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Produtores de cana do NE participam da Norcana 2015

norcanaSecretário estadual da Agricultura de São Paulo, Arnaldo Jardim, fará abertura do evento e falará sobre políticas agrícolas direcionadas ao setor canavieiro.

É grande a expectativa para a  4ª Norcana, na noite desta segunda-feira (05), na sede da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFPC), no bairro da Imbiribeira, em Recife (PE). O atual secretário estadual da Agricultura de São Paulo, Arnaldo Jardim, falará sobre políticas agrícolas direcionadas ao setor canavieiro. Jardim é deputado federal e já presidiu o Fórum Parlamentar Sucroenergético no Congresso Nacional. Voltada para o pequeno, médio e grande produtor da região Nordeste, a Norcana acontece durante dois dias, com rodadas de negócios a preços diferenciados em produtos, equipamentos, máquinas e veículos agropecuários, além de stands de diversas empresas e fabricantes relacionados.

O presidente e vice-presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso e Raimundo Nonato, respectivamente, e os diretores Oscar Gouvêa e Pedro Jorge Coutinho, foram prestigiar o evento. “Este é um grande evento regional que tem como foco às necessidades do produtor de cana e que se constituiu numa oportunidade de fazer bons negócios ligados a insumos e maquinário, além de nos atualizarmos de um modo geral”, disse o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, parabenizando a iniciativa da AFPC e da COAF.

Além de ir participar da feira, os diretores da Asplan também irão prestigiar o fornecedor de cana paranaense Paulo Leal, presidente da Federação Nacional dos Produtores de Cana (Feplana), que será homenageado com a medalha do Mérito Canavieiro, uma comenda que premia personalidades do setor agroindustrial e do segmento político pelos serviços prestados em defesa da manutenção e fortalecimento da cultura canavieira na Região Nordeste.

Nesta terça-feira (06), a programação da Norcana inclui duas palestras. A primeira, às 14h, sobre ‘Tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas’, com Araken Luiz, e, em seguida, às 15h,  ‘Corte de cana em topografia de alta declividade’, com o consultor, Luiz Cláudio.

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Fertilidade de solo do Nordeste foi tema de palestra realizada na Asplan

emilioProfessor Dr. Emídio Cantídio, da UFRPE, mostrou as vantagens da adubação correta tanto do ponto de vista de desenvolvimento da planta quando de retorno do investimento para o produtor

“Para uma adubação correta, o produtor rural precisa  além de conhecer as deficiências do solo e corrigi-las adequadamente, levando em conta o diagnóstico da acidez. Também é necessário que ele selecione variedades que se adaptem melhor a região”. Essa foi uma das dicas dadas pelo professor Dr. Emídio Cantídio Almeida de Oliveira, do Departamento de Agronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), durante palestra para produtores de cana-de-açúcar, realizada nesta quinta-feira (01), no auditório da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan).

Durante a palestra técnica ‘Fertilidade dos Solos dos tabuleiros costeiros da Paraíba’, Dr. Emídio detalhou várias experiências nutricionais da região, incluído a Paraíba em diversos experimentos e variedades,  em condições de sequeiro e irrigação, que demonstraram a diferença da evolução da planta e, consequentemente, de sua produtividade, quando acontece uma adubação adequada, no tempo certo.

Segundo o especialista, a fertilidade do solo da região Nordeste é normalmente baixa e sempre têm algum tipo de deficiência para corrigir. Nas análises apresentadas, por exemplo, ele enfatizou a deficiência de fósforo como uma das mais frequentes em solos paraibanos., lembrando que ele responde por 57% do crescimento da planta. O professor destacou ainda que é preciso ter especial atenção com o nitrogênio, que é responsável por 90% do crescimento da parte área da planta. Potássio, enxofre, cálcio e magnésio também precisam ser levados em consideração para o bom desenvolvimento da cultura.

O agrônomo Bennon Barreto reforçou as colocações de Dr. Emídio, destacando que é preciso ter especial atenção com os produtos a serem utilizados na correção e adubação do solo. “Às vezes, o produto é excelente, mas colocado em quantidade insuficiente ou desnecessariamente vai prejudicar a lavoura ao invés de contribuir para sua produtividade”, disse ele, lembrando que as questões do solo ‘são um desafio constante para os produtores e que esse desafio é ainda mais na Paraíba por causa das deficiências”. Dr. Dante, agrônomo da destilaria Japungu, por sua vez, ressaltou a relevância dos trabalhos que nos últimos anos tem propiciado ganhos importantes na produtividade da cana-de-açúcar na Paraíba.

