Raupp. Já o senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) ocupará o ministério da Pesca e Agricultura, atualmente conduzido pelo também senador Marcelo Crivella, também do PRB fluminense.

Neri Geller, hoje secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, será o substituto de Antônio Andrade na pasta. Para o lugar de Gastão Vieira no Ministério do Turismo, a presidente anunciou o gerente de assessoria internacional do Serviço Brasileiro às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Vinicius Nobre Lages.

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, avalia que a mudança não deve atrapalhar os projetos que já estão em andamento. “Como é uma mudança eminentemente política, porque os ex-auxiliares estão deixando os cargos por causa do prazo de descompatibilização da Lei Eleitoral, porque pretendem disputar as eleições, acredito que as ações não sofram soluções de descontinuidade, especialmente, as ligadas à Agricultura que mais nos interessam”, diz Murilo, desejando boa sorte aos novos ministros.


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Frente do Etanol define conjunto de propostas para recuperar setor sucroenergético

roberto rodriguesCom a participação do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, a Frente Parlamentar pela Valorização do Setor Sucroenergético (Frente do Etanol), presidida pelo Deputado Federal Arnaldo Jardim (PPS-SP), e o Fórum Nacional Sucroenergético definiram, essa semana, em Brasília, um conjunto de propostas para a recuperação do setor, que enfrenta grave crise com o fechamento de usinas, a redução da produtividade e com preço da gasolina mantido artificialmente pelo governo.

As principais propostas para tirar o setor da crise são a retomada da Cide da gasolina; o aumento da mistura de etanol na gasolina até 27,5%; melhoria da eficiência do motor flex no Inovar-Auto e a intensificação do uso da bioeletricidade gerada a partir da queima da palha e do bagaço da cana-de-açúcar.

Segundo o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, a Frente do Etanol quer contribuir para a superação da crise que atinge indistintamente toda cadeia produtiva e fazer com que o Brasil continue dando exemplo ao mundo produzindo um combustível barato, correto ambientalmente e gerador de emprego e renda. Para ele, o governo federal não pode mais continuar ignorando as dificuldades enfrentadas pelos produtores. “O governo precisa mudar sua postura porque o fechamento de 40 usinas nos últimos três anos significa menos empregos, menor arrecadação de impostos e a necessidade constante de importação de gasolina”, destaca o dirigente canavieiro paraibano.

O ex-ministro da agricultura Roberto Rodrigues considerou “burrice e falta de patriotismo” o descaso do governo com a produção etanol no país. Para ele, a retomada do programa depende de acordo “dentro do próprio governo”, da união do setor e de entendimento entre o Executivo e produtores. O encontro da Frente essa semana em Brasília registrou a presença de vinte parlamentares, dos estados de AL, MG, SP, PR, MT, RN, e CE.

Com informações da Feplana

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Reativação de usinas em Pernambuco anima produtores de cana paraibanos

usinas peA notícia de que usinas Cruangi e Pumaty, situadas nos municípios de Timbaúba e Palmares, em Pernambuco, devem ser reativadas dentro em breve animou a classe canavieira também no estado da Paraíba. Segundo o diretor adjunto da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, embora as usinas estejam situadas no estado vizinho, a reativação dessas duas plantas industriais revigorará a atividade como um todo, visto que quanto mais usinas estiveram ativas na região, mais facilidade o produtor de cana também terá para negociar a moagem de sua cana, conseguindo preços mais vantajosos em função da disponibilidade de unidades industriais.

“Essas duas usinas juntas geram em torno de cinco mil empregos na indústria e no campo. Mas os benefícios vão além disso. A reativação delas significa também mais possibilidades de ajuste entre usinas e produtores pela própria oferta de unidades na região”, disse José Inácio, lembrando também que a solução encontrada pelos produtores e usineiros também pode servir à Paraíba. “Aqui também tivemos usinas fechadas e o nosso governo pode observar o exemplo ao lado e tentar salvaguardar a atividade canavieira também aqui no estado”, ressaltou o diretor. A Usina Pumaty e a Cruangi fecharam suas portas em 2012.

Segundo informações que vem sendo divulgadas na imprensa pernambucana e informações da própria Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP) e Sindicato dos Cultivadores de Cana do Estado (Sindicape), os detalhes da reabertura ainda estão sendo discutidos no âmbito da Secretaria da Fazenda. A ideia é que as usinas voltem a funcionar através de um convenio com governo. Posteriormente, as unidades serão geridas em sistema de cooperativas. No caso da Usina Cruangi, a administração será feita somente pelos canavieiros, ao passo que na Pumaty a administração será compartilhada entre trabalhadores e os proprietários da empresa.

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