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Asplan disponibiliza economista para auxiliar associados a gerenciar melhor seus investimentos, solicitação de crédito e dívidas

cristianoOs cerca de 1.800 produtores de cana-de-açúcar da Paraíba já têm uma gama de serviços oferecidos pela Associação que lhes representa, incluindo assistência social, médica, odontológica, jurídica, técnica, de telefonia e de comunicação e agora passam a contar com um consultor especializado em finanças e gestão empresarial. Desde o mês passado, o economista e pós-graduado em gestão de pessoas, MBA em Finanças Corporativas e Bancárias, gestão empresarial e ainda ex-gerente de um grande banco nacional, Cristiano Aguiar, está disponível para orientar os produtores a melhor gerenciar seus investimentos, buscar crédito e negociar dívidas.

Com experiência de mais de 15 anos trabalhando com crédito rural, o consultor, inicialmente, dará plantões na sede da Asplan, nas segundas e terças-feiras, pela manhã. “Como tenho bastante experiência nessa área de gestão empresarial e de crédito agrícola e a Asplan buscava um suporte para seus associados nestas questões, formalizamos essa parceria, cujo objetivo é dar um suporte na área de finanças aos associados da Asplan”, explica Cristiano, que tem disponibilidade para atender em outros dias. Neste caso, o associado deve fazer um agendamento prévio, no setor administrativo da Asplan.

O diretor tesoureiro da Asplan, Oscar Gouvêa, explica que a entidade já vinha a algum tempo buscando alguém para realizar essa prestação de serviço e que a chegada de Cristiano vai ajudar bastante os associados a melhor gerenciar suas finanças. “A maior parte de nossos associados precisa desta orientação e não poderia pagar uma consultoria para realizar esse serviço que agora será disponibilizado sem custo pela Asplan”, destaca Oscar.

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Estação de Camaratuba se transforma em sala de aula para alunos do SENAR

aula1Os 50 alunos do curso técnico em agronegócio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural- SENAR tiveram uma aula diferente no último dia 02, na Estação Experimental de Camaratuba. Na ocasião, eles visitaram os laboratórios de produção de cotesia flavipes e do fungo metarhizium anisopliae e participaram de aulas práticas, teórica e de oficinas sobre controle biológico. A Estação Experimental de Camaratuba é mantida pela Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan).

Os estudantes foram acompanhados por Roberto Balbino da Silva e a auxiliar de laboratório Oziene Vicente, e puderam acompanhar a produção, levantamento e liberação dos insumos biológicos produzidos nos laboratórios da Estação. “Essas visitas de estudantes, de vários instituições e cursos ligados ao agronegócio, são comuns na Estação  e são enriquecedoras para o currículo, já que os alunos têm a oportunidade de ver a teoria e a prática da produção de insumos biológicos”, explica o Engenheiro Agrônomo e coordenador do Departamento Técnico (DETEC) da Asplan e da Estação, Vamberto Rocha.

Os laboratórios da Estação produzem em larga escala a Cotesia flavipes (Vespas) e o Metarhizium anisopliae (Fungos), e é uma referência no Nordeste na produção destes controladores biológicos  de pragas dos canaviais, tais como a broca-comum (Diatraea spp.) e a cigarrinha da Folha (Mahanarva posticata). A produção da Estação é distribuída gratuitamente para os associados da Asplan e também é vendida a preços acessíveis.
Sobre a Estaçã.

Situada na BR 101, próximo à entrada do município de Mataraca, a Estação Experimental de Camaratuba foi instalada em 1979, através de um convênio entre o já extinto Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA)/Planalsucar e Asplan. Entretanto, desde 1989, a Asplan assumiu a Estação e buscou novos parceiros para dar continuidade às pesquisas que vinham sendo desenvolvidas. A área possui 220 hectares, sendo 80 deles para o cultivo de cana-semente de variedades promissoras e também uma área de plantação destinada à pesquisa agrícola. Os demais 140 hectares constituem área de preservação ambiental, já que a Estação está localizada em meio a uma reserva de Mata Atlântica. No local ainda funciona uma estação meteorológica automatizada que fornece informações sobre velocidade e posição do vento, temperatura, umidade, pressão atmosférica, evaporação, pluviometria, entre outras, que são repassadas para o 3º DISME, em Recife. 

