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18º Seminário da Stab Regional Setentrional terá a participação de representantes da Asplan

nonatoEvento começa hoje (22) e vai até a próxima sexta-feira (25), no Centro de Convenções de Pernambuco

A Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil (STAB/Regional Setentrional) promoverá, a partir desta terça-feira (22) até o dia 25 de abril, o seu 18º Seminário de Cana-de-açúcar. O evento acontecerá no Centro de Convenções de Pernambuco. Na programação, o destaque são as palestras que serão proferidas por agrônomos e consultores sobre perspectivas e desafios da lavoura da cana, irrigação, normas trabalhistas, custos operacionais crescentes e outras novidades sobre maquinários e experiências de usinas. Representando a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) participação do evento o diretor da entidade, Raimundo Nonato e os engenheiros agrônomos da Asplan, Luís Augusto e Vamberto Rocha..

 Hoje (22), no primeiro dia do Seminário, os participantes terão a oportunidade de conhecer as perspectivas e soluções financeiras para o setor sucroenergético, que será tema da primeira palestra do evento, que acontecerá por volta das 16h. A palestra será ministrada por representantes da Food & Agri Research e da Corporate & Structured Finance. Ainda nesse dia, acontecerá o momento das inscrições e uma cerimônia de homenagens. Tudo isso ocorre na parte da tarde, a partir das 14h. Neste dia, embora o evento traga palestras distintas para a área industrial e agrícola, todos os participantes estarão juntos.

Amanhã (23), a programação segue com palestras pela manhã e pela tarde. A primeira apresentação terá início às 8h30, com “Doses de Nitrogênio e lâminas crescentes de irrigação na produtividade da cana planta”, no auditório Beberibe. No restante do dia, para a área agrícola, os participantes continuarão a assistir a palestras técnicas relacionadas à adubação. Já para a área industrial, o dia começa com uma palestra sobre a NR-10 e suas implicações legais e econômicas, no auditório Ribeira. Durante a manhã, o grupo assiste também à palestra sobre avaliação de riscos na fabricação de açúcar. À tarde, todos juntos assistem a uma palestra sobre a evolução dos custos de produção na lavoura da cana brasileira, com foco no Nordeste.

Na sequência do dia 24, para a área agrícola estão reservadas palestras sobre nematoides, melhoramento genético e censo varietal. Já para o grupo da área industrial a organização do Seminário programou palestras sobre o consumo de água no processo da indústria açucareira, produtores alternativos fabricados a partir da cana, dentre outros. na parte da tarde, a área industrial e agrícola se juntarão para assistir às palestras que serão de interesse dos dois segmentos. Elas tratarão de mão-de-obra e do Cadastro Ambiental Rural (CAR).

No último dia de Seminário, na sexta-feira (25), os participantes da área agrícola conhecerão um pouco mais sobre drenagem, corte mecanizado e terão acesso às informações compartilhadas por usinas a respeito de suas experiências de sucesso. Já o grupo industrial assistirá às palestras relacionadas ao mercado livre de energia, instrumentalização de caldeiras e outros avanços na automação. À tarde, novamente, todos juntos assistirão à palestra “perdas e impurezas no processo de colheita da cana-de-açúcar” e acompanharão a mesa redonda sobre corte mecanizado em encostas x qualidade da matéria-prima, que acontecerá a partir das 16h.


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Governo avalia possibilidade de aumentar percentual de álcool na gasolina

murilo mapaO estudo avalia um aumento dos atuais 25% para 27,5%, já a partir de maio

O governo federal está avaliando a possibilidade de aumentar de 25% para 27,5% a mistura de álcool anidro na gasolina, a partir de 1º de maio deste ano. A proposta está sendo avaliada pelo Ministério da Fazenda. Há pouco mais de um ano, o governo autorizou o aumento de 20% para 25%, do álcool na gasolina. Os entendimentos entre os ministros da Agricultura, Neri Geller, e das Minas e Energia, Edison Lobão, estão avançados, segundo fontes ligadas ao governo.

Desde que passou a praticar uma política de preço político para a gasolina — com prejuízos para a Petrobras e o país —, o governo acabou inviabilizando a progressão do etanol da cana e de outras origens. O hidratado (aquele que vai da bomba para o tanque dos carros) é rejeitado pelo consumidor quando o preço passa de 70% do da gasolina. Nos últimos anos, as vendas do biocombustível caíram bruscamente, pela incapacidade do produto de  concorrer com o preço subsidiado do derivado do petróleo.

“É lamentável que depois de criar, em 1975, o Pró-Álcool,  o Brasil chegue à vergonhosa situação atual de comercialização do álcool, um combustível limpo que é produzido da cana-de-açúcar, chegando até a importar álcool dos EUA para suprir a demanda interna”, argumenta o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso. Ele lembra que, recentemente, foi feita uma pesquisa pela empresa Ecofrotas e pela consultoria KPMG que comprova que o etanol é muito mais competitivo do que se propaga. “O etanol, na verdade, apresenta um rendimento médio de 79,52% do desempenho da gasolina, comprovou essa pesquisa, além do que a produção e uso dos biocombustíveis sempre foram uma genuína opção de crescimento sustentável deste país. Então, porque não estimular o seu consumo?”, questiona Murilo, lembrando que o etanol é uma alternativa confiável, mais barata e menos poluente.

O presidente da Asplan torce para que o governo decida favorável a esse aumento. “Com a ampliação do percentual de álcool à gasolina, as indústrias serão incentivadas a produzir mais etanol, serão mais bem remuneradas e, consequentemente, quem fica na ponta da cadeia produtiva, que somos nós, os fornecedores de cana, também seremos beneficiados por causa do melhor equilíbrio do segmento”, finalizou Murilo Paraíso.

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Uso do insumo 2,4-D continua liberado no Brasil

senadora katiaNa cultura canavieira ele é utilizado para combater as ervas daninhas, na fase em que a cana está brotando

A Justiça Federal negou pedido do Ministério Público Federal (MPF) para suspender o uso do herbicida 2,4-D no Brasil. Presente na fórmula de 46 agroquímicos largamente utilizados na agricultura brasileira e mundial, se a suspensão do uso do herbicida tivesse sido aprovada, seria praticamente impossível manter os atuais níveis de produção e produtividade do setor agrícola brasileiro, além de encarecer o custo de produção e o preço final ao consumidor.

De acordo com o engenheiro agrônomo e diretor da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Moraes, o 2,4-D é usado no Brasil há mais de 50 anos e, especificamente, na cultura canavieira ele é utilizado na época da brotação para o combate as ervas daninhas. “Esse herbicida é utilizado para o controle de plantas de folhas largas, quando a cana ainda está brotando. Agora, por exemplo, é o momento de usar o produto já que a cana está pequena e só vai ser colhida lá para setembro, quando começa a safra na Paraíba, com isso temos um intervalo de mais de 100 dias entre a utilização e colheita do produto”, explica José Inácio.

A decisão de não vetar a utilização do 2,4-D foi tomada no último dia 4, pelo Juiz da 14ª Vara da Justiça Federal, em Brasília, Jamil Rosa de Jesus Oliveira. Foi ele quem rejeitou o pedido do MPF para suspender o uso do 2,4-D no combate a diversas pragas que afetam a produção agrícola. A presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e senadora, Kátia Abreu, fez um pronunciamento elogiando a atitude do juiz. “Embora não conheça pessoalmente o magistrado, e nunca o tenha procurado, ele foi preciso e estudou o assunto em detalhes ao proferir sua sentença”, disse ela, lembrando que o insumo é utilizado em mais de 70 países e nunca houve qualquer restrição para sua utilização no combate às  ervas daninhas. 

Os laudos técnicos, continuou a senadora, comprovaram que o herbicida 2,4-D não causa danos aos lençóis freáticos e nem às águas superficiais, e que tampouco existe evidência de que tal fórmula possa provocar algum dano ao meio ambiente ou à saúde humana. A presidente da CNA mostrou que o Juiz, em seu despacho, afirmou que o autor da Ação Civil Pública (o Ministério Público), associou, de maneira equivocada, a fórmula contida no herbicida 2,4-D ao agente laranja (fórmula 2,4,5-T). “Este componente químico nunca foi utilizado pelos produtores agrícolas no Brasil”, finalizou a senadora Kátia Abreu em discurso na tribuna do senado.

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