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Representantes de entidades produtoras da Paraíba entregam documentos a presidente Dilma Roussef com pleitos do setor

murilo dilmaPresidenta disse que “tubo vai ser bem avaliado”, após receber documentação e conversar com presidente da Asplan, Murilo Paraíso

Antes da solenidade de entrega das chaves de um conjunto habitacional no Jardim Veneza, em João Pessoa, e após a cerimônia de entrega de 22 retroescavadeiras a prefeitos paraibanos, a presidente Dilma Roussef conversou com representantes do setor produtivo paraibano. O encontro, que motivou a suspensão da manifestação que produtores locais fariam na manhã desta segunda-feira (04), se deu em uma sala reservada, e durou poucos minutos, mas, o suficiente para que o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, acompanhado do deputado federal Efraim Filho e do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa), Mário Borba, entregassem vários documentos à presidenta e colocassem para ela a necessidade urgente desses encaminhamentos.

Um deles, por exemplo, diz respeito a manutenção do programa de subvenção da atividade canavieira no Nordeste do Governo Federal destinado para produtores de cana-de-açúcar da região. De acordo com o presidente da Asplan,  o governo já assegurou três vezes o pagamento da subvenção, que equivalia a R$ 5,00 por tonelada de cana-de-açúcar, até o limite de 10 mil toneladas por produtor. “Isso garantiu a sobrevivência dos produtores e a manutenção de 90 mil postos de trabalho no Nordeste”, argumenta o dirigente da Asplan, Murilo Paraíso. Ele entregou um documento a Dilma mostrando a importância da manutenção do programa, com cálculos que justificam o aumento do valor do subsídio de R$ 5,00 para R$ 10,00. Ainda de acordo com Murilo, o programa de subsídio permitiu que os pequenos e médios produtores obtivessem uma maior produtividade em suas lavouras em virtude de uma maior receita, propiciando melhores tratos culturais em seus canaviais.

A retomada das obras da transposição, a renegociação das dívidas dos produtores nordestinos, medidas mais efetivas de combate a seca e suas consequências na lavoura e no rebanho, foram outros tópicos do documento entregue pelos representantes da classe produtiva paraibana a presidenta. Dilma Roussef ouviu as reivindicações, afirmou lembrar do programa de subvenção do setor canavieiro e prometeu que estudaria os pleitos com atenção junto com a equipe de ministros. “Tudo será bem avaliado”, disse a presidenta, despedindo-se antes de subir ao palco principal da solenidade junto com autoridades paraibanas do poder executivo municipal e estadual e do legislativo estadual e federal, além de ministros e outras autoridades.

Para o presidente da Asplan, o encontro foi positivo. “Apesar de ter sido muito rápido, conseguimos entregar os documentos à presidente e ainda argumentar sobre a importância dos pleitos, principalmente, no tocante a manutenção da subvenção para a classe canavieira do Nordeste e para o desenvolvimento da própria região”, finalizou Murilo.

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Asplan apoia manifestação para chamar atenção da presidenta Dilma sobre assuntos que afetam agricultores do Nordeste

dilmaCerca de mil agricultores paraibanos devem participar, na próxima segunda-feira (04), de uma manifestação pacífica para chamar a atenção da presidenta Dilma Roussef sobre problemas que atingem a categoria e que não estão tendo o devido cuidado por parte do Governo Federal. Questões como a assistência aos produtores que sofrem com as consequências da seca, o endividamento dos agricultores e a morosidade e paralisação das obras de transposição do Rio São Francisco são alguns dos assuntos que dizem respeito ao protesto.

De acordo com o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, a mobilização tem o objetivo de mostrar a presidenta o que está acontecendo e cobrar medidas mais efetivas na resolução dos problemas. “Estamos precisando de medidas urgentes e a presidenta Dilma precisa saber o que está acontecendo, por isso resolvemos apoiar o movimento que será pacífico e ordeiro, mas que deve chamar atenção da presidenta e despertá-la na busca de soluções imediatas e eficazes”, afirma Murilo.

Ele lembra que os prejuízos com a seca no Nordeste foram muito grandes face a insignificante resposta do governo federal para amenizar a situação, que é preciso retomar as obras do projeto de transposição do Rio São Francisco para que o Nordeste tenha soluções definitivas para a escassez de água, que a questão do endividamento dos produtores precisa de uma solução urgente e que o governo precisa rever sua política de combustível que privilegia a gasolina, em detrimento do combustível limpo que é o álcool. “São questão fundamentais e que precisam ser prioridade do governo federal”, finaliza o dirigente da Asplan.

A princípio, a manifestação está marcada para acontecer no período da manhã, nas proximidades do Centro de Convenções da Paraíba, mas pode ser alterada em função de modificações na agenda da presidenta Dilma. 


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Segmento canavieiro procura o apoio de congressistas e do Governo Federal para aprovação de subvenção econômica

comrenanFoi com o objetivo de levar uma proposta de continuidade do Programa de Subvenção Econômica paga em caráter emergencial aos produtores de cana do Nordeste que uma comitiva da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) – composta por presidentes de entidades representativas do setor, inclusive o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, e o vice-presidente da Associação, Pedro Jorge Coutinho – visitaram parlamentares e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, nos dias 26 e 27 de fevereiro. A ideia é buscar o apoio do Congresso Nacional e do Governo para garantir o pleito do setor contra os prejuízos da seca na região.

Durante a visita ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ocorrida na terça-feira (26), os representantes do segmento canavieiro apresentaram a proposta de liberação de R$ 10,00 por tonelada de cana produzida durante a safra 2012/2013 ao invés de R$ 5,00 como foi em anos anteriores. O objetivo, segundo o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, é garantir a recapitalização do produtor de cana para que ele possa investir na próxima safra. “Estamos querendo que a proposta de continuidade e reajuste do valor seja votada rapidamente no Congresso porque o produtor tem pressa para plantar”, afirmou o presidente da Asplan.

Junto a outros dirigentes de associações do Nordeste, o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, também visitou, na quarta-feira (27), o gabinete do ministro Mendes Ribeiro Filho, que afirmou trabalhar em conjunto com o Congresso para minimizar as perdas dos produtores. “Conversamos com o ministro, mostramos a ele nossa situação e entregamos um documento detalhando nosso pleito e justificando a necessidade do pagamento para o equilíbrio da atividade”, disse Murilo, lembrando que nos últimos meses, a cultura da cana na região sofreu grandes reduções provocadas pela estiagem.

Na pauta do Congresso, o pleito dos produtores de cana deve ser incluído na Medida Provisória 587/2012 em forma de emenda. A MP 587 apresenta dispositivos de compensação apenas para produtores rurais atingidos pela estiagem que plantam feijão, milho, arroz, algodão ou mandioca. A emenda à MP ainda está sob a avaliação da comissão mista no Congresso Nacional. “Os plantadores de cana do Nordeste estão endividados, por isso é necessário a inclusão deles na MP 587. Espero que os parlamentares compreendam a situação e votem pela aprovação de nossa subvenção”, finalizou o presidente da Asplan, Murilo Paraíso.

Além de Murilo Paraíso e do vice-presidente da Asplan, Pedro Jorge Coutinho, também participaram dos encontros em Brasília os presidentes da Comissão Nacional de Cana-de-Açúcar, Gerson Carneiro Leão, da Associação de Forneceres de Cana de Alagoas, Lourenço Lopes, e da União Nordestina dos Produtores de Cana (UNIDA), Alexandre Andrade. Também esteve presente o segundo vice-presidente da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco, Paulo Guilherme Guedes de A. Lima.


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