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Asplan enfatizará temas importantes que envolvem a atividade canavieira durante I Encontro Técnico de Produtores

encontro tecnico prodEvento acontece nesta quarta-feira (05), no auditório da Asplan, em João Pessoa

A Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) realizará, nesta quarta-feira (05), o I Encontro Técnico de Produtores de Cana-de-Açúcar do Estado da Paraíba. O evento, que acontecerá no auditório da Associação a partir das 9h, tem o objetivo de discutir a sustentabilidade da atividade canavieira na Paraíba, bem como a importância da cultura para a economia do Nordeste e do país. Na programação do Encontro estão previstas palestras sobre irrigação, manejo do solo, custos operacionais, bioenergia, melhoramento de variedades, assim como apresentações do perfil do setor sucroalcooleiro da Paraíba e do contexto da atividade no país.

As exposições serão feitas por nomes importantes do setor como Paulo Leal, presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana); Francisco Dutra, pesquisador da Estação Experimental de Carpina/UFRPE); Antônio Rosário, engenheiro agrônomo da Ridesa; Iêdo Teodoro, do professor ligado à Ridesa; Thiago Falcão, engenheiro agrônomo; Ricardo Matos, da RM Florestal; Gilson Moura Filho, engenheiro agrônomo; e Gregório Maranhão, Consultor especialista em questões do setor sucroalcooleiro.

O presidente da Asplan, Murilo Paraíso, que abrirá aos trabalhos no dia, adianta que o evento tem tudo para deixar o produtor ainda mais informado sobre o que se tem feito para melhorar a qualidade da cana plantada na região e o cenário econômico da cultura canavieira.  “Acredito que nossos associados comparecerão em grande número ao evento porque, na oportunidade, eles assistirão a palestras importantes para o desenvolvimento da atividade no nosso estado, que já foi tão castigado com essa última seca”, comenta o dirigente, que dará as boas-vindas aos participantes do evento a partir das 9h.

Às 9h15, o encontro terá início com a palestra Atuação da Feplana no Contexto do Setor Canavieiro (Paulo Leal – Presidente da FEPLANA). Em seguida os participantes assistirão às palestras Importância da Cultura da Cana-de-açúcar para o Nordeste (Dr. Manoel Gregório Maranhão – Consultor, às 9h30; Perfil do Setor Sucroalcooleiro do Estado da Paraíba (Francisco Dutra Melo – Pesquisador da Estação de Experimental de Cana de Açúcar de Carpina/UFRPE), às 10h; Variedades Melhoradas como Fator de Sustentabilidade (Antônio Rosário de Sousa – Engenheiro Agrônomo do PMGCA – RIDESA CECA-UFAL), às 10h30; e às 11h20 acontecerá a palestra Manejo Físico-Químico do Solo (Prof. Gilson Moura Filho – Engenheiro Agrônomo D.sc – RIDESA-CECA-UFAL, solos e nutrição).

Após o almoço, às 13h40, a programação continua com mais três exposições: Uso da Irrigação na Cultura Canavieira (Dr. Professor Iêdo Teodoro – RIDESA-CECA-UFAL, irrigação); RAESA – Custos Operacionais do Sistema de Irrigação (Thiago Falcão – Engenheiro Agrônomo); e Produção de Bioenergia a Partir da Cultura do Eucalipto (Ricardo Matos – RM Florestal). O encerramento do encontro está previsto para às 16h10.

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Banco do Brasil apresenta soluções em crédito para produtores de cana-de-açúcar na sede da Asplan

credito bbProdutores de cana-de-açúcar da Paraíba assistiram uma apresentação do assessor da Superintendência Estadual do Banco do Brasil, Silvânio Alves de Souza, sobre diversas linhas de crédito do banco destinadas ao agronegócio. A palestra, intitulada de Soluções de Crédito do Banco do Brasil para Plantadores de Cana-de-Açúcar, aconteceu, na semana passada, no auditório da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan).

O assessor da Superintendência Estadual do Banco do Brasil deu início à sua palestra mostrando a importância da cultura canavieira na Paraíba. Segundo dados do BB, o estado possui 14 mil hectares de plantação de cana e gera 44 mil empregos diretos e indiretos, sendo também responsável por uma fatia de 4,5% de todo o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS) da Paraíba. “Para mim é importante estar aqui porque não só reforçamos o relacionamento do banco com a classe como também mostramos o que ele pode fazer por vocês”, disse o assessor, lembrando que na Paraíba, cerca de 300 pequenos e médios fornecedores de cana ainda tinham possibilidade de acessar seu crédito no BB.

Linhas de Crédito do BB

Dentre as linhas de crédito apresentadas, estiveram as que se encaixam em linhas de ‘Investimento’ e as que estão inseridas nas linhas de crédito de ‘Custeio’. A primeira trata de financiamentos destinados a tudo aquilo que geralmente perdura para os próximos ciclos da cana-de-açúcar, como tratores, equipamentos, etc. Já os créditos de Custeio são para aquilo que não é durável ou que se consome durante a atividade, ou seja, sementes, tratos culturais e tudo aquilo que se precisa para custear a produção

Entre os financiamentos de Investimento estão o Pronamp, para produtores com renda de no mínimo R$ 800 mil ao ano; o Investimento Tradicional; o BB ABC – para agricultura de baixo carbono; a Compulsória, que serve para a aquisição de bens de capital a capital de giro, inclusive para cooperativas; o Finame Rural; e o Pronaf Alimento, que é para o pequeno produtor com renda de até R$ 160 mil ao ano, com limite de crédito de até R$ 130 mil, sendo os juros de até 2% para as operações de mais de R$ 10 mil.