O vice-presidente da Asplan, Raimundo Nonato, fez o encerramento do evento, que fez parte de um ciclo de palestras realizado pelo Departamento Técnico da entidade (DETEC), agradecendo a palestra de Dr. Emídio, enaltecendo-a como ‘extremamente esclarecedora e oportuna para melhor orientação dos plantadores de cana da Paraíba’.

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Atuação do MPF em relação è preservação do Rio Gramame reúne várias ações que são desenvolvidas de forma conjunta com a sociedade

atuacao mpfProcurador Federal do Ministério Público, José Godoy Bezerra de Souza, participou de palestra na Asplan e falou sobre a mudança de perspectiva e atuação do órgão

“A preservação do meio ambiente e do Rio Gramame é uma questão econômica, de sobrevivência, não apenas porque é ecologicamente correto, e essa mudança de perspectiva coloca o MPF e os órgãos de proteção ambiental em sintonia com os interesses das atividades econômicas. É preciso preservar para manter uma sociedade viável. Dentro do MPF também mudamos essa perspectiva que não se resume mais a punição, conflito, periculosidade, mas, sobretudo na busca do consenso para juntos preservarmos o Rio que abastece a capital e mais seis cidades da região metropolitana de João Pessoa”, afirmou o procurador regional dos direitos do cidadão do Ministério Público Federal, José Godoy Bezerra de Souza, durante uma palestra na manhã desta quinta-feira (01), no auditório da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan).

Antes da palestra do procurador do MPF, o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, enfatizou que é preciso que a sociedade reconheça que o setor canavieiro avançou muito nos últimos anos em relação ao meio ambiente e respeito à legislação trabalhista. “A visão de que o setor não se adequou aos novos tempos precisa ser revista, a estigmatização que ainda persiste, principalmente, em relação aos usineiros não condiz mais com a realidade de trabalhadores registrados, com disponibilidade de EPIs, atuando dentro das normas legais e também na questão do meio ambiente”, destacou o dirigente da Asplan.

Murilo lembrou ainda que a Asplan, Sindálcool e outras entidades e órgãos, integram o Fórum de Cooperação Técnica que atuara como grupo de preservação do Rio Gramame e também vai custear um projeto de pesquisa desenvolvido pela UFPB, que vai subsidiar as investigações realizadas pelos Ministérios Públicos sobre o despejo de produtos químicos no leito do Rio. O estudo, que vai durar dois anos, também vai analisar a qualidade da água servida em João Pessoa, para verificar se a contaminação detectada no rio também chega às torneiras da capital.

Segundo o procurador José Godoy, que falou sobre o tema ‘O Papel do Ministério Público para Adequação de Forma Sustentável dos Produtores Rurais na Bacia do Rio Gramame, o MPF não vai esperar o estudo ser concluído para agir. “O projeto de recuperação do rio não vai ficar esperando a pesquisa se desenvolver nesses dois anos. Já há trabalhos em execução neste sentido”, disse Godoy, citando o entendimento com empresas para a recuperação, prevenção e compensação por danos ambientais causados ao Rio, as reuniões com gestores municipais para estimulá-los a adotar medidas mais eficazes de combate à poluição, o lançamento do selo de preservação do Rio que será disponibilizado às empresas e entidades que contribuírem com a preservação da Bacia, além da realização do mapeamento das margens do Rio Gramame e todos os seus afluentes. Neste último item, segundo José Godoy, o MPF vai exigir o cumprimento do que estabelece a legislação que determina a preservação 30 metros de matas a partir do leito do Rio e seus afluentes.

 “Dentro dessa perspectiva de diálogo e em relação à preservação das margens do Rio, acordamos com o setor canavieiro que esperaremos a finalização da atual safra, o que ficou acordado para março de 2016, para começarmos a recuperar as margens do Rio e seus afluentes como determina a legislação específica”, disse Godoy, que falou ainda sobre um inquérito de 2007, que apura os níveis de poluição do Rio Gramame e que aponta que os índices identificados estão acima do permitido, inclusive com a identificação de 24 metais pesados.

O presidente da FAEPA, Mário Borba, que também estava presente, externou sua preocupação com o problema da falta de saneamento básico nos municípios que receberão as águas da transposição do Rio São Francisco, no final de 2016, sugerindo que o MPF atua nessa questão. O vice-presidente da Asplan, Raimundo Nonato, elogiou essa nova postura do MPF, reiterou que o diálogo com a sociedade é o caminho mais profícuo em se tratando da preservação do meio ambiente, agradeceu a presença do representante do MPF e reiterou a disposição da Asplan em contribuir com ações que melhorem a preservação da Bacia do Rio Gramame.

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