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Paraíba fará estudo pedoclimático para fortalecer políticas públicas voltadas a produção de grãos, cana-de-açúcar e fruticultura

pal01Detalhes do estudo, que deve ser iniciado em sessenta dias, foi dado pelo secretário da SEDAP, Rômulo Montenegro, durante palestra na sede da Asplan, nesta quinta-feira.

O conhecimento das variáveis agroclimáticas de uma região é de fundamental importância para todas as atividades humanas desenvolvidas, principalmente para a agricultura. Foi partindo dessa premissa que o Governo do Estado, através da Secretaria do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca, decidiu fazer um estudo que vai fortalecer as políticas públicas voltadas para o incentivo à produção de grãos e forragens, cana-de-açúcar e abacaxi, nas regiões do Agreste e Mata da Paraíba, com foco em um melhor aproveitamento dos recursos hídricos disponíveis oriundos do Eixo Leste da Transposição, mais especificamente na área de influência do Canal das Vertentes Litorâneas Acauã-Arçagi.

O estudo, que será desenvolvido através da formalização de um Termo entre a SEDAP e a Embrapa Solos, com apoio da Emepa e Emparn, foi o principal tema debatido nesta quinta-feira (07), na Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), durante um evento promovido pelo Departamento Técnico (DETEC) da entidade. O secretário da SEDAP, Rômulo Montenegro fez uma palestra sobre o assunto, auxiliado pelo técnico Danielson Lemos, da SEDAP, e pelo representante da Embrapa, José Coelho Filho.

O evento foi aberto pelo vice-presidente da Associação, Raimundo Nonato, que falou da importância do estudo para um planejamento estratégico das culturas na Paraíba. “Atualmente, nós não dispomos de um estudo de viabilidade pedoclimática e o Governo está de parabéns por essa iniciativa que vai possibilitar o fortalecimento e incentivo à produção”, disse Nonato. Ele explicou ainda as ausências do secretário João Azevedo, que seria o outro palestrante do evento, justificando que ele teve que viajar com o governador para compromissos em Brasília e do presidente da Asplan, Murilo Paraíso, que não pôde comparecer porque tinha feito uma cirurgia odontológica.

O secretário Rômulo Montenegro detalhou como será realizado o estudo, falou sobre sua importância e do grande passo que a Paraíba dará com essa iniciativa,  destacou os avanços que o setor agropecuário paraibano teve nos últimos anos e explicou que a utilização racional das águas da Integração do Velho Chico na PB passa, necessariamente, por esse levantamento. “O estudo vai nos subsidiar a utilizar com mais lógica e racionalidade as águas da Integração numa área potencialmente agrícola de 5.138 km², que pode ser irrigável, que compreende  33 municípios e três cadeias produtivas que serão os grãos, cana-de-açúcar e fruticultura”, disse Rômulo Montenegro. Segundo ele, a expectativa na área de grãos, por exemplo, é passar dos atuais 2 mil hectares de cultivo para 10 mil.

Segundo o secretário, o Termo que formalizará a realização do trabalho deverá ser assinado nos próximos 60 dias e o estudo, que vai fornecer uma radiografia técnica do ambiente, nos aspectos de solo, água, vegetação e clima, numa área de 15.700 hectares de terra, deve demorar cerca de 30 meses para ser concluído. Ele está orçado em R$ 1,6 milhão e serão custeados pela Embrapa, que vai arcar com a maior parte dos custos, ou seja, R$ 975,466 mil com um desembolso do governo estadual, através da SEDAP, de R$ 674,575 mil. “O governo está olhando adiante e investindo no futuro, pois esse trabalho que estamos começando só estará concluído daqui a 30 meses e será, de fato, muito importante para o fortalecimento das políticas públicas voltadas à produção em nosso estado”, finalizou o secretário.

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