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Fiscais que monitoram a moagem da cana lançarão dados da safra em APP e fornecedor poderá acompanhar tudo pelo celular

Os agentes tecnológicos que atuam no monitoramento da moagem da cana-de-açúcar dos fornecedores ligados à Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) passaram por treinamento nesta última segunda-feira (29). A reunião teve como objetivo demonstrar o uso de um novo aplicativo desenvolvido exclusivamente para facilitar a fiscalização dos agentes nas usinas sucroalcooleiras e agilizar o compartilhamento de dados da safra. A ferramenta garante aproximar o fiscal de campo com a supervisão técnica, padronizar informações e tornar o acompanhamento mais eficiente do ponto de vista do fornecedor e da Asplan.

De acordo com o desenvolvedor da plataforma o empresário Mário Magalhães, da Web Módulos, durante o treinamento, além de mostrar cada ambiente virtual da ferramenta, foi repassado aos agentes as principais funções do aplicativo: o de fiscalizar a moagem através de alimentação dos dados feita pelos agentes que estão nas usinas verificando tudo (peso da cana e nível de ATR – que representa a qualidade da cana e sua capacidade de ser convertida em açúcar ou álcool), e o de verificar, uma vez que o ATR da cana – Açúcar Total Recuperável – obtido nas usinas também será lançado no aplicativo e, no mesmo instante, esse ATR será comparado aos dados que o laboratório da Asplan já possui.

“Os fiscais acompanharão a leitura do ATR feita nas usinas e essa informação vai para o aplicativo. Essa informação também será verificada através da comparação com os dados do laboratório da Asplan. Teremos, portanto, um banco de dados com gráficos e tabelas unificado e alimentado imediatamente, com os fiscais in loco, lançando esses números e outra informação que chame a atenção durante a moagem”, explicou Mário Magalhães.

A ferramenta, portanto, segundo o desenvolvedor, garante uma padronização junto à velocidade de compartilhamento desses dados, uma vez que antes isso era feito através de planilhas pelos fiscais, o que demandava certo tempo, a depender do grau de agilidade de cada fiscal. “Agora as informações são visualizadas pelo fornecedor até mesmo pelo celular, de forma imediata, quase como se estivessem na usina”, comentou Mário, acrescentando que isso também serve para as ocorrências que podem acontecer.

“Quando acontece algo errado o fiscal tem o dever de avisar à Asplan e ao fornecedor. Antes isso dependia de telefone e o responsável tinha que ir até o local para ver o livro de ocorrências. Agora, o fiscal colhe evidencias fotográficas, o alerta é feito imediatamente, e a intervenção é feita, ou seja, conseguimos antecipar os procedimentos”, explica.

Japungu e Giasa já iniciaram moagem

Ao todo, 16 agentes tecnológicos usarão a ferramenta nas oito usinas na Paraíba que moem a cana de fornecedores da Asplan. Uma parte dos fiscais começou nesta quinta-feira (01) a usá-la nas usinas Japungu e Giasa, as primeiras usinas a iniciarem seu processo de moagem da safra 2019/2020. Segundo o Supervisor Técnico da Asplan, Edvam Silva, na próxima semana também será iniciada a moagem em duas ou três usinas e assim por diante. Na Paraíba esse processo de moagem da cana dura uma média de 6 meses.

“Todos os fiscais já atuaram na safra passada e já sabem qual o seu papel durante a moagem. Antes de iniciar o trabalho, sempre fazemos um treinamento. Esse ano fizemos um na semana passada só para relembrar alguns itens e agora esse treinamento para a utilização do aplicativo”, destacou Edvam, acrescentando que a ferramenta é de fácil manuseio e vai ajudar bastante o acompanhamento da safra feito pela Asplan.

Conforme frisou, a plataforma, além de promover o acesso rápido às informações,  também funcionará como um arquivo, onde o fornecedor também terá à sua disposição dados sobre sua propriedade a exemplo do mapeamento. Para o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, a novidade foi muito bem recebida por todos os fornecedores, haja vista a importância do trabalho de fiscalização dos agentes e da necessidade que o fornecedor tem de estar acompanhando tudo. “A precisão no trabalho dos fiscais, a partir de uma avaliação correta, assegura uma remuneração justa pela matéria-prima, por isso é de grande relevância esse processo para todos nós do setor e agora, com o aplicativo, tudo tende a ser mais eficiente do ponto de vista da velocidade, do compartilhamento e da confrontação de informações”, disse o dirigente, satisfeito com o novo método..

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Diretores e associados da Asplan prestigiam evento promovido pela Tabu em Caaporã

O início da moagem da safra 2019/2020 da Agro Industrial Tabu deve começar em 1º de agosto. E como os fornecedores de cana-de-açúcar são agentes importantes neste processo para a indústria, já que eles devem ser responsáveis por 57% do total de matéria-prima a ser processada pela Tabu na safra que se aproxima, a diretoria da destilaria reuniu, nesta quarta-feira (24), produtores da Paraíba e de Pernambuco para um almoço de confraternização na Casa Grande da fazenda, em Caaporã, onde fica seu parque industrial. O vice-presidente, Alexandre Meeus, junto com o diretor operacional, Luiz Sales e a diretora financeira, Daniela Tedesco, além de vários profissionais da Tabu, recepcionaram os convidados, entre os quais  estavam diretores e fornecedores ligados a Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan).

O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, foi um dos que participou do encontro. Na ocasião, ele falou do entusiasmo da classe produtora com o atual governo federal, com destaque para a atuação da ministrada da Agricultura Tereza Cristina, dos desafios do setor e ainda da alegria de constatar a evolução da Tabu, destacando a importância disso para o setor. “Temos, de fato, que melhorar nossa produtividade, atingir as três casas decimais, o que é possível, desde que haja investimentos em tecnologia e irrigação. Melhorar a nossa produtividade é o nosso maior desafio hoje”, destacou José Inácio.

O dirigente canavieiro lembrou ainda a importância do equilíbrio da Tabu, e de outras indústrias locais. “Isso deixa o mercado mais tranquilo e os fornecedores mais aliviados pois, nós, produtores, só temos um caminho para escoar a cana que é a indústria e constatar que a Tabu e outras empresas da Paraíba estão equilibradas, nos dá uma segurança a mais e também alegria por ver que o mercado vive um momento mais promissor”, destacou o dirigente da Asplan.

O vice-presidente da Tabu, Alexandre Meeus, deu as boas-vindas aos fornecedores, falou da importância da parceria com eles, fazendo uma analogia desta relação com um casamento, e enfatizou as mudanças da empresa que a tem diferenciado no mercado. “Estamos testando novas tecnologias, diversificando produtos, nos lançando também como distribuidores, valorizando nossos profissionais e buscamos com tudo isso fortalecer as nossas relações com o mercado e com os nossos parceiros, a exemplo de vocês, nossos fornecedores de matéria-prima. Nossa relação é como um casamento que só se fortalece com confiança mútua, fidelidade para ambos e solidez na relação”, disse Alexandre Meeus.

Com 130 fornecedores cadastrados, a Tabu tem uma estimativa de moer 700 mil toneladas de cana na sua 41ª safra, sendo 395 mil toneladas oriundas de matéria-prima de fornecedores e os 305 mil restantes de cana própria da indústria. Em épocas de safra, a empresa contabiliza 1.800 colaboradores. Na safra passada, a Tabu teve um incremento de 40% de produção, atingindo a marca de 610.371.240 mil toneladas. “Trabalhamos com a estimativa de superar esses números na atual safra mas, para isso, contamos com a parceria dos fornecedores. Vocês são muito importantes para nós”, destacou o diretor operacional, Luiz Sales.

O agrônomo Bennon Barreto, que atua na cultura canavieira há 60 anos, deu um testemunho emocionado sobre como o produtor de cana no Nordeste é antes de tudo forte e perseverante. “Nós produzimos cana no pior solo do mundo que é o tabuleiro arenoso do Nordeste, portanto, nós somos bons, muito bons e temos que nos orgulhar de apesar disso tudo ainda produzir cana com economia e é com muita alegria que estou aqui testemunhando esse momento de crescimento da Tabu, porque isso não diz respeito apenas à indústria, mas, gera um impacto positivo em todo o mercado”, destacou Bennon.

Além do presidente José Inácio, participaram do evento os diretores da Asplan, Raimundo Nonato, Oscar Gouveia, Neto Siqueira e Pedro Tavares Campos Neto, além de vários associados que fornecem matéria-prima para a Tabu.

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Fornecedores de cana da Paraíba passarão a contar com uma cooperativa para comprar insumos e produtos a preços mais acessíveis

Comprar insumos e produtos com valores, pelo menos, 10% mais acessíveis que os praticados no mercado. Essa é uma das vantagens que os produtores de cana-de- açúcar paraibanos, ligados a Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), passarão a ter com a criação da Cooperativa dos Associados da Asplan (COASPLAN), que deve começar a operar já a partir de agosto, quando inicia a safra 2019/2020.

De acordo com o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, os associados, incialmente, poderão adquirir os insumos necessários para produção da cana. “Vamos disponibilizar, neste primeiro momento, herbicidas, fertilizantes e defensivos agrícolas, mas, a ideia e expandir, futuramente, o portfólio de produtos incluindo também implementos e máquinas”, destaca o dirigente canavieiro.

Atualmente, a Cooperativa está em vias de formação, definição de estatuto, de quadro de sócios cooperativados, enfim, na fase de estruturação da entidade. A sede administrativa da COASPLAN funcionará, inicialmente, no prédio sede da entidade, no Centro da capital paraibana, mas, as instalações para estoque das mercadorias ainda será definida.

O presidente da Asplan reitera que o grande objetivo da COASPLAN é baratear custos para os associados, permitindo que os investimentos necessários na produção sejam realizados com mais facilidade. “Como vamos comprar os produtos de forma cooperativada, teremos melhores condições de ter preços menores e mais atrativos”, ressalta José Inácio. O presidente da COASPLAN será Fernando Rabelo Filho e o vice-presidente, Pedro Tavares Campos Neto. Para ter acesso a compra, o produtor precisa ser associado da Asplan.

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