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Estação de Camaratuba se transforma em sala de aula para alunos do SENAR

aula1Os 50 alunos do curso técnico em agronegócio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural- SENAR tiveram uma aula diferente no último dia 02, na Estação Experimental de Camaratuba. Na ocasião, eles visitaram os laboratórios de produção de cotesia flavipes e do fungo metarhizium anisopliae e participaram de aulas práticas, teórica e de oficinas sobre controle biológico. A Estação Experimental de Camaratuba é mantida pela Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan).

Os estudantes foram acompanhados por Roberto Balbino da Silva e a auxiliar de laboratório Oziene Vicente, e puderam acompanhar a produção, levantamento e liberação dos insumos biológicos produzidos nos laboratórios da Estação. “Essas visitas de estudantes, de vários instituições e cursos ligados ao agronegócio, são comuns na Estação  e são enriquecedoras para o currículo, já que os alunos têm a oportunidade de ver a teoria e a prática da produção de insumos biológicos”, explica o Engenheiro Agrônomo e coordenador do Departamento Técnico (DETEC) da Asplan e da Estação, Vamberto Rocha.

Os laboratórios da Estação produzem em larga escala a Cotesia flavipes (Vespas) e o Metarhizium anisopliae (Fungos), e é uma referência no Nordeste na produção destes controladores biológicos  de pragas dos canaviais, tais como a broca-comum (Diatraea spp.) e a cigarrinha da Folha (Mahanarva posticata). A produção da Estação é distribuída gratuitamente para os associados da Asplan e também é vendida a preços acessíveis.
Sobre a Estaçã.

Situada na BR 101, próximo à entrada do município de Mataraca, a Estação Experimental de Camaratuba foi instalada em 1979, através de um convênio entre o já extinto Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA)/Planalsucar e Asplan. Entretanto, desde 1989, a Asplan assumiu a Estação e buscou novos parceiros para dar continuidade às pesquisas que vinham sendo desenvolvidas. A área possui 220 hectares, sendo 80 deles para o cultivo de cana-semente de variedades promissoras e também uma área de plantação destinada à pesquisa agrícola. Os demais 140 hectares constituem área de preservação ambiental, já que a Estação está localizada em meio a uma reserva de Mata Atlântica. No local ainda funciona uma estação meteorológica automatizada que fornece informações sobre velocidade e posição do vento, temperatura, umidade, pressão atmosférica, evaporação, pluviometria, entre outras, que são repassadas para o 3º DISME, em Recife. 

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Paraíba fará estudo pedoclimático para fortalecer políticas públicas voltadas a produção de grãos, cana-de-açúcar e fruticultura

pal01Detalhes do estudo, que deve ser iniciado em sessenta dias, foi dado pelo secretário da SEDAP, Rômulo Montenegro, durante palestra na sede da Asplan, nesta quinta-feira.

O conhecimento das variáveis agroclimáticas de uma região é de fundamental importância para todas as atividades humanas desenvolvidas, principalmente para a agricultura. Foi partindo dessa premissa que o Governo do Estado, através da Secretaria do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca, decidiu fazer um estudo que vai fortalecer as políticas públicas voltadas para o incentivo à produção de grãos e forragens, cana-de-açúcar e abacaxi, nas regiões do Agreste e Mata da Paraíba, com foco em um melhor aproveitamento dos recursos hídricos disponíveis oriundos do Eixo Leste da Transposição, mais especificamente na área de influência do Canal das Vertentes Litorâneas Acauã-Arçagi.

O estudo, que será desenvolvido através da formalização de um Termo entre a SEDAP e a Embrapa Solos, com apoio da Emepa e Emparn, foi o principal tema debatido nesta quinta-feira (07), na Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), durante um evento promovido pelo Departamento Técnico (DETEC) da entidade. O secretário da SEDAP, Rômulo Montenegro fez uma palestra sobre o assunto, auxiliado pelo técnico Danielson Lemos, da SEDAP, e pelo representante da Embrapa, José Coelho Filho.

O evento foi aberto pelo vice-presidente da Associação, Raimundo Nonato, que falou da importância do estudo para um planejamento estratégico das culturas na Paraíba. “Atualmente, nós não dispomos de um estudo de viabilidade pedoclimática e o Governo está de parabéns por essa iniciativa que vai possibilitar o fortalecimento e incentivo à produção”, disse Nonato. Ele explicou ainda as ausências do secretário João Azevedo, que seria o outro palestrante do evento, justificando que ele teve que viajar com o governador para compromissos em Brasília e do presidente da Asplan, Murilo Paraíso, que não pôde comparecer porque tinha feito uma cirurgia odontológica.

O secretário Rômulo Montenegro detalhou como será realizado o estudo, falou sobre sua importância e do grande passo que a Paraíba dará com essa iniciativa,  destacou os avanços que o setor agropecuário paraibano teve nos últimos anos e explicou que a utilização racional das águas da Integração do Velho Chico na PB passa, necessariamente, por esse levantamento. “O estudo vai nos subsidiar a utilizar com mais lógica e racionalidade as águas da Integração numa área potencialmente agrícola de 5.138 km², que pode ser irrigável, que compreende  33 municípios e três cadeias produtivas que serão os grãos, cana-de-açúcar e fruticultura”, disse Rômulo Montenegro. Segundo ele, a expectativa na área de grãos, por exemplo, é passar dos atuais 2 mil hectares de cultivo para 10 mil.

Segundo o secretário, o Termo que formalizará a realização do trabalho deverá ser assinado nos próximos 60 dias e o estudo, que vai fornecer uma radiografia técnica do ambiente, nos aspectos de solo, água, vegetação e clima, numa área de 15.700 hectares de terra, deve demorar cerca de 30 meses para ser concluído. Ele está orçado em R$ 1,6 milhão e serão custeados pela Embrapa, que vai arcar com a maior parte dos custos, ou seja, R$ 975,466 mil com um desembolso do governo estadual, através da SEDAP, de R$ 674,575 mil. “O governo está olhando adiante e investindo no futuro, pois esse trabalho que estamos começando só estará concluído daqui a 30 meses e será, de fato, muito importante para o fortalecimento das políticas públicas voltadas à produção em nosso estado”, finalizou o secretário.

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Secretários da Paraíba farão palestra sobre as obras do Canal das Vertentes e estudos agroclimáticos da área

canalEvento, que acontece nesta quinta-feira (07) é promovido pela Asplan e direcionado, prioritariamente, para os plantadores de cana-de-açúcar, mas é aberto ao público
 
A maior obra hídrica da Paraíba já concebida nos últimos 30 anos, o Canal das Vertentes Litorâneas – Acauã-Araçagi, será tema de palestras que acontecem nesta quinta-feira (07), a partir das 10h, no auditório da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan). O secretário de Recursos Hídricos, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia, João de Azevedo Lins Filho será o primeiro palestrante do dia e vai falar sobre “Recursos Hídricos e as Obras do Canal das Vertentes Litorâneas”, em seguida,  o secretário do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca, Rômulo Montenegro, vai abordar o tema “Estudos Agroclimáticos da Área do Canal das Vertentes”. O evento técnico é promovido pela Asplan e voltado, prioritariamente, para os associados da entidade, mas o público interessado pode assistir às exposições e participar.

Também chamada de “Complementar”, o Canal das Vertentes Litorâneas – Acauã-Araçagi, é uma exigência do governo federal para que os municípios possam receber a água que vem do Rio São Francisco. Segundo dados técnicos da obra, quando o Canal estiver pronto,  a água sairá da barragem de Acauã, percorrerá 112 km em canais e abastecerá 38 municípios paraibanos com água para consumo doméstico e para irrigação. A vazão no canal, ainda segundo os estudos técnicos, será de 10m³ por segundo até o Rio Gurinhém e 2,5m³ perto de Camaratuba, já quase no estado do Rio Grande do Norte. Isso é muita água e é um volume que servirá tanto para o consumo doméstico como para irrigar cerca de 15.500 hectares ao longo do Canal, que vai integrar e perenizar as bacias do Rio Gurinhém, do Rio Miriri, do Rio São Salvador, do Rio Mamanguape, do Rio Araçagi e do Rio Camaratuba.

Essa obra, explica o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, é muito importante pois tem o objetivo de fornecer sustentabilidade hídrica a várias bacias que cortam o Vale do Paraíba e o Brejo, locais onde existem plantações de cana-de-açúcar.  “Essa é uma obra de grande relevância, que com certeza vai nos fornecer segurança hídrica e nós queremos saber como ela está, quando poderemos contar com esses recursos, queremos conhecer detalhes do projeto, a  política de uso dessas águas e a demanda de irrigação dos produtores que possuem plantações ao longo do canal, entre outras questões”, afirma, Murilo Paraíso, lembrando que este evento faz parte do ciclo de palestras técnicas mensais promovidas pela Asplan, através do Departamento Técnico (Detec) da entidade.

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