Já os financiamentos de Custeio, ou seja, para manutenção da cana, existe o Pronamp, com regras que incluem renda bruta anual de R$ 800 mil, com limite de credito de R$ 500 mil e juros de até 5%; o Custeio Tradicional, com limite de crédito de 800 mil e juros de 5,5%; o Pronaf Custeio; e o Agronegócio Giro, com encargos variáveis. “É preciso que o produtor conheça cada uma dessas linhas e veja em qual que melhor se encaixa”, afirmou o assessor da Superintendência Estadual do Banco do Brasil, Silvânio Alves, lembrando que para projetos de investimento (plantio de cana ou renovação do campo), é preciso a apresentação do licenciamento ambiental. Para obter mais informações sobre o assunto, Silvânio recomendou a navegação no site do BB www.bb.com.br/agronegocios.

 Situação difícil

Após a explicação sobre cada uma das linhas de crédito, os produtores presentes tiraram suas dúvidas, mas outros aproveitaram o momento para criticar o descaso do Governo Federal. O pequeno produtor de cana da região de Mataraca (PB), José Alves, por exemplo, foi à palestra porque pensou que fosse sair da apresentação com uma solução para suas dívidas. “A explicação foi boa, mas eu não vou mais pegar crédito. Vim para ver o que eu poderia fazer com minhas dívidas. Não dá para pegar mais dinheiro. estou tentando é renegociar meus débitos”, disse o produtor.

A falta de orientação dos produtores, que não contam com o zoneamento e com o auxílio de instituições de pesquisa, também foi apontada na ocasião. “Não é fácil ser agricultor sem um zoneamento agrícola que diga onde se pode plantar bem. O Banco do Brasil financia, mas não sabe onde a cana ou outras culturas darão certo. Esses financiamentos são fantásticos, mas é preciso de alguém orientando. Se fosse assim, todos nós ficaríamos ricos”, afirmou o produtor Assis Marques, agradecendo as explicações.

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MP que garante pagamento da subvenção econômica do Governo Federal já foi publicada no DOU

dima maisA presidente da República, Dilma Rousseff, autorizou o pagamento do auxílio extraordinário aos produtores de cana-de-açúcar da Região Nordeste que forneceram matéria-prima para as usinas na safra 2011/2012. A autorização faz parte da Medida Provisória (MP) nº 615, publicada na edição do dia 20/05 do Diário Oficial da União. A liberação dos recursos, que consiste no repasse de R$ 12,00 por tonelada de cana, atingindo até 10 mil toneladas por produtor, será realizada ainda em 2013, sendo o pagamento referente à produção entregue às usinas a partir do dia 1° de agosto de 2011. Estima-se que cerca de 21 mil produtores de cana do Nordeste sejam beneficiados com a ação, que não exclui produtores inseridos no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin).

Os recursos, para o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, será de fundamental importância para minimizar os prejuízos e contribuir para que os pequenos produtores paraibanos sobrevivam ao atual período de estiagem, cujas perdas já são percebidas com a redução de quase 30% de suas produções. “A concessão da subvenção aos produtores de cana, independentemente de Cadin é uma ação extremamente importante e significativa para auxiliar os produtores no investimento dos tratos culturais, principalmente aqueles que estão bastante endividados. Isso é importante porque na Paraíba, entre os pequenos produtores, sem dinheiro para investir em projetos de irrigação, a tradição é esperar pela chuva e no momento de estiagem, todos eles ficam prejudicados”, frisou o presidente da Asplan, Murilo Paraíso.

De acordo com a Medida Provisória (MP) nº 615, o Poder Executivo estabelecerá as condições operacionais para a implementação, execução, pagamento, controle e fiscalização da subvenção aos produtores. A previsão, porém, é de que o pagamento seja feito diretamente aos produtores, mediante apresentação da nota fiscal à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), comprovando a venda da cana-de-açúcar às unidades agroindustriais da região nordestina, assim como ocorreu em anos anteriores. O pagamento aos produtores terá início ainda este ano e seguirá até o início de 2014, sendo os recursos concedidos diretamente ao produtor ou por intermédio das cooperativas.

Entenda o caso: valor reajustado

Depois de vetar, no início do mês, a Medida Provisória 587 que liberava o pagamento da subvenção de R$ 10,00 por tonelada de cana entregue às usinas (com limite de até 10 mil toneladas por produtor), a presidente Dilma Rousseff retrocedeu em sua decisão e decidiu liberar a subvenção reajustada (R$ 12,00 por tonelada) à classe produtiva canavieira em função da seca que atingiu a região no último ano. A decisão foi anunciada no último dia 16, pela equipe econômica do governo aos dirigentes da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), em reunião realizada no Ministério da Fazenda, em Brasília. O subsídio foi inserido, portanto, na Medida Provisória 615, publicada no dia 20.